2/28/2007


Os ministros das Finanças da União Europeia apoiaram esta terça-feira, em Bruxelas, a estratégia apresentada por Lisboa para corrigir o défice excessivo das contas públicas até 2008.


Os responsáveis pelas Finanças da UE consideraram que o Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) actualizado português é compatível com a correcção da situação de défice excessivo. Condicionado o seu parecer à “aplicação integral e efectiva” das medidas previstas no PEC, os ministros das finanças dos 27 alertaram apenas para os perigos de um crescimento económico inferior ao previsto.Caso o crescimento económico venha a ser inferior ao previsto, o governo português pode ser confrontado com a necessidade de reforçar as medidas previstas no PEC actualizado.O PEC actualizado português aponta como objectivo a intenção de reduzir o défice orçamental de 4,6% do PIB em 2006 para 3,7% em 2007 e 2,6% em 2008, estimando um crescimento da economia portuguesa de 1,8% do PIB em 2007, 2,4% em 2008 e 3,0% em 2009 e 2010.

2/26/2007


A política em Vila Viçosa parece estar cada vez mais engraçada.

Com o quase desaparecimento de um partido que em tempos foi o mais votado, as vida politica em Vila Viçosa parece resumir-se a 2 pólos bem definidos e estruturados. Uma das primeiras deduções que podemos fazer é que a direita, ou melhor, o antigo centro direita, perdeu todo e qualquer lugar no coração do eleitorado. Por outro lado vemos um partido comunista com uma simpatia acima do que é normal pela direita calipolense e os seus apoiantes. A esquerda é sem qualquer dúvida a maior vencedora nos últimos anos, com um aumento significativo em votos, e com o desaparecimento de vereadores de centro direita. Por outro lado este mesmo facto tem prejudicado significativamente o partido socialista, que mesmo ganhando alguns dos votos do PSD, não consegue tantos quantos aqueles que nas últimas eleições o partido comunista conseguiu, em relação aos antigos votantes social democratas. Hoje é evidente o desequilíbrio de uma partido que em tempos foi câmara. Sem ideias e caras novas, sem um apoio das bases que em tempo fizeram a massa populacional do partido, tem perdido ao longo dos últimos 8 e 12 anos muito eleitorado. Mesmo nas disputas distritais do próprio partido as diferenças e brigas calipolense vieram ao de cima, deixando o que chamo das últimas punhaladas à esperança do centro-direita.
Mas também o PP parece estar a sofrer dos problemas do partido nacional. Sempre com uma expressão pequena tem vindo a ganhar o seu lugar, mesmo que ele seja pequeno de entre os calipolenses.
Em relação ao PS, parece que a vontade de ganhar um conjunto de lugares é real. Na tentativa de fazer algo de inovador e moderno, esquecem-se que estão a lutar contra um autêntico dinossauro que com um trabalho visível em termos de imagem e de charme, assim como um bom trabalho social, tem conseguido seduzir os poucos que ainda tinham dúvidas.
Mas hoje também a situação, politica nacional esta curiosa. Com um PP quase morto, com um PSD moribundo e com uma esquerda como é o bloco de esquerda e o CDU a perderem votos, o Eng. Sócrates consegue cada vez mais ser a única esperança realista e lógicas de uns portugueses cada vez mais doidos com a situação.
Por tudo isto estamos curiosos por ver e tentar perceber como irá a politica em Vila Viçosa nos próximos tempos, de realçar do trabalho interactivo que o PS tem feito com o seu blog, por vezes disparando contra alguns que só queremos por Vila Viçosa o que também eles desejam, sem perceberem que um voto é muito, venha ele de onde vier. E que será com palavras que deverão conseguir os restantes que lhes faltam.

Infocalipo

Oscares



A Noite de Martin Scorsese

perder por cinco vezes o Oscar para Melhor Realização, esta madrugada Martin Scorsese conseguiu finalmente o reconhecimento da academia cinematográfica norte-americana. Com a sua última longa-metragem "Entre Inimigos", o realizador norte-americano de 64 anos levou para casa dois Óscares nas categorias de Melhor Realização e Melhor Filme. Recorde-se que Martin Scorsese esteve pela primeira vez nomeado para o Oscar de Melhor Realização em 1981 com "O Touro Enraivecido", sucedendo-se as nomeações para "A Última Tentação de Cristo", "Tudo Bons Rapazes" e, mais recentemente "Gangs de Nova Iorque".Sem grandes surpresas, o título para Melhor Actriz foi atribuído à actriz inglesa Helen Mirren no seu desempenho em "A Rainha". Forest Whitaker conseguiu o galardão de Melhor Actor em "O Último Rei da Escócia". Entre os grandes vencedores destacam-se dois filmes independentes. O road movie "Uma Família à Beira de um Ataque de Nervos" conquistou o prémio para Melhor Argumento Original e ainda, a grande surpresa, o Oscar para Melhor Actor Secundário que coube ao actor veterano Alan Arkin (72 anos). Das seis citações, o conto para adultos "O Labirinto do Fauno" (apresentado no Fantasporto 2007) de Guillermo del Toro conquistou três Óscares, nas categorias de Melhor Direcção Artística, Melhor Fotografia e Melhor Caracterização.A 79ª edição dos prémios da academia de cinema norte-americana tão cedo não deverá ser esquecida por Jennifer Hudson, antiga revelação do programa de talentos "American Idol". Naquele que foi o seu primeiro grande desempenho no grande ecrã, como a temperamental Effie, no musical "Dreamgirls", a cantora e actriz foi considerada a Melhor Actriz Secundária. Destaca-se ainda o Oscar de Melhor Documentário para "Uma Verdade Inconveniente" do ex-vice-presidente americano Al Gore, que aproveitou a presença no Kodak Theater em Los Angeles para lançar novo alerta sobre a necessidade de o mundo resolver a «crise climática».Aquém de todas as expectativas, o grande perdedor da noite foi mesmo "Babel". Com sete nomeações para as tão almejadas estatuetas, a película do mexicano Alejandro Gonzalez Iñarritú arrecadou apenas o Oscar para Melhor Banda Sonora (de Gustavo Santaolalla).Mais informações na página oficial dos Óscares 2007
Infocalipo/aeiou

2/25/2007



Renováveis devem atingir um terço da produção da EDA em 2010

Neste momento, apenas a ilha de São Miguel produz energia geotérmica, através das centrais da Ribeira Grande e Pico Vermelho, mas a EDA está a investir 38 milhões de euros para instalar uma central que vai aproveitar o calor do interior da terra de 12 mega- watts na Terceira.
As energias renováveis deverão representar, dentro de três anos, um terço da produção da eléctrica açoriana (EDA), que prevê efectuar 43 milhões de euros de investimentos durante este ano, anunciou o presidente da empresa.
Em declarações à agência Lusa, Roberto Amaral adiantou que a empresa está a "investir com prioridade" nas energias não poluentes que, em 2006, representavam 16,6% da produção energética na Região, um valor que deverá subir até aos 25,5% este ano.
"Com os investimentos em curso na ilha Terceira, a taxa de penetração das energias renováveis nos Açores passará a ser de 32% em 2010", afirmou Roberto Amaral.
Na estrutura de produção do grupo EDA do último ano, 83,3% correspondeu a energia térmica (75,6% de fuel e 7,7% de gasóleo), 10,7 geotérmica, 3,8 hídrica e 2,1 eólica.
Neste momento, apenas a ilha de São Miguel produz energia geotérmica, através das centrais da Ribeira Grande e Pico Vermelho, mas a EDA está a investir 38 milhões de euros para instalar uma central que vai aproveitar o calor do interior da terra de 12 mega- watts na Terceira, através de uma empresa do grupo.
"Estamos ainda numa fase de prospecção", explicou o responsável da EDA, acrescentando que o primeiro furo, com 1.500 metros de profundidade, já foi concluído e esta semana será feito um segundo.
Roberto Amaral prevê que, em 2010, seja mesmo possível alcançar um ano inteiro de produção de energia não poluente na Terceira, ilha que ficará com uma taxa de penetração de renováveis na ordem dos 40%.
Neste momento, a ilha das Flores é que regista a taxa de penetração de energias renováveis mais elevada, produzindo 52% da energia não poluente, disse.
Apesar dos estudos e investimentos a realizar pela EDA para aumentar a produção de energia hídrica nas Flores, a autonomização eléctrica total, durante os 365 dias do ano, dificilmente será uma realidade.
"Uma autonomia a 100% das Flores vai ser difícil alcançar", reconheceu Roberto Amaral, alegando que, durante o Verão, a retenção da água é mais escassa, por não existir barragens na ilha.
No global, a EDA prevê investir este ano um total de 43 milhões de euros, essencialmente, na melhoria da produção e distribuição da energia térmica pelas nove ilhas açorianas.
As ilhas de São Miguel (oito milhões de euros) e Terceira (8,3 milhões euros) concentram investimentos superiores a 16 milhões de euros, disse.
O presidente do grupo EDA anunciou, ainda, que a nova central termoeléctrica do Corvo, a mais pequena ilha do Arquipélago, onde residem cerca de 400 habitantes, será inaugurada no Verão.
O grupo EDA, que emprega 876 pessoas, é composto por cinco empresas: EEG (responsável pelas energias eólica e hídrica), GEOTERCEIRA, GLOBALEDA, SEGMA e SOGEO (energia geotérmica).
O consórcio liderado pelo grupo açoriano Bensaude foi o vencedor do recente concurso para a reprivatização de 33,92% da eléctrica, que assegurou aos Açores um encaixe de 38 milhões de euros.
O Governo Regional detém 50,1% do capital social da EDA, enquanto que 10% pertence à EDP.
Infocalipo/A



