9/21/2013

Politica Local


Ai temos mais uma eleição autárquica, este ano bem influenciada com a situação em que Portugal se encontra, não pelo facto financeira, mas como ainda pelo facto de considerar que o povo sabe hoje o que se passa realmente e já não acredita nas promessas ilusionistas. Claro que existem promessas de 50 lugares para trabalho na Câmara Municipal de Vila Viçosa, isto é, os possíveis por isso na realidade não será nem 1, para além dos limites existentes para o efeito, e considerando que os lugares abertos e que serão preenchidos nos próximos meses foi trabalho do atual Presidente e não de quem venha. Continuo ainda assim a ver a falta de preparação de muitos candidatos, que no mínimo nem sabem as contas. Quando alguém se candidata a uma junta de freguesia ou a uma Câmara Municipal, deve de forma básica saber quanto se gastou no ano que passou e quanto se recebeu, deve saber a origem do fundos e onde foram gastos, pois só dessa forma poderá concretamente dizer ás pessoas o que vai fazer diferente. Pessoas já não devem dar votos, mas sim as suas ideias. Assim não tenho dúvidas que o povo ouviu que o CDU continua a ter um papel escrito á frente sem qualquer hipótese de sair do que leva escrito, apresentando às pessoas trabalho quando não o pode garantir, apesar de ser verdade que pelo menos limpar a Vila conseguem, mas será isso que esperamos de um autarca? Também foi notório que o PSD, levou o golpe de misericórdia quando ás perguntas financeiras e orçamentais da Câmara se respondeu com silencio, passando a bola para o 2º da listas, que apesar de formado na área simplesmente como sucede e sempre sucedeu não estava no debate. No mínimo teriam que se ter preparado para isto, para que pelo menos a pessoa, e porque estamos a falar de pessoas, não visse a sua saúde colocada em causa mesmo que fosse apenas por nervosismo e alguma desorientação de um debate que começou logo a correr mal. Já do outro lado, estamos na presença de pessoas que não necessitam de apresentações e muito menos de papéis e folhinhas, a bem ou a mal conhecem o município nas suas diversas contas, conhecem associações, organizações entre diversos organismos que ajudam e contribuir para qualquer bom trabalho de um Presidente Municipal. Claro que a níveis diferentes pelo simples facto de que um tem nas suas costas uma organização onde muitos votos surgem não pela pessoa mas pela bandeira. Já o outro tem que trabalhar e conseguir tudo ás costas de um projeto, de um trabalho a realizar e já ele realizado como voluntário e pelas ideias. Terão certamente resultados diferentes, mas gostaria eu de ver a necessidade de entendimento entre ambos, não só porque significaria que não voltamos ao passado, e porque acho que tal como na Alemanha, a governação deveria sempre ser feita por coligações. 

7/14/2013

Alguém sabe como isto funciona?

Portugal, tal como os restantes países do mundo, ou na sua maioria, necessita de financiamento para poder realizar projetos e investir em infraestruturas que acreditam ser necessárias para o seu crescimento. Tudo começa por aqui, e se assim fosse, acreditando que esses empréstimos teriam um crescimento no impacto do PIB poderíamos e deveríamos ter um impacto suficiente de modo a que o empréstimo inicial se pagasse por ele próprio, é esse o fundamento do negócio e a base de empréstimo do investidor. O mercado está cheio de investidores, que são na sua maioria institucionais, isto é, Bancos que através dos seus fundos de investimento investem nos mercados, mas que obviamente são constituídos por investidores particulares e novamente institucionais onde surgem não só Bancos mas inclusive países que muitas vezes pelos seus fundos de pensões apostam num retorno que lhes permita crescer de modo sustentável mas sempre procurando um incremento de rentabilidade. O investidor procura o maior retorno, sempre com um risco aceitável, e ai é onde entramos nós Portugal, terra das bananas, onde a incerteza e insegurança espelhada pelos nossos jornais e vistos por todos os grandes noticiários do mundo e jornalistas que sem procurarem as razões apenas apresentam os factos, que quanto mais inflamáveis forem melhor… Greve Geral… Manifestações na rua… demissão de ministros… fuga das responsabilidades de partidos que assinaram acordos com o FMI… Tribunais Constitucionais que mandam mais que os próprios governantes eleitos… Em resume dão cabo da nossa reputação. Mas nós continuamos confiantes, que apesar de não equilibramos a diferença de 10 mil milhões de euros entre o que recebemos e gastamos ao nível do nosso estado, ainda poderemos de alguma forma, que nenhum partido conseguiu ainda descobrir, convencer os investidores, os gestores dos fundos que estudaram durante anos e anos que a incerteza e a insegurança se torna na realidade na mais forte das certezas quando é realmente ignorada. Portugal está num beco sem saída, não por aquilo que teria que fazer mas essencialmente por aquilo que já deveria ter feito e ainda não o fez, devido aos sindicatos, devido aos políticos e a uma esquerda que consegue estranhamente manipular órgãos políticos como assembleia da republica, dando mais uma vez mostra aos investidores que não há nada intocável em Portugal a não serem os direitos dos trabalhadores públicos, que estranhamente não entendem que uma 2º hipoteca sobre Portugal só terá desta vez um alvo, eles…