Tarifas das renováveis desincentivam novos investimentos

Cerca de 450 milhões de euros em investimentos podem estar parados só no sector da mini-hídrica, a principal afectada pelo Decreto-Lei nº 33-A/2005, que estabelece o regime de remuneração às energias renováveis.
Em causa está o facto de a legislação reduzir em 20 anos o período de remuneração aos produtores, o que compromete a rentabilidade dos projectos, contestam os operadores do sector, citados pelo jornal Água&Ambiente.
Dois meses depois de ter sido publicado o decreto-lei, a Direcção-Geral de Geologia e Energia decidiu corrigir a fórmula de cálculo das tarifas para as energias renováveis, através da Declaração de Rectificação nº 29/2005 de 15 de Abril.
De imediato os promotores insurgiram-se alegando que a nova fórmula provoca uma redução nas tarifas - numa média de 12 por cento - para os parques electroprodutores a ligar depois de Janeiro de 2008.
Passados dois anos, "nada mudou. O governo não tem estado atento a esta questão", assinala ao jornal Água&Ambiente António Sá da Costa, presidente da Associação Portuguesa de Produtores Independentes de Energia Eléctrica de Fontes Renováveis (Apren), que prossegue negociações com o Ministério da Economia.
"Depois da entrada em vigor do decreto-lei, não houve nenhuma nova mini-hídrica nem vai haver", declara Jorge Viegas, presidente da Hidrocentrais Reunidas. "Ninguém quer investir neste tipo de projectos não pela tarifa, que se manteve mais ou menos a mesma, mas pela limitação da remuneração a 15 anos", explica.
Até então as mini-hídricas beneficiavam de uma tarifa até um prazo máximo de 35 anos. "A questão é que nestes projectos ninguém investe para 15 anos porque são projectos muito pesados», sublinha. A própria Hidrocentrais Reunidas tem actualmente entre mãos um projecto que representaria um investimento de 15 a 20 milhões de euros que «não vai arrancar porque seria já abrangido por este decreto-lei".
No sector fotovoltaico, o descontentamento não é menor. Também aqui a tarifa bonificada foi cingida a um período de 15 anos, mas os promotores alegam que o retorno de um sistema ocorre a partir dos 25 anos. Por isso, dos 20 milhões de euros em projectos de investimento que a SunTechnics tinha pré-contratualizados, nenhum avançou, conta João Carvalho, director-geral da empresa. Uma situação que provocou mesmo dispensa de pessoal na empresa.
Nos dois últimos anos, «pouco temos feito no fotovoltaico apenas projectos de 5 kW de potência. Estamos mais voltados para o solar térmico», admite o responsável.
No caso da biomassa, a revisão da tarifa implicou um aumento da remuneração em 39 por cento, situando-se hoje nos 106 euros/MWh. "É evidente que isto contribuiu para o aumento do interesse nestes projectos. Esta alteração permitiu mesmo lançar o actual concurso para novas centrais", destaca Paulo Pretos dos Santos, director-geral da Sobioen – Soluções de Bioenergia.
A tarifa anterior tornava completamente inviável qualquer projecto. Contudo, a actual ainda não é suficiente face aos valores praticados noutros países, ressalva.

JN/Infocalipo

Tiago Monteiro faz interregno na Fórmula 1, prometendo voltar em 2008

O piloto Tiago Monteiro anunciou esta segunda-feira, através da sua assessoria de imprensa, que não vai competir na Fórmula 1 esta época. O português diz que recebeu várias propostas, mas que as recusou por estas «não reunirem as condições que merecia». Por isso Tiago Monteiro vai «focar-se em competir ao alto nível num campeonato competitivo» e preparar «o regresso à Fórmula 1 em 2008».
O português competiu durante três épocas na Fórmula 1, tendo começado como piloto de testes da Minardi em 2004 e evoluído para piloto de competição da Jordan no ano seguinte, onde aliás conseguiu acabar com recorde de número de provas terminadas para um novato. No ano passado, correu na sucessora da Jordan, a Midland, que este ano se chama Spyker e apostou no holandês Christjan Albers e no alemão Adrian Sutil.


A revelação foi feita pelo actual presidente da direcção, Joaquim Cardoso, durante a última assembleia geral para aprovação do relatório de contas. O responsável diz-se farto das notícias lançadas na Comunicação Social por “covardes sem rosto” e exibiu documentos da direcção de Finanças, que obrigam ao pagamento de 3418 euros de IVA que tinham sido reembolsado à corporação em 2002. Em causa, segundo as Finanças, estão três facturas falsas.

Uma delas, relativa a peças para automóveis, emitida em 26 de Setembro de 2001 por uma empresa que tinha cessado a actividade em 31 de Março de 1998. Outra diz respeito a um equipamento para um pronto-socorro, que tinha sido facturado, mas que não foi fornecido e que por isso o fornecedor emitiu uma nota de crédito incluindo o IVA e que não foi contabilizada nas contas da associação. A terceira factura tem a ver com uma encomenda de 110 relógios, em que o então presidente José Tavares “solicitou, por escrito”, que a mercadoria fosse facturada como fardamentos e outros, para que esta instituição fosse reembolsada do IVA.No entanto, diz o documento das Finanças, embora estes factos “indiciem uma prática fraudulenta por parte da direcção, não são puníveis” criminalmente por a vantagem patrimonial ser inferior a 7500 euros. Mas há uma punição pecuniária, que a actual direcção pagou na passada quarta-feira.Os escândalos que nos últimos meses assolaram os Bombeiros Voluntários de Lourosa já levaram ao despedimento do funcionário da tesouraria, que confessou a emissão de recibos falsos, e à suspensão do bombeiro que denunciou o caso.
CM