5/31/2013

Crise? Muita de realismo!

A crise tem afetado muitos portugueses nos últimos 5 anos, com um crescimento significativo nos últimos 2 anos. Poderíamos associar várias razões, e em quase todas as razões será realistas e verdadeiras, mas quanto mais choramos menos fazemos apesar do chapéu não servir a todos serão muitos os que se enquadram neste aspeto.
Apesar da crise a venda de telemóveis de última geração DUPLICOU em 2012, sim as palavras são fáceis de dizer e acredito que tenha sido obra para isso suceder num ano de crise e de tantos cortes, talvez tenha ido aqui Vítor Gaspar inspirar-se para continuar a cortar em 2013.
 Mas não ficaríamos por aqui, se é verdade que no caso dos telemóveis qualquer anda com um destes equipamentos de 200€, já não será o mesmo relativo a carros Top de Gama, onde no mesmo ano houve um significativo aumento. Será claro e percetível a razão do aumento de impostos gradual, isto é, quanto mais ganha mais impostos paga o que mostra justiça social e mesmo com um significativo incremento não se deixa de gastar mais de 35.000€ num carro.
 Mas não teríamos razões de sorrir, sem antes falar de férias, que apesar de não ter nada a ver com o seguinte dado, poderá contribuir também para o aumento de viagens de aviões para o dobro desde 2000, considerando apenas cidadãos portugueses. Aqui ainda temos que referir que os destinos turísticos foram de longe os que mais aumentaram, em resume, lá vão os bons anos de viagens de 5 e 6 horas caminho do Algarve, levando a família toda farnel para 7 dias numa minúscula que era nas despesas dividida pela família toda.
É verdade que muitos estão a passar por dificuldades e mesmo que o numero de pessoas a viver abaixo do linear da pobreza tenha aumentado, existem muitos deles pouco remediados, pois sem duvida que o OLX seria um destino crucial para vender alguns equipamentos que muitos tem acima das suas possibilidades, mas a verdade é que isso não sucede.  Quando vejo desempregados a comer de apoios sociais e ao mesmo tempo a serem detentores de equipamentos de telemóvel de valor superior a 14 dias de trabalho para quem recebe o ordenado mínimo, talvez algo esteja errado ao nível das prioridades…

Ainda assim e como referi, são muitos os que verdadeiramente estão em dificuldades, por isso, amanhã mais uma vez vou voltar a contribuir com comida para o Banco Alimentar, mas não deixando de referir que os centros de emprego em vez de fazerem cursos para passar o tempo aos desempregados, deveriam subsidiar a sua atividade em sectores que necessitam de tanta mão-de-obra como a agricultura. 

5/28/2013


Feira Medieval em Vila Viçosa


No segundo ano deste evento em Vila Viçosa, desta com bom tempo e todas as condições necessárias para o aproveitamento de um espaço único e que foi ao longo dos anos um dos maiores tesouros deixados pelos nossos antepassados.
Este fim-de-semana apenas veio confirmar que Vila Viçosa caso aproveite desta forma os espaços, o património, a história e a cultura existente em cada um das pedras existentes na calçada, seremos capazes de reforçar uma fonte de receita de todo necessária para o desenvolvimento económico, cultural social de Vila Viçosa. Voltei a ver a maioria das associações locais a poderem participar de forma muito contributiva, e mesmo a rentabilizar um fim-de-semana que para algumas lhes reforçou a sua situação financeira, ao ponto de sustentar muitas das suas atividades para o longo de 2013. Como um amigo me comentou e muito bem, esta poderia ser uma forma de evitar que o município tivesse que anualmente transferir para a associações locais montantes financeiros que poderiam ter outro destino. Assim vi neste evento uma mostra daquilo que o poder local é capaz de fazer, desde que aberto às ideias exteriores das suas cores políticas e capaz de dialogar com todas as partes.
Não podemos nunca esquecer que o investimento de recuperação que a Casa de Bragança tem feito em todo o património local, e inclusive apoiado outras instituições a fazer recuperação do património que é hoje único e insubstituível. Vi ainda sobre esta tão grande instituição uma abertura e dinâmica que tão necessária é para o sucesso de uma Vila Viçosa histórica e de elevada riqueza. Ao ver o ano preparado pela Casa de Bragança ao nível de eventos, vejo sem dúvida aposta significativa que é feita em Vila Viçosa, e no seu saudável e sustentável crescimento cultural, social mas também económico, atendendo ao contributo único e significativo. É ainda aqui importante continuar a ter uma relação entre o poder local e o representante maior desta instituição, e que poderia estar em causa depois das eleições autárquicas, pois não se trata de um grupo de fascistas numa instituição feita pelo ditador Salazar, mas uma muito nobre Casa fundada por um homem que sempre pretendeu salvaguardar o património que a família de Bragança outro hora deixou por estas terras. É por isso ainda aqui um fator a ter em consideração para o futuro sustentável de Vila Viçosa.  

5/27/2013


Ó Portugal terás saídas?

Já lá vão mais de 2 anos de governo, de uma verdadeira AD com a proteção de um Presidente Social Democrático e uma maioria parlamentar. Também passou algum tempo desde o início da crise financeira de 2008 nos EUA mas que muito devido ao excessivo endividamento dos países do sul do EURO rapidamente se alastrou á Europa. Hoje não posso deixar de reconhecer mérito ao trabalho de Passos Coelho e das suas escolhas governamentais para gerir as pastas das finanças, economia, saúde e mesmo educação, onde desde o princípio saberíamos que ou por vias de cortes fundamentais ou derivado ao relevo e impacto no OE teriam um árduo trabalho e influência. Mas também muito correu mal, onde o jogo de interesses de alguns pilares do PSD ou mesmo as pragmáticas opções de intervenção de Paulo Porta, trouxe em mais de uma vez dificuldades a um trabalho que só por si seria e é difícil.
O PS deixou o país de rastos é verdade, principalmente pelas opções politicas adotadas, mas também porque erradamente seguiram indicações de contraciclo instruídas pela União Europeia em 2008, recordo que grande parte do défice e divida pública surgiu nos últimos 2 anos de governo, e apesar de responsabilidades partidárias a UE não soube de modo algum gerir este processo na adoção de uma politica comum que permitisse uma estagnação pragmática do arrastamento da crise iniciada ali bem ao lado nos EUA. Mas sabemos e teremos que compreender que o PS é e será sempre uma das soluções do problema e não só sinônimo de erros e despesismo. Hoje não vejo realmente uma politica social virada para os mais pobres, nem um ajustamento rápido entre regimes sociais que beneficiam alguns em prol de outros, mas que sem qualquer dúvida seriam base sustentável para uma redistribuição mais igualitária dos rendimentos e recursos disponíveis na economia e que o PSD/CDS não tem tido capacidade de por em prática. A solução terá sempre que passar pelo PS no acerto e atualização de diplomas e matérias como a Constituição, planos sobre pilares de base do Orçamento de Estado de períodos superiores a 1 ano, que permitiriam seguramente um maior chamamento do investimento privado e estrangeiro que não só são sinônimo.
Portugal continua a ser um partido de pouca inovação, mas principalmente de pouco entendimento politico. Hoje sei que em 2015 o PS será sem qualquer dúvida governo, não só pela insatisfação do povo, mas porque o PSD agora como sempre nunca soube utilizar as suas mais valias intelectuais de forma honesta e fiel, sendo sinónimo disso a inexistência de apoios ao ministro das finanças e economia, que tem tido dentro do PPD-PSD um dos maiores críticos. Até Ferreira Leite, mulher que avisara sobre esta situação, opta hoje por criticar apenas ilustrando as opções erradas apesar de irem ao encontro dos pilares que defendia. Não vejo ainda assim, em todos os anos de governos socialistas, uma tão grande vontade do partido do poder em colocar no governo novamente os adversários. 