2/24/2007



"Num país normal, Sócrates estaria no olho da rua", afirma Jardim

Em entrevista ao semanário "Expresso", o presidente demissionário do Governo Regional da Madeira chamou «tigre de papel» ao primeiro-ministro, acrescentando que «num país normal, Sócrates estaria no olho da rua». Quanto ao motivo da sua demissão apresentada esta semana, Alberto João Jardim, no poder há 30 anos, afirma que o fez para conseguir cumprir o que prometeu aos madeirenses.«Acho chato isto de um gajo fazer promessas e depois não as cumprir», justifica, ameaçando levar para fora das fronteiras as «patifarias do Estado Central» e «denunciando-as» junto da comunidade internacional na altura em que Portugal presidir à União Europeia, na segunda metade deste ano.Recusando «atitudes separatistas», Jardim diz que o governo regional que sair das próximas eleições terá legitimidade para se «dirigir aos governos europeus e às instâncias internacionais para se queixar de uma situação que está a acontecer em Portugal».O assegura o líder regional do PSD acrescenta ainda que compete aos portugueses, «no seu próprio interesse», derrubar o governo socialista de Lisboa nas eleições de 2009, sustentando que «não podem continuar a cantar o fado, a gostar da fatalidade».«Em qualquer país normal em que o primeiro-ministro tivesse mentido aos portugueses como mentiu aqui, estava no olho da rua. Veja como em situação semelhante, ocorrida na Hungria, o sarilho que tem sido só pelo primeiro-ministro ter admitido que também mentiu aos húngaros», compara.Mas Alberto João Jardim não se fica por aqui nos ataque, e afirma que «o senhor Pinto de Sousa conhecido por engenheiro Sócrates tem aquela acutilância e aquela força toda quando vai ao Parlamento, porque ainda ninguém lhe fez frente». E acrescenta: «A partir do dia em que alguns deputados comecem a atirar-se a ele, toda a gente vai perceber que não passa de um tigre de papel».Entretanto, numa outra entrevista, publicada no semanário "Sol", o líder regional do PSD afirma que as próximas eleições regionais antecipadas, que gostaria que fossem em Maio e Junho, serão a sua «última batalha» política.Relativamente ao PSD, aposta na sua vitória nas legislativas de 2009, altura que pretende ver o actual líder social-democrata, Marques Mendes, como primeiro-ministro.
Infocalipo/Lusa


Urgências e Centro de Saúde de Vila Viçosa fecham?

Quando cada vez mais vemos nas notícias espelhadas as politicas socialistas do governo, vemos que a redução de custos a qualquer preço é uma prioridade. A explicação de que com a centralização de serviços, a qualidade aumenta, não tem em consideração o previsível aumento que outros serviços que irão receber as populações dos locais onde foram fechadas as urgências trará e que de forma bem clara a qualidade se irá reduzir bastante.
Mas o que poderemos nós em Vila Viçosa esperar, se Vendas Novas vai fechar e logo a seguir Montemor. Se forem feitas contas iremos ver que estas duas urgências abrangiam mais de 25.000 pessoas, tanto na sua terra como nas localidades mais próximas. O fecho destas urgências provocou que a população irá ficar a mais de 60 km´s de umas urgências, logo a probabilidade de sobreviverem a uma acidente grave, a uma lesão celebral com necessidade de oxigénio ou aos primeiros socorros de um médico, vão se reduzir muitíssimo. Só através da medicina particular, situação que um governo socialista e aos líder locais do PS, deveria preocupar, dado o carácter pouco moral que as suas atitudes de acompanhamento pelos mais desfavorecidos provoca.
Mas o que pensam que virá a seguir?
Pois aqui no espaço de 15 Km´s estão 3 centros de saúde que dão assistência a cerca de 25.000 pessoas, dos quais dois são novos, um destes, nunca saiu do papel por alguma razão…
O que fará a população quando de forma lógica para a politica socialista o centro de saúde de vila viçosa fechar? Os meios de transporte como sabemos são reduzidos, não podemos esquecer que durante o mês de Dezembro, por mais de uma vez os bombeiros forma chamados e demoraram mais de 1 hora. Basta fazer as contas para vermos que esse era o tempo para que uma pequena urgência se torne numa morte.
Em ressume, o que o governo socialista e os seus lideres locais estão a tentar fazer é que o sector privado da medicina, tenha lucros enormes de forma a contribuir também para o crescimento tão necessário do PIB, que o PS precisa. Tal situação mesmo que custe a saúde dos portugueses, tal situação não os preocupa, pois eles só querem um cavaco silva à socialista. Por outro lado esta situação vai contar na hora de escolher uma localidade para morar, pois o que pensa que fará um jovem quando for escolher uma terra para viver? Sem saúde e acesso a ele, para urgências dos filhos e deles próprios, acabarão por optar viver noutras localidades, o que irá provocar certamente uma redução da população nestas localidades.
Mas fico curioso ao pensar o que fará o Partido socialista e os seus lideres locais para evitar essa situação, ou será que o novo Cavaco Silva nem tempo tem para os ouvir?


INFOCALIPO




Urgências/Vendas Novas: Marcha lenta congestiona EN 4


Cerca de quinhentas viaturas congestionaram esta quinta-feira o trânsito, durante uma hora, na Estrada Nacional 4, em Vendas Novas, com uma marcha lenta e buzinão, em protesto contra o encerramento das urgências na cidade.
As cerca de quinhentas viaturas participantes partiram, debaixo de chuva, de dois locais e sentidos diferentes, com uma caravana a arrancar de Bombel, cerca das 17:00, e outra, minutos depois, do parque industrial da cidade, a seis quilómetros de distância.
Cerca das 18:00, as duas caravanas cruzaram-se no centro da cidade e, exibindo bandeiras e faixas negras, concentraram-se junto à Escola Prática de Artilharia (EPA) e dos Paços do Concelho.
A iniciativa partiu do Movimento de Cidadãos Independentes pela Defesa das Urgências no Centro de Saúde de Vendas Novas (MCIVN), como forma de protesto contra a possibilidade de fecho do serviço de urgências.
A manifestação conduziu ao congestionamento do trânsito na EN 4, que liga Lisboa à fronteira com Espanha, tendo os militares da Brigada de Trânsito (BT) da GNR aconselhado os automobilistas a optar pela A-6, tanto em Pegões, como no nó de Vendas Novas.
À semelhança de uma vigília realizada há uma semana, que contou com mais de três mil pessoas, a marcha lenta foi convocada pelo MCIVN depois do relatório final da comissão técnica para a requalificação e redistribuição geográfica da rede de serviços de urgência ter sugerido o fecho das urgências em Vendas Novas.
No entanto, a proposta inicial, que esteve em discussão pública durante os meses de Outubro e Novembro, configurava a criação de um Serviço de Urgência Básica (SUB) em Vendas Novas.
Contudo, o relatório final, apresentado a 1 de Fevereiro, já não prevê um SUB para Vendas Novas, onde as actuais urgências, prestadas pelo Serviço de Atendimento Permanente (SAP), poderão também fechar.
Hoje, a contestação da população regressou às ruas de Vendas Novas e antes do «tiro de partida» para a marcha lenta já António José Neves, de 69 anos, tinha todos os lugares da sua carrinha ocupados e prometia que a «luta» não ia parar.
«Acredito que o povo não vai deixar as urgências fecharem. Se for preciso, trancamos as estradas todas e paramos o comboio. Não vamos deixar passar nada», prometeu.
Os protestos contra o eventual fecho das urgências no centro de saúde, sublinhou, «têm o apoio de toda a população».
«Então, ficamos sem nada, não? Qualquer dia nem Vendas Novas existia», desabafou, perante os comentários de apoio dos restantes ocupantes da viatura, que empunhavam bandeiras negras.
A partida para a marcha lenta automóvel, acompanhada de buzinão, foi feita debaixo de uma forte chuvada e, à porta da Câmara Municipal, os populares aproveitaram para comentar, em jeito de brincadeira, que «a culpa da chuva era do ministro» da Saúde.
«O ministro é que mandou o S. Pedro fazer chover», ironizou um dos habitantes da terra, logo corroborado por outro mais optimista: «Mas não te esqueças, marcha molhada, é marcha abençoada».

Infocalipo / Lusa

2/23/2007

somos um dos mais visitados e lidos de entre os blog´s de Vila Viçosa mas temos memoria


CALLIPOLE - infocalipo tem memória...


Callipole é o título da revista anual de cultura da Câmara Municipal de Vila Viçosa, publicada ininterruptamente desde 1993, com saída habitual no termo de Novembro de cada ano.

Foi criada pelo Dr. Joaquim Torrinha, farmacêutico e conceituado investigador na área da cerâmica popular alentejana e da azulejaria (em ambos os casos com vasta obra histórica produzida) e pelo Dr. Manuel Inácio Pestana, já falecido, antigo bibliotecário da Fundação da Casa de Bragança (Palácio Ducal de Vila Viçosa), colaborador da Câmara Municipal de Vila Viçosa e docente e investigador na área da História, com longa e importante criação publicada em livro, jornais e revistas.Manuel Inácio Pestana conduziu a revista entre os números 2 e 11, após um primeiro número dirigido institucionalmente pelo então vereador da Cultura do Município (mas na realidade supervisionada por MIP e por Joaquim Torrinha). A partir do número 12 passou a ser dirigida por Joaquim Saial.

Callipole apresenta-se no formato livro (número aproximado de 300 páginas) e compreende espaços de História, Artes e Letras, Fotografia e Poesia. Consoante as entregas dos colaboradores, por vezes inclui outras áreas.
Como se preconiza no Estatuto Editorial, tem conquistado colaboradores na vizinha Espanha e em países de língua portuguesa, como o Brasil e Cabo Verde.
Os seus artigos são sempre solicitados e gratuitos. Contudo, isso não a impede de manter uma qualidade já reconhecida, devido a colaborações universitárias portuguesas e estrangeiras ou que, não sendo do meio académico, apresentam o valor necessário para poderem figurar na revista.Com o apoio da entidade que a suporta e de todos aqueles que lhe têm oferecido os resultados do seu labor investigativo, Callipole tem vindo a desempenhar papel de significativo relevo no meio cultural do aro alentejano e nacional.


Pensamentos...


Onde acharei lugar tão apartado


E tão isento em tudo da ventura,


Que, não digo eu de humana criatura,


Mas nem de feras seja frequentado?





Algum bosque medonho e carregado,


Ou selva solitária, triste e escura,


Sem fonte clara ou plácida verdura,


Enfim, lugar conforme a meu cuidado?





Porque ali, nas entranhas dos penedos,


Em vida morto, sepultado em vida,





Me queixe copiosa e livremente;


Que, pois a minha pena é sem medida,





Ali triste serei em dias ledos


E dias tristes me farão contente.





Luís de Camões

2/22/2007

Sábado - dia 24 de Fevereiro, 15H - Universidade de Évora – Sala 115


Workshop
O Alentejo e as políticas de desenvolvimento regional em 2007-2013

Este evento será dedicado ao novo QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional ) 2007-2013 – o conjunto de directivas que irá sustentar as políticas e os fundos estruturais da União Europeia nos próximos anos. Teremos, como prioridades temáticas, compreender a influência que o QREN e as suas medidas terão no Alentejo, conhecer as áreas a apoiar e os mecanismos de gestão e decisão.

Estará connosco o Prof. Paulo Neto, professor na Universidade de Évora e especialista em desenvolvimento regional.

Benfica Ganhou 2 - 1
Braga Ganhou 1 - 0 ao Parma, segue e faz história

Jogo morno e sem uma exibição convincente do Benfica. Muito fraco. Valeu a passagem e os pontos no ranking... Agora passo à análise aos intervenientes: Quim - ESteve lá. Defendeu o que lhe veio à zona. Má saída (de pés?!?) no lance do golo. Léo - O costume. Esteve bem a defender (grande corte no lance que os romenos pediram penalty) e a atacar também esteve muito activo. Luisão - Esteve uns furos abaixo do costume. Falhou a cabecear para golo duas vezes, a defender esteve "aos papéis" no lance do golo adversário. Anderson - Bem a atacar. Enquanto tudo estava de olho em Luisão, fez o golo de modo oportuno. A defender menos mal... não isento de culpas no golo também. Nélson - Uma verdadeira nódoa! Defende mal e ataca pior. Não acerta um passe! Petit - O costume. Bem ao seu estilo limpou o que apareceu nem que seja para a bancada. Katsouranis - Um pouco abaixo da performance habitual. Safou a exibição pelo golo que marcou. Karagounis - Ninguém segura melhor a bola que ele. Precioso a ganhar faltas e a soltar para o ataque. Simão - Abaixo do normal. Falhou o golo de modo infantil chutando contra Lobont. De resto assistiu os dois golos de canto. Miccoli - Dos mais esclarecidos em campo. Pormenores deliciosos de domínio de bola e remate fácil. Merecia melhor serviço. Derlei - Esteve lá? Nada de significativo fez no "onze". Não está integrado. Nuno Gomes - Foi lá passear o cabelo depois de ter ficado no banco merecidamente, no entanto devia ter sido substituído por alguém mais decisivo. Volta Kikin! Paulo Jorge - Mais um que lá foi para "encher chouriços". Nada acrescentou. Beto - Sem comentários... que foi lá fazer o irmão desaparecido do Abel Xavier? (Lol) Mais valia ter colocado o Mantorras... Fernado Santos - A nódoa-mor deste clube! Inventou e mal no escalonamento da equipa. Volta Koeman!!! Quanto à arbitragem acho que esteve bem, fora no ajuizar do fora de jogo. Tirou a Miccoli a hipótese de se isolar duas vezes sem razão aparente... de resto nada a dizer. Venha o PSG que se não passarmos é por culpa própria, visto que não valem nadinha também...

Cumps
Braga ganhou o Parma por 1 - 0 . Obrigado.
Viva o Braga, grande carreira europeia, viva também ao Benfica, e porque não falar também do Porto que provocou dificuldades a uma das maiores equipas do mundo. Podemos não ter uma Liga com a qualidade das outras, podemos não ter os dinheiros que os outros têm, mas temos equipas capazes de demonstrar a esses tubarões europeus que temos qualidade. Muito Obrigado Braga. Viva Portugal.
Infocalipo

E qual é a sua opinião, ou só falam mal dos outros?


POVV

Avaliação Ambiental Estratégica do Alentejo


A Directiva 2001/42/CE, relativa à avaliação dos efeitos de determinados planos e programas no ambiente [Directiva "Avaliação Ambiental Estratégica" (AAE)] foi adoptada em Julho de 2001 estando o seu processo de transposição em curso no caso nacional. A directiva impõe a avaliação ambiental de um grande número de planos e programas previamente à sua aprovação.
O Regulamento (CE) n.º 1083/2006 do Conselho, de 11 de Julho de 2006, que estabelece disposições gerais sobre o Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, o Fundo Social Europeu e o Fundo de Coesão, estabelece que "a acção realizada no âmbito dos fundos deve integrar, a nível nacional e regional, as prioridades da Comunidade a favor do desenvolvimento sustentável, reforçando o crescimento, a competitividade, o emprego e a inclusão social, e protegendo e melhorando a qualidade do ambiente" (artigo 3°). O regulamento também torna claro que "os objectivos dos fundos são perseguidos no quadro do desenvolvimento sustentável e da promoção pela Comunidade do objectivo de proteger e melhorar o ambiente, previsto no artigo 6º do Tratado" (artigo 17º).
A Directiva AAE é aplicável a todos os planos ou programas abrangidos pelo seu âmbito de aplicação, definido nos artigos 2° e 3°. A isenção concedida aos planos e programas no âmbito dos fundos estruturais não abrange o período de programação de 2007-2013 e, quer o Regulamento (CE) n.º 1083/2006, quer o Regulamento (CE) n.º 1698/2005 remetem explicitamente para a necessidade de ter em conta a avaliação do impacto ambiental (AIA) e a legislação AAE nas avaliações a efectuar no âmbito dos fundos10.
Os artigos 2° e 3° da Directiva AAE incluem a realização de uma série de testes para decidir da necessidade de efectuar a AAE de um plano ou programa. O anexo 1 (baseado nas anteriores orientações produzidas pela Comissão) efectua uma análise sintética da forma como esses testes são aplicados aos planos e programas abrangidos pelos fundos comunitários. A conclusão da Comissão é que, no período de programação de 2000-2006, muitos dos planos e programas no âmbito dos fundos estruturais preenchiam os critérios dos artigos 2° e 3° da Directiva AAE e exigiam uma avaliação nos termos da mesma, caso fosse de aplicação no momento da sua elaboração.
Embora, no período de 2007-2013, o Regulamento (CE) n.º 1083/2006 não preveja a avaliação ex-ante dos Quadros de Referência Estratégicos Nacionais, impõe essa obrigação no caso dos Programas Operacionais (n.º 2 do artigo 48°). As obrigações impostas pelo artigo 47º do Regulamento (CE) n.º 1083/2006, que prevê que as avaliações devem ter em conta a legislação comunitária pertinente em matéria de impacto ambiental e de avaliação ambiental estratégica, sublinham que as directivas respectivas devem ser aplicadas sempre que os critérios nelas definidos sejam preenchidos. Atendendo à forma como o âmbito de aplicação da Directiva AAE foi definido e à natureza variável dos planos e programas adoptados a título dos fundos, não é possível afirmar categoricamente com antecedência quais os planos e programas abrangidos, mas em documentos recentes, a Comissão sugere que, no caso dos Programas Operacionais, se realize uma AAE. Os Estados-Membros foram ainda alertados para as obrigações que lhes incumbem por força da Directiva AAE nas orientações para a avaliação ex-ante elaboradas pela Comissão, orientações essas que também indicavam de que forma a AAE podia complementar e integrar a avaliação exante.
No âmbito da preparação do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), e dos Programas Operacionais que o compõem, entendeu-se, seguindo orientações da Comissão Europeia e do Instituto do Ambiente, fazer aplicar as determinações e requisitos da Directiva Europeia 2001/42/CE de 27 de Junho, ao processo de preparação de um conjunto de Programas Operacionais. As opções em matéria de AAE tem a sua expressão no estudo lançado pelos Termos de Referência e Metodologia para Avaliação Ambiental Estratégica das propostas de Programas Operacionais, no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional, QCA IV (2007-2013) e Directiva Europeia 2001/42/CE. Este documento descreve os termos de referência e uma metodologia para avaliação ambiental estratégica (AAE) das propostas de formulação de políticas públicas, definidas no Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN), e que irão executar as prioridades estratégicas nacionais a apresentar, através de Programas Operacionais, para financiamento comunitário no âmbito do próximo período de programação.
Os termos de referência e a metodologia de AAE aplicam-se às propostas dos Programas Operacionais (PO) que executam o QREN, limitando-se apenas aos programas que envolvem uma incidência física e que enquadram futuros projectos enumerados nos Anexos I e II da Directiva 85/337/CE de 27 de Junho, designadamente os: PO Temático Factores de Competitividade; PO Temático Valorização Territorial; cada um dos sete PO regionais financiados pelo FEDER.
No quadro legislativo e das obrigações regulamentares impostas, cada PO deve conter 4 elementos, que serão sub - produtos do exercício AAE em curso, e em particular do respectivo Relatório Ambiental. Estes quatro elementos são: i) resumo dos relatório ambiental; ii) resumo do procedimento AAE, incluindo o procedimento de consulta pública; iii) evidência de como foi tomado em linha de conta o relatório ambiental e os resultados das consultas no processo decisório; iv) elementos relativos ao acompanhamento e avaliação da AAE na implementação do PO.