5/25/2013

Os campeões também perdem.

4/21/2013


Portugal e os seus falidos Municípios.

Aqui está um problema que não vejo compreensão por parte de ninguém e onde está uma grande parte de responsabilidade da situação actual, seja pela imprudência ao nível dos gastos ou do pessoal. No inicio do mandata de Passos Coelho o governo anunciou a pretensão de reduzir os municípios derivado da necessidade de reduzir gastos com pessoal, na concentração de serviços próximos entre si em distancias pequenas como por exemplo num raio de 5km´s. Estranhamente, e mais uma vez, foram as bases do PSD e os seus presidentes de câmara desse mesmo partido que voltaram a inviabilizar uma das necessidades de reestruturação estrutural que Portugal necessita ao nível da organização do território.
Foram muitas as vozes inicialmente que baixinho apontaram o dedo ao governo, mas rapidamente em poucos dias e depois dos lambe botas partidários se aperceberam que os pesos pesados estariam interessados, sabemos deus porque!, da manutenção da situação organizativa de Portugal, carregaram a perseguição ao governo e a destruição com ameaças de uma que seria um pilar das reformas.   
Portugal perdeu uma das mais importantes oportunidades de reestruturar um dos pilares da democracia de forma a que o serviço à população não sofresse qualquer alteração, mas onde a redução dos custos do governo permitiria entre outras coisas o ajustamento para baixo dos impostos.
Vila Viçosa sem Município! E porque não? Apesar de não ser essa a opção e sim ao nível de outros municípios onde a população é menor a 5.000 habitantes. Mas teríamos que estar preparados para essa mesma aceitação de mudanças apenas para a salvação de Portugal.    


Austeridade de um gordo.




Quando olhamos para uma pessoa obesa, a primeira imagem que nos vem logo á cabeça, é a sua postura insaciável junto de uma mesa cheia de comida. Quando olhamos para a nossa actual situação econômica de Portugal e da Europa, pensamos logo no desperdício insaciável que os governos fizeram para chegarmos a um monstruoso numero de 200 mil milhões de euros de divida, e o gasto excessivo com despesas incontroláveis e apenas para beneficiar alguns protagonistas da economia.
Sem dúvida que não deveremos estar errados na nossa primeira análise á pessoa obesa, mas se a isso juntarmos a falta de exercício, as escolhas erradas ao nível alimentar teremos certamente mais 50% das causas desta obesidade mórbida. Com o estado sucede o mesmo, o que ao longo dos anos foi sendo feito foi uma má escolha dos dinheiros públicos, e uma falta de exercício dos mercados económicos e seus agentes. Esta situação chegou ao ponto da economia ter entrado numa espiral recessiva não pela austeridade imposta pelo governo mas sim pelo facto do estado ter deixado de se endividar para com obras públicas sem sustentabilidade criar crescimento nunca sustentável do PIB podendo assim comunicar no final de cada ano valores irrealistas e insustentáveis. 
Quando o obeso recorre ao médico, este dá-lhe várias hipóteses clinicas, mas que pelo risco antes de qualquer intervenção o obriga a alteração do seu estilo de vida, recorrendo a dietas efetuadas por um nutricionista, com exercício físico e num cuidadoso acompanhamento medico e de profissionais. Ao estado apenas lhe foram dadas duas hipóteses para sair do endividamento que todos os portugueses permitiram aos seus governantes. 
A primeira passa por uma ajuda monetária de liquidez financeira de modo a não necessitamos de financiamento dos mercados, procurando-se que nesse período o estado possa reajustar a sua estrutura orgânica de modo a poder reduzir os seus gastos a valores menores á sua despesa. Nesta opção o estado não só demonstra a sua capacidade de reajuste como ainda demonstra aos mercados que estará capaz de voltar á vida financeira dos mercados muito mais atlético, desportivo e com uma mente de vencedor. Aqui o estado tem que reduzir as despesas que são por todos os clientes habituais considerados como impensáveis, mudar a sua estrutura social e conseguir convencer a sua população de que não somos nem seremos um país sustentável se não for garantida a sustentabilidade das nossas despesas como nação.
A segunda opção, passa pela reestruturação da divida, o perdão da parte do endividamento que nos estrangula, nas minhas contas na ordem dos 100 mil milhões tal como aprovado e por nós assinado no tratado de Maastricht. Esta opção seria sem duvida a mais fácil, mas o caminho seria o da Grécia, em que o ajustamento teria que ser idêntico ou pior pelo simples facto de que os mercados não voltariam a emprestar a um país que tal como o recente passado diria que não é capaz de pagar os seus compromissos. Neste caso estarei certo que só depois de 50 anos poderíamos voltar a ser vistos de forma diferente e que sem qualquer dúvida o financiamento dos mercados seria muito pouco ou quase nenhum mesmo passados esses anos todos. Teríamos que sair inevitavelmente do euro o que provocaria um processo inflacionista e recessivo muito pior do que aquele pelo qual estamos a passar, com mais fome e muito maior decadência da nossa economia. 
Não tenho por isso dúvidas do caminho difícil que Passos Colho adoptou, mas sei que outro seria muito mais difícil e sem volta atrás.