Infocalipo

2/20/2007


Hotspots


Treze municípios com acesso gratuito à internet


Os munícipes de treze concelhos do distrito de Évora poderão aceder gratuitamente à internet, através dos seus portáteis ou dispositivos móveis, em zonas com internet sem fios (hotspots), disponibilizadas no âmbito do arranque da Rede Regional de Hotspots Évora Distrito Digital/ AMDE (Associação de Municípios do Distrito de Évora), a partir do mês de Outubro.


Vila Viçosa já possui.


A população de Vila Viçosa tem utilizado habitualmente este novo sistema, como se pode verificar habitualemente na praça de Vila Viçosa


Infocalipo

Protocolos com hospitais privados e o municipio de Vila Viçosa

Protocolo entre a Câmara Municipal de Vila Viçosa e o hospital da Misericórdia de Évora.

Enquanto o governo socialista e os seus representantes no Alentejo destroem o sistema de assistência de saúde existente, o presidente do município de Vila Viçosa, procura ajudar a sua população não só através do cartão do idoso, mas também através de protocolos com hospitais privados. Hoje sabemos que a forma de organização do sistema nacional de saúde só prejudica os mais carentes e pobres. É também sabido que isso tem trazido redução de custos, mas a que preço… Um governo socialista, defensor dos mais pobres como eles anunciavam, agora imaginem o que seria uma localidade como a nossa com um governo socialista… Iriam certamente ser reduzidos custos. Mas a que preço…

“Protocolo com a Câmara Municipal de Vila Viçosa
O Hospital da Misericórdia de Évora celebrou no passado dia 29 de Setembro um protocolo com a Câmara Municipal de Vila Viçosa, no âmbito da prestação de cuidados de saúde para os seus funcionários e familiares, beneficiários da ADSE.
Este protocolo visa melhorar as condições de acesso aos funcionários e seus familiares da Câmara Municipal de Vila Viçosa, beneficiários da ADSE, permitindo uma redução dos custos dos cuidados de saúde prestados neste Hospital, aplicando-se genericamente os valores previstos nas tabelas da ADSE.
Para mais informações, por favor contacte o Hospital.”
Infocalipo - R.S.


Paredão junto a parque de campismo destruído pelo mar
Uma derrocada no paredão entre o último esporão e as praias do norte, na Costa de Caparica, colocou hoje em risco o parque de campismo, disse o presidente do Instituto da Água (INAG)



Orlando Borges confirmou que a força do mar provocou «problemas na defesa aderente do local e uma derrocada de pedras na zona do enroncamento (estrutura de pedra que suporta o paredão)».
O INAG tem estado em contacto com a Administração do Parque do Clube de Campismo de Lisboa (CCL), junto de S. João da Caparica, no sentido de avaliar a necessidade de proceder à retirada dos frequentadores e funcionários do parque, apesar de tal não ter sido necessário até agora.
Orlando Borges indicou que o INAG terá «necessariamente de fazer reperfilamento da pedra destruída», pelo menos para prevenir as últimas marés fortes deste Inverno, previstas para o mês de Março.
No entanto, a área afectada hoje não sofrerá nenhuma intervenção de fundo, visto que o INAG considera que as medidas que irão ser tomadas ainda este ano «deverão resolver o problema».
De facto, está previsto para Abril o início do preenchimento e reforço das praias situadas entre os esporões da Costa de Caparica com areia, uma obra que irá «minimizar a agitação marítima de modo a que o mar chegue à costa com tanta energia».
A Lusa contactou o presidente da junta de freguesia da Costa de Caparica que confirmou o início da destruição da defesa aderente esta madrugada.
«O paredão de pedra está completamente destruído e o mar está neste momento a embater no que resta do paredão», disse António Neves à Lusa,


Infocalipo

2/18/2007



A Talha Em BORBA



Antiga casa de vinhos e petiscos aberta agora como restaurante, com ambiente rústico, muito simples, sem janelas, com o chão em parte em tijoleira antiga. As antigas talhas de barro ainda se mantêm nos antigos lugares. À entrada mantém-se o antigo espaço de taberna, onde os velhotes da terra ainda vão beber copos de vinho. Com ambiente e serviço familiar já não fecha em época de vindimas, como anteriormente, quando ainda se colocava o vinho na talha. Entre muitos petiscos e gastronomia alentejana genuína prove: cozido de grão (€8), carne de porco com amêijoas (€9) ou migas com carne de alguidar (€8,50).
Infoexpresso



Jardim vai demitir-se para ser reeleito

Alberto João Jardim vai anunciar a sua demissão na próxima segunda-feira. O Presidente do Governo Regional da Madeira já informou a direcção nacional do PSD do que se irá passar na próxima semana, revela o SOL. A reunião de segunda-feira com os sociais-democratas madeirenses deverá servir a Jardim para informar a sua estratégia política. O objectivo da demissão é a sua reeleição, para um novo mandato, com maioria reforçada.A decisão de Jardim está relacionada com a entrada em vigor da Lei das Finanças Regionais, já promulgada por Cavaco Silva, que retira milhões à Madeira de fundos atribuídos pelo Governo da República. O líder madeirense, que já tinha afirmado não ter condições para cumprir o programa de Governo, explicará que essa é a razão da sua saída.A seguir à reunião de segunda-feira, vai comunicar a sua demissão ao País e depois, a meio da próxima semana, formalizá-la junto do ministro da República. Nos termos legais, este convidará o PSD a apresentar um substituto mas o partido, que tem a maioria absoluta no Parlamento Regional, não vai indicar ninguém para o lugar, forçando a queda do executivo e obrigando a eleições antecipadas na Madeira. Caberá a Cavaco Silva a agendar o acto eleitoral. Jardim será candidato a um novo mandato de quatro anos e reeleito até 2011, já que as regiões autónomas não dispõem de eleições intercalares. O objectivo é sair legitimado do escrutínio, depois de capitalizar o descontentamento dos madeirenses com José Sócrates, devido aos cortes nos fundos.


Infocalipo apoia mais esta iniciativa

7 Maravilhas de Vila Viçosa


É com a maior felicidade, com a maior das honras e o maior dos orgulhos que declaro oficialmente aberta a votação para as 7 Maravilhas de Vila Viçosa.Esta é uma organização do Terras de Mármore que está a ter o apoio do blogues individuais dos autores do Terras de Mármore: A Interpretação do Tempo, Calipole - Vila Viçosa - Princesa do Alentejo, INFOCALIPO, Intervisão, O Restaurador da Independência e Tomar Partido; assim como dos blogues e sites Calipolenses: Daniel Moreira, Grupo Desportivo Bairrense, Neste Meu Alentejo, O Blog de São Romão, O Calipolense Taurino e o Partido Socialista de Vila Viçosa.Contamos também com o apoio oficial da Associação Juvenil Doutor Jardim e do Grupo Desportivo Bairrense, assim como estamos actualmente em contactos com a Câmara Municipal de Vila Viçosa, Junta de Freguesia de Conceição e Junta de Freguesia de São Bartolomeu, tendo-se mostrado bastante interessadas em cooperar connosco.Da lista original de 61 monumentos do Concelho de Vila Viçosa, chegam agora à votação final 21 monumentos. Estão representados Vila Viçosa, Pardais e São Romão, não tendo Bencatel nenhum representante nesta lista final. São 21 monumentos que poderão encontrar detalhadamente na barra lateral deste blogue, clicando em cada um para poderem aceder à sua descrição e às suas imagens. Após ter escolhidos os seus 7 monumentos preferidos, envie um e-mail para orestaurador@gmail.com ou terrasdemarmore@sapo.pt indicando o seu nome, a sua localidade e os 7 monumentos que acha que merecem que sejam consagrados como as 7 Maravilhas de Vila Viçosa. Tarefa dificil, nós sabemos.Cada pessoa poderá apenas votar uma vez, e os resultados das 7 Maravilhas de Vila Viçosa irão ser divulgados no dia 7 de Julho de 2007, em simultâneo com as 7 Novas Maravilhas do Mundo e com as 7 Maravilhas de Portugal. E falando em 7 Maravilhas de Portugal, já votou no Paço Ducal de Vila Viçosa para as 7 Maravilhas de Portugal? Se ainda não o fez, aproveite para votar no site das 7 Maravilhas de Portugal.Iremos também ter mais iniciativas no âmbito das 7 Maravilhas de Vila Viçosa e das 7 Maravilhas de Portugal que iremos divulgar aqui e nos blogues de apoio atempadamente. E todos vós estão desde já convidados a participar!Vila Viçosa terra de tradições, história e património, une-se deste modo à votação do Paço Ducal de Vila Viçosa para as 7 Maravilhas de Portugal. Uma das mais belas vilas de Portugal, fulcral no decorrer da história de Portugal, sendo o Rei Restaurador da Independência, D. João IV, natural de Vila Viçosa, assim como muitas outras personalidades portuguesas como D. Catarina de Bragança, Florbela Espanca, Henrique Pousão, Públia Hortênsia de Castro, Bento de Jesus Caraça, Martim Afonso de Sousa Cristóvão de Brito Pereira, D. Constatino de Bragança, Artur Bívar, Túlio Espanca, Nuno Portas entre muitos outros... Venha até Vila Viçosa e faça o roteiro das Maravilhas de Vila Viçosa, visite os 21 candidatos e depois vote nos 7 candidatos seus preferidos. Verá que não se irá arrepender, pois como se canta em Vila Viçosa "... e não há tenho a certeza, terra com tanta beleza, como tem Vila Viçosa!"Deixo-vos agora a listagem dos 21 finalistas:
Anta dos Apóstolos (Pardais)
Capela Real
Castelo e Torre de Menagem de Vila Viçosa
Convento dos Capuchos
Convento e Igreja da Esperança
Convento e Igreja das Chagas
Convento e Igreja dos Agostinhos
Estação Ferroviária de Vila Viçosa
Estátua Equestre D. João IV
Fonte da Praça (antiga Fonte do Carrascal)
Igreja de Nossa Senhora da Lapa
Igreja de Nossa Senhora da Piedade
Igreja de São Bartolomeu
Paço Ducal de Vila Viçosa
Pelourinho de Vila Viçosa
Ponte Romana
Porta do Nó ou Porta da Vila
Porta dos Nós
Santuário de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa
Tapada Real
Terreiro do PaçoSenhoras e Senhores, os Monumentos estão lançados, podem começar a votar!!!
Postado por O Restaurador em 16:43 2 comentários Links para esta postagem

www.intervisao.blogspot.com previsões semanais da evolução da bolsa portuguesa e mercados internacionais.



Violência urbana, violência e a desordem

A ordem social precisa ser restabelecida. Mas não se pode deixar de pensar nas causas que fomentam a violência, a criminalidade e o banditismo generalizados, que chegam ao nível de acossar o próprio poder do Estado. E a pergunta não pode ser outra: estamos num Estado de Direito? Apesar de um discurso racional falar em ordem e legalidade, o subterrâneo social funciona de outra forma.

Desde a Revolução Francesa se propagou liberdade, igualdade e fraternidade ("liberté", "égalité", "fraternité") e se realizou outra coisa, a saber, a consagração dos valores liberais e burgueses, das práticas políticas e econômicas incapazes de justiça e de uma ciência que, sem ética, atua ao lado do poder. No lugar de paz e ordem, colhe-se guerra e desordem.

O que se percebe, numa leitura retrospectiva, é que tecnologia e violência se uniram, numa associação altamente perigosa e economicamente compensadora, durante o século 20. E a experiência da Segunda Guerra Mundial demonstrou aos vitoriosos o quanto a indústria da violência pode ser lucrativa. Essa associação teve por conseqüência a potencialização ainda maior do papel da violência como meio de coação social, pois o poder (que se instrumentaliza por meio da violência) e a violência (que se reforça pela tecnologia) amplificam ainda mais o vigor humano, que, quase sempre, está voltado para a dominação e para usos políticos bem determinados, conforme leciona Hannah Arendt.

Assim, forma-se um relacionamento amigável entre desenvolvimento econômico e desenvolvimento tecnológico, entre pesquisa científica e corrida pelo domínio de potenciais destrutivos, algo muito amplamente explorado durante o século 20. Afinal, o capitalismo mundial girava, como continua girando, em torno dos grandes feitos militares, a exemplo da Guerra do Iraque, onde são investidos bilhões de dólares mensais. As bombas, os armamentos e as táticas bélicas vêm sendo cultivados e desenvolvidos como parte da própria cultura estabelecida. Trata-se, propriamente, de uma cultura da violência, implementada, racionalizada, treinada e, por isso, aceita.

O duro de admitir é quando ela muda de lado. Quando recaem nas mãos dos terrorismos, ou quando recaem nas mãos do PCC. Quando as armas mudam de mãos, percebe-se o que elas são capazes de fazer!
Seja num conflito armado entre dois Estados, seja numa guerra civil, seja numa ação terrorista, seja na expressão da ganância imperialista de uma potência econômica, ao longo do século 20, a fusão da violência com a tecnologia somente se demonstrou cada vez mais determinante e decisiva, inclusive sempre jogando a favor daqueles que possuem maior poderio econômico para investir em armamentos e mecanismos de policiamento e guerra.

Mais do que nunca, durante todo o século 20, a violência deu mostras de absoluta atrocidade e de infinita capacidade destrutiva (pense-se nas práticas de Auschwitz, pense-se no emprego de armas químicas e bombas atômicas, pense-se no uso de pesticidas desfolhantes no Vietnã, pense-se nas técnicas de tortura da ditadura militar brasileira...) e, ainda que se evoquem fundamentos históricos, motivos raciais, determinismos ambientais, necessidades sociais, fatores econômicos, motivos e estratégias políticas, a violência há de ser compreendida, potencializada ou não pela tecnologia, em se tratando de um mecanismo de amplificação do vigor humano, como algo impassível de justificação.