Portugal possui um problema profundo estrutural da forma como o estado está formado e constituído  no entanto, essa mesma situação criou um problema de habituação do nosso povo, que passou a ver no estado mais  obrigações do que deveres do cidadão para com ela. Esta situação criou pensamentos, hábitos e posturas que levaram Portugal a esta situação, difícil de recuperar atendendo ao facto do paciente apesar de saber que a manutenção desta postura levará á morta, ele prefere acreditar na possibilidade de 1% de manutenção de tudo igual mesmo correndo os riscos, antes mesmo de ter de alterar tudo, aceitando as consequências que anos e anos trouxeram. Apesar disso, acredito que temos o homem certo no lugar e no tempo certo que nos permitirá sair desta profunda crise ideológica e social.

12/15/2012




PORTUGAL ÁS TORTAS


O incrível continua a suceder neste canto da europa. Foi esta semana uma noticia que passou ao lado de toda a gente sem comentários e talvez não teve mais de 10 minutos globais em todos os jornais, quando deveria ter tido pelo menos horas de assunto e exposição. O Tribunal Constitucional chumbou a lei que criminalizava o enriquecimento ilicito. Depois de muito pensar no assunto, só posso concluir que existem interesses neste chumbo por parte dos juízes, que talvez vissem os seus direitos violados ou talvez algo lhes tenha passado pela cabeça para querer que aqueles que ganham fortunas de forma ilícita, e ai englobamos o mundo das drogas, da fuga aos impostos, das chantagens para com pessoas honestas, ou actos como sucedem em algum instituições publicas onde os arquitectos enriquece ou demonstram capacidades financeiras que os seus vencimentos não justificam de forma alguma o seu património e enriquecimento. Eu que todo o dinheiro que ganho vai á folha e sobre ele recai diversos impostos, não compreendo como alguém na mesma situação poderia não querer esta lei como parte importante das nossas leis! E surpreende-me que os ricos tenham tanto medo que os pobres possam ter os mesmo direitos do que esses.

Portugal tem uma estrutura política que ao longo dos anos não só não conseguiu destruir os interesses escuros que dentro de alguns partidos foram ganhando o poder necessário para se tornarem influentes e conseguirem atingir os seus objectivos, como ainda criaram uma teia institucional que permitia chegar aos mais pequenos para que de forma discreta nada escapasse ao verdadeiro interesse pessoal desses grupos. Vimos um conjunto de políticos transferirem para meia dúzia de famílias e suas empresas fortunas do estado, que hoje nos colocaram numa situação de miséria por necessitamos desses milhares de milhões para sustentar a nossa democracia, mas que sem qualquer pudor asseguraram de forma bem sustentável a reforma desses mesmos políticos e suas famílias. Não tenho duvida que esta será a democracia que Mário Soares, Álvaro Cunhal e outros idealizaram, mas será esta a democracia que Sá Carneiro sonhou? Será esta a democracia que os trabalhadores de punho em alto queriam? Talvez o caminho tenha saído um pouco ao lado.

Não posso por isso esquecer o inicio do texto. Votaram os Sr. Juizes do TC contra a lei que criminaliza os enriquecimentos ilícitos. O mesmo enriquecimento que não foi visto no antigo regime com Salazar! O mesmo enriquecimento que levou várias famílias a fugirem para o estrangeiro em 1940, 1945, 1950, 1955… e que os trouxe a todos em 1974, porque? Serão essas caras diferentes daquelas que comandaram durante 30 anos o nosso Portugal? Está na hora…

9/19/2011


Os buracos orçamentais sucedem-se e o custo para o contribuinte aumenta.

Todos nós já nos apercebemos que independentemente do tamanho do buraco orçamental o Governo vai garantir que ficamos dentro das metas definidas com o FMI e UE. Também todos já nos apercebemos que os cortes apesar de muito desejados, não só não são possíveis em curto espaço, como politicamente são muito complicados, o que levará a grandes incrementos na rubrica das receitas, não só para conseguirem tapar buracos como os do Arquipélago da Madeira, como das empresas publico-privadas que tinhas as suas dívidas fora do orçamento geral do estado.

Os Portugueses podem contar com aumentos na Luz, no imposto sobre os combustíveis, no IVA, no IRS, em tudo aquilo em que o estado já tarifa, os montantes irão significativamente aumentar. Os Portugueses por sua vez, irão defender-se da melhor forma que podem, com compras em Espanha, com Fuga ao imposto seja ele ao nível do IVA ou de outros custos largamente injustos. Essa atitude levará a que a máquina do Estado consiga receber menos do que era previsto.

A situação não só é complicada como difícil de digerir, pois quando o povo tem fome muitas vezes o povo torna-se irracional.

Durante anos para conseguirmos incrementar a divida publica, criamos mecanismos que nos permitiram colocar de fora do Orçamento de Estado e logo enganar as entidades estrangeiras quanto ao vínculo dessa divida ao Estado Português. As empresas Publico-Privadas tinham um regime jurídico que em alguns casos lhes permitia ficar de fora das contas anuais de divida do Estado Português, quase o mesmo que a Madeira e os Açores, que tem poder para junto da Banca se endividar sem a necessidade de prévia aprovação das Fianças. Como poderá ser controlável este tipo de situações quando que está por detrás das políticas orçamentais são políticos que sabem que o seu período de governo é de no máximo 8 anos e tem que garantir uma futura reforma que lhes permita assegurar durante os seguintes 30 anos sem muitas preocupações financeiras.


Mas e o povo que diz?


E o que faremos quando o povo deixar de ter acesso a cuidados de saúde básicos?

O que fará a maioria da população que faz parte do povo com rendimentos inferiores a 600€

E o que faremos quando o povo deixar de ter produtos dados como essenciais no cabaz de produtos básicos? Passando a 23% de IVA!

O que fará a maioria da população que faz parte do povo com rendimentos inferiores a 600€

O que fará a maioria da população que deixe de poder comprar pão à taxa base de IVA?

O que fará a maioria da população que faz parte do povo com rendimentos inferiores a 600€


Em resume, estaremos medicar o paciente de tal forma que a sua morte poderá ser uma consequência muito previsível?


Talvez….



9/14/2011

 


Crise vs Renovação

Estamos perante uma situação única, a qual apesar do cenário podemos orgulhar-nos de estarmos a viver um momento que os nossos filhos e netos poderão analisar e estudar como única no mundo. Fomos nós que assistimos á queda do muro de Berlim, que vimos o desaparecimento da URSS e que assistimos agora ao paradoxo do equilíbrio geopolítico baseado na força das moedas e suas economias. As estratégias das duas forças económicas entre atlântico estão definidas. Do lado dos EUA, a estratégia é fomentar a economia, não se preocupando para já com o défice ou desequilíbrios orçamentais, dando primazia ao consumo privado. Do lado Europeu, procura-se resolver o problema orçamental, com diminuições drásticas dos défices e equilíbrios orçamentais. Apesar de opostas as duas são contraditórias na sua oposição, pois ao tratar da economia, os EUA agrava um défice já por si devastador, colocando-se numa exposição ás empresas de rating que só poderá não ter maiores consequências caso o acordo secreto exista entre as duas partes para não agressão. Do lado Europeu, é evidente que a economia não só não vai crescer como muito possivelmente irá retrair-se de forma drástica, com a redução do investimento público e privado e quedas acentuadas no consumo dos estados do euro e respectivo sector privado.
A Necessidade social passará factura no final das contas, ou de um lado ou de outro as consequências serão evidentes, sendo notórias as da Europa durante este e os próximos 2 anos e no EUA apenas visíveis depois de 2014, pois não temos que esquecer que a divida publica paga factura, e no caso dos EUA a data de maior valor terá inicio a 2013 com prolongamento para os 2 anos seguintes, veremos se a economia América já estará a crescer mais de 3% para poder atenuar a situação.
Em Portugal as medidas adoptadas permitem deslumbrar um caminho muito difícil, com redução brusca no crescimento e mesmo com um período de recessão significativo com consequências ainda desconhecidas.
Mas quais seriam as hipóteses que teríamos?
Nenhumas, pois o  caminho adoptado no governo de José Sócrates só nos levava a um aumento significativo do endividamento sem resultados significativos.  Os TGV´s, levariam a uma nova ruptura, pois não podemos esquecer que chegamos até aqui por causa dos estádios de futebol, das expos que fizemos sem medir as consequências, com buracos de execução brutais, dos quais nunca recuperávamos o investimento feito.  É verdade que o apoio social é fundamental, que o acesso ao ensino deve ser universal e que a saúde é um bem de todos associado a uma necessidade que nenhum que abdicar e muito bem. O que temos que fazer é escolher os bens que consideramos serem indispensáveis á vida humana e que por isso devem ter um carácter publico. São na minha opinião apenas a Saúde e a Educação os únicos bens indispensáveis ao nosso bem estar social. Mas será que o povo já percebeu que apenas uma escolha acertada poderá sustentabilidade o sistema financeiro do estado para um futuro sustentável mas desejado a todos?
Todos temos que perceber as opções feitas, e caso algo seja criticável, é quando o governo e o nosso poder local não entender que nesses dois pontos ninguém pode tocar.
Só uma mão invisível pode equilibrar o desequilíbrio económico criado pelo próprio mercado.
J. Ferreira