Nas sociedades contemporâneas, a associação entre violência e tecnologia facilita a cunhagem de um homem-objeto, de acordo com o protótipo moderno do homem controlado-ordenado, ou seja, de um homem que se torna objeto de consumo em face de uma potencialização cada vez maior de transformação da condição humana em condição inumana.
Ora, produzimos esses homens-objeto toda vez que um idoso deixa de ser atendido em um plantão da Previdência Social, a cada vez que uma criança morre por desnutrição, a cada vez que um cidadão tem justiça denegada, a cada vez que se recorre à corrupção do Estado como única forma de "azeitar" o funcionamento da Justiça. Nós só não nos dedicamos a esses temas, mas eles estão aí.

Não é de hoje que experimentamos a sensação de vivermos em uma guerra, ao nível internacional, e muito menos é de hoje que se fala em guerra civil no Brasil por exemplo. O Rio de Janeiro já parou diversas vezes por conta disso.

É certo que toda prática de violência envolve a quebra da dignidade da pessoa humana, seja ela psíquica, seja ela física, seja ela de caráter moral. A violência, como leciona Guilherme Assis de Almeida, em sua tese de doutoramento pela USP, vem entendida como uma ação ou omissão invasiva da esfera de outrem, capaz de gerar prejuízo (moral, físico, psíquico), e é exatamente a exploração dessa esfera da condição humana como prática de domínio e exercício de maceração e domesticação dos corpos que se deve considerar atentatória de todo e qualquer entendimento lúcido acerca dos direitos humanos, sobretudo em nosso contexto de tumulto social.

Crime organizado, corrupção, nepotismo, evasão de divisas, desvios eleitorais, sucateamento do Estado, privatização do público, negligência com causas públicas, crimes fiscais... se querem causas, aí estão. Tudo isso faz parte do samba que enovela e balança, em berço esplêndido, a brasilidade, e, certamente, isso não é de hoje.

Se as causas dos problemas nacionais não são de hoje, também se pode dizer que humanidade e bestialidade já se confundem há um certo tempo, como afirma Habermas. Parece que se vive numa terra alienada de homens, mas habitada por arrogância, estupidez, desatino e irracionalidade. Chegamos tanto a estranhar o outro que no outro vemos o inimigo. O inimigo do PCC, o inimigo burguês, o inimigo imigrante, o inimigo muçulmano, o inimigo sem-terra. O que estamos fazendo de nossa ética?

As experiências do passado, construídas na base da exploração e da injustiça, não deixarão de visitar o cidadão de hoje. Pouco muda na transposição do milênio. A continuidade do passado de explorações e desigualdades se projeta em direção a um futuro corroído em suas entranhas.

A história humana, com suas contradições e vivências, trilhará o sentido dialético que a ela sempre trouxe o sabor amargo do retorno ao passado doloroso, mas que também sempre trouxe o livre frescor da brisa da renovação e do esquecimento.
Está em nossas mãos o poder de mudar o sentido dessa experiência, muito mais do que propalar soluções finais, como pena de morte e outras formas de legitimação da ação irrestrita do Estado. O restabelecimento da ordem social é urgente e necessário, mas a ação imediata não substitui uma ação de fundo que deve penetrar nas entranhas dos problemas socioeconômicos brasileiros.

O Estado de Direito precisa encontrar sua existência prática na vida dos cidadãos, não haja dúvida. Antes, no entanto, é necessário que se pense que a reforma das instituições passa pela reforma das mentalidades e das consciências, bem como das práticas, que as norteiam em suas metas e juízos mais corriqueiros.

Se há algo em que pensar, este algo se chama: justiça.

Eduardo e J.A. (Infocalipo)


Economia funcional.

Muitos pensam que hoje um dos grande problema da sociedade portuguesas, passa pela pouca funcionalidade que a economia portuguesa possui. Uma sociedade cada vez mais burocrática e menos funcional, faz das nossas menos valias, problemas quase secundários, pois como poderemos querer competir com uma União Europeia que cada vez mais acelera a sua velocidade, no caminho de uma economia cada vez mais produtiva e rentável, mesmo que o seu peso tenha aumentado relativamente ao longo dos últimos anos, situação que não sucedeu com Portugal.
Nesta década não iremos conseguir num único ano, um aumento em relação ao crescimento do PIB, idêntico ao da média europeia, tal situação deverá custar-nos mais de 5%, em relação à posição em que começamos a década. Se esta situação não é mais do preocupante então o que poderá ser pensar que se Portugal continuar a trabalhar e organizar-se como o tem feito, nunca poderemos ter um exemplo de sucesso, como os de Espanha e Irlanda, onde reformas profundas mas também formas de pensar diferentes por parte da população, fizeram com que as realidade sociais e económicas passagem a ser diferentes do que eram.
Mas os problemas a ultrapassar não são de modo algum, fáceis de resolver, ainda para mais, porque ao longo dos anos se tem agravado. No que concerne à burocracia, se é verdade que hoje fazer uma empresa, não demora mais do que alguns minutos, não é menos verdade que o conjunto de impostos que sobre elas recaem e a sua complexidade não permite que pequenas e médias empresas possam ter uma vida anual sem que esse não fosse mais um dos factores. A impossibilidade em fornecer ajuda e apoio por parte das repartições de finanças é cada vez mais uma realidade. Assim como outras entidades, como sendo os municípios, ou mesmo as leis de protecção ao trabalhador, que não permitem que numa entidade, quando os seus trabalhadores não cumprem com o seu trabalho, e que para alem disso estão vinculados efectivamente com a entidade em questão, não os possam desvincular sem que para tal os custos desta situação não sejam superiores ao deixar tudo igual.
Em resume, continuamos a querer que um carro velho corra com os carros novos acabados de estriar por toda essa Europa. Não vejo melhor solução do que rezar a nossa senhora de Fátima de modo a conseguirmos junto do divino o que nós não somos capazes de fazer por nós próprios.

Jorge Ferreira

2/07/2007


irmã mais nova da princesa Letícia das Astúrias morreu esta quarta-feira aos 31 anos, em Madrid, por causas ainda desconhecidas, revelou a Casa Real espanhola. Segundo as informações divulgadas, Erika Ortiz Rocasolano foi encontrada morta na sua casa em Vicálcaro na capital espanhola.


A edição online do jornal espanhol ‘El Mundo’ adianta que uma juíza de instrução de Madrid, acompanhada por dois agentes da Polícia Nacional espanhola, chegou esta tarde por volta das 14h40 locais (13h40, em Lisboa) à vivenda da irmã da princesa Letícia, onde já se encontravam inúmeros jornalistas e curiosos. Segundo fontes familiares, a família Ortiz Roscalano já pediu “respeito e prudência” relativamente às notícias do falecimento de Erika.Ainda segundo o 'El Mundo', a mãe da princesa Letícia e de Erika, Paloma Rocasolano, soube da notícia da morte da sua filha quando estava a trabalhar no sindicato de enfermaria (SATSE) de Madrid, tendo abandonado imediatamente o seu local de trabalho. Também o pai de Erika, Jesús Ortiz, havia ido trabalhar normalmente esta manhã, tendo a empresa para a qual trabalha informado apenas que já saiu.De acordo com o jornal digital espanhol ’20 minutos’, que cita fontes próximas da família, Erika Ortiz estava de baixa médica devido a uma forte depressão. Outros meios de comunicação revelam que a imã da princesa das Astúrias tinha pedido dois dias de baixa na empresa onde trabalha.Erika Ortiz Rocasolano tinha uma filha de seis anos do seu antigo casamento com o escultor Antonio Vigo, de quem se separou o ano passado. Licenciada em Belas Artes, a irmã da princesa Letícia trabalhava como colaboradora de uma produtora televisiva.A notícia chocou a Casa Real, tendo o rei Juan Carlos, que se encontra na Alemanha, já sido informado da morte de Erika Ortiz, tal como a rainha Sofia, de visita à Indonésia.


correio

2/04/2007


Factores que influenciam o clima a nível global


O Sol não bilha duma maneira constante. Variações na emissão de energia do Sol já ocorreram no passado, e tiveram efeitos visíveis: a "Pequena Idade do Gelo". Esta alteração climatérica verificou-se entre 1430 e 1850, e não foi um período glaciar; a temperatura caiu apenas 1--2°C. No entanto, esta pequena variação na temperatura foi acompanhada por Invernos rigorosos e tempestades violentas.
Oscilações da Terra em redor do seu eixo, chamados ciclos de Milankovich, provocam variações na órbita terrestre em redor do Sol, que por sua vez alteram a distância entre o Sol e a Terra, são as principais causadoras das eras glaciares. A última era glaciar acabou há cerca de 18 000 anos, e a temperatura global aumentou 6-10°C até este período interglaciar que estamos a viver. E nessa última era glaciar, certas regiões nas latitude altas do hemisfério norte estiveram cobertas com camadas de gelo que podiam atingir 2000 metros de espessura!
Uma vez na Terra, a forma como a energia recebida é devolvida também influencia o clima: se a energia é reflectida, ainda sobre a forma de luz, vai para o espaço; se, no entanto, esta for absorvida e mais tarde irradiada sob a forma de calor, pode voltar ao solo por intermédio do efeito de estufa. Por exemplo, quanto maior for a área de gelo maior a energia luminosa que é reflectida (o gelo é o melhor 'reflector' natural conhecido). Deste modo, as eras glaciares acabam por tornar-se ainda mais frias do que seria de esperar apenas pelos ciclos de Milankovich.
A quantidade de poeiras no ar, determinado pela actividade vulcânica, têm um efeito de arrefecimento, ao não deixar passar raios solares. A quantidade de poeiras no passado pode ser quantizada pelo gelo que envolve bolhas de ar 'presas' no gelo.
O mar acumula o calor que é enviado pelo Sol. As correntes marítimas podem transportar essa energia a grandes distâncias; a alteração da sua direcção e velocidade provoca modificações importantes no clima. O El Niño é disso exemplo: normalmente as correntes do Pacífico arrastam águas de superfície aquecidas pelo Sol para o norte da Austrália; sobre estas águas quentes formam-se nuvens altas de tipo cúmulo, provocando as chuvas as estação húmida do Verão; as águas mais frias, ricas em nutrientes, sobem à superfície ao largo da América do Sul, alimentando enormes cardumes de anchovas. Cada 3-5 anos, em ano de El Niño, os ventos alísios abrandam e as águas quentes ficam na costa da América do Sul. Para a Austrália representa um ano de seca e fogos florestais, para a Bolívia e Peru inundações, e para a indústria pesqueira fome. Um fenómeno mais abrangente que se pensa verificar-se por todo o lado (verifica-se, pelo menos, no inverno no mar da Groenlândia), consiste na 'correia transportadora', descrita há vários anos por Henry Stommel. Este fenómeno consiste na circulação tridimensional do oceano, e não tem só em conta as transferências horizontais descritas acima. As transferências verticais, entre a superfície e as profundezas do oceano, 'renovam' as águas, levando a água da superfície, rica em dióxido de carbono, para o fundo, aumentando assim a capacidade de absorção de dióxido de carbono do mar.
As variações na composição da atmosfera são influentes quando se fala dos gases de estufa. O seu efeito na alteração do clima vai ser tratado com mais detalhe a seguir, mas a maioria dos cientistas estão convictos que a concentração dos gases de estufa é determinante, até porque nos últimos 160 000 anos, as variações da temperatura e dos gases de estufa têm tido uma estreita relação. A concentração dos gases de estufa podem ser medidas através da análise da bolhas de ar presas no gelo.
Estes dados foram obtidos através da análise de gelo no Antárctico. Os diferentes isótopos da água gelam a diferentes temperaturas e rapidez, pelo que a composição do gelo depende da temperatura a que foi formado. É claro que a temperatura do Antárctico não é a do planeta, mas parece que as suas temperaturas variam em simultâneo.
Os efeitos de muitos desses factores são difíceis de quantizar. A análise do gelo antárctico não inclui factores importantes como as correntes marítimas, vapor de água, nuvens e neve, o que representa uma falha… Mas mais importante, que isso, é que este ponto de vista é muito simplista: supõe que para uma certa configuração dos factores que afectam o clima existe só um equilíbrio (supõe, portanto, que o passado não influi), e também que os factores que afectam o clima estão bem definidos.
No entanto, quanto a alterações na temperatura global do planeta, a combinação dos vários factores parece suportar a teoria do aquecimento.


São vários os processos naturais que contribuem para a concentração dos gases de estufa; no entanto, são fenómenos normalmente cíclicos que acabam por ser anular naturalmente. No entanto, a actividade humana começa a ter efeitos no clima, alguns dos quais imprevisíveis. No último século a concentração dos gases de estufa na atmosfera têm vindo a aumentar, retendo mais calor e aquecendo a atmosfera; não é por acaso que este período coincide com o início da revolução industrial. Desde o século XIX a temperatura mundial subiu cerca de 0,6°C. Pode não perecer muito, mas uma era glaciar também não está assim tão longe na escala Celsius; além disso, a não é só o valor mas a também taxa de variação que é alarmante: enquanto que o aquecimento desde a última era glaciar demorou muitos milhares de anos, este aquecimento foi muito mais rápido, e a tendência aponta para um aumento exponencial.
Vapor de águaÉ de produção natural, mas a sua concentração vai aumentar em resposta ao aquecimento global.
Dióxido de carbonoTem um papel importante para os seres vivos: animais expiram-no enquanto que as plantas o absorvem através da fotosíntese. As maiores contribuições para o aumento deste gás de estufa são a queima de combustíveis fósseis (carvão, petróleo, gás natural), e a queima de vastas áreas de floresta (o dióxido de carbono armazenado nas árvores liberta-se, além de que a capacidade da floresta reciclar dióxido de carbono em oxigénio fica fortemente diminuída). Representa 0.03% da atmosfera.
MetanoÉ o maior constituinte do gás natural, e é produzido em grandes quantidades nos sistemas digestivos dos animais ruminantes - por exemplo, vacas: até a domesticação influi na concentração do metano! Até a agricultura dá o seu contributo com os campos de arroz, que se pensa serem os principais produtores de metano de origem humana.A nível molecular, é 20 a 30 vezes mais eficiente a capturar o calor que o dióxido de carbono.
Óxido de azotoTambém conhecido por gás do riso, é produzido naturalmente através da actividade microscópica no solo.As contribuições humanas provêm de fertilizantes, aumento da agricultura, e queima de combustíveis fósseis e floresta.
Clorofluorcarbonetos (CFCs)Mais conhecidos pelos efeitos nefastos na camada de ozono (1 molécula de CFC destrói cerca de 10 000 moléculas de ozono), os CFCs também são gases de estufa.Ao invés dos restantes, estes gases são os únicos gases de estufa de produção exclusivamente humana. São utilizados como refrigeradores em frigoríficos, propulsores e solventes. Pensa-se que todos os CFCs produzidos acabam por subir à atmosfera, e o seu tempo de vida é prolongado; pior que isso, é que este é o gás de estufa mais potente de todos: uma só molécula de CFC retém 20 000 vezes mais calor do que uma molécula de dióxido de carbono.
OzonoEmbora famoso pela sua (venerável) capacidade de filtrar raios ultravioleta, essa sua capacidade não influi na alteração do clima (pelo menos directamente - já que os UV-B matam o fitoplâncton marinho, que absorve grandes quantidades de dióxido de carbono). Quando se encontra a baixa altitude, o ozono nada mais é que um gás de estufa.
Prevê-se que, em meados do século XXI, na ausência de contramedidas, o óxido de azoto aumente 50%, o metano aumente +100% e a concentração de dióxido de carbono tem vindo a aumentar regularmente no último século: - a queima de combustíveis fósseis liberta mais de 40 000 ton. de CO2/min; - a desflorestação dos trópicos liberta o carbono armazenado nas árvores: 700 ton./hectare; - o Brasil e a Colômbia já destruíram cerca de 14% da bacia amazónica. - durante os últimos 100 000 anos a concentração de dióxido de carbono foi de 180-280 partes/milhão. Actualmente situa-se nas 350ppm e em 2030 pode atingir 560ppm. Tal concentração poderá aquecer o planeta 2 a 5°C.


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