1/23/2011


Economia nos próximos anos aumentará a fome.

Ao longo dos anos temos visto o despesismo do estado com despesas que muitos nem queríamos acreditar. Em muitos momentos pensávamos que entre outras coisas aquela era uma factura que talvez se tivesse que pagar mais tarde ou mais cedo.
Quantos de nós não nos lembramos das despesas de festas pagas pelas Câmaras Municipais, em que se gastava de forma discriminatória, sem que a utilidade pública daquelas despesas fosse visível. Sabemos que o Estado tem no objecto da sua sociedade o interesse público como objectivo, mas o governo o responsável pela execução tem demonstrado desde sempre uma total incapacidade para controlar as máquinas partidárias que acabam por mandar na gestão dos fundos públicos.
Desde sempre a incapacidade do poder público, e aqui não só do governo, mas também dos deputados, das Câmaras Municipais, e de todos os órgãos políticos eleitos, tem demonstrado que a gestão que faz do dinheiro públicos é danoso e muitas vezes prejudicial para o futuro dos Portugueses. Foi esta gestão que tem causado o aumento significativo do défice e da divida pública, pois ao longo dos anos Portugal, onde incluímos o Estado e os Privados tem gasto mais do que aquilo que produzem. Na prática a divida publica tem a componente do estado e dos privados que junto da banca portuguesa se endividam, sendo que estes por sua vez vão ao estrangeiro financiar-se de modo a poderem disponibilizar aos privados e também ao estado os fundos necessários. O Estado também de forma directa procura financiar-se no mercado estrangeiro emitindo divida pública. Neste momento todos os nossos credores se estão a aperceber que os gastos acima das receitas não são feitos apenas numa altura de investimento, mas se de forma constante o que coloca em causa a capacidade de podermos pagar o que devemos sem ser endividando-se mais ainda o que torna tudo numa bola de neve.
Mas que serão os causadores desta situação? Será que era difícil prever isto? Vou contar-vos um pequeno segredo que é conhecido de todos os historiadores. A ponte 25 de Abril conhecida no novo regime pela Ponte de António de Salazar, esteve em projecto e na cabeço de Salazar e do seu governo durante mais de 15 anos, mas apenas se avançou quando se teve a certeza da sua utilidade pública e quando o estado teve condições financeiras para o fazer. Será esta a política seguida pelos nossos governantes nos dias de hoje? Os causadores da nossa actual situação são do antigo regime já bem conhecidos, pois são todos os que tiveram presos pela PIDE e todos os que estiveram fugidos no estrangeiro para não terem o mesmo fim. Esses homens e mulheres quando voltaram para Portugal, assumiram lugares de destaque na política Portuguesas e hoje eles ou seus filhos são os ladrões do dinheiro do povo, para falirem o nosso Portugal.
Será difícil o povo querer mais do que trabalho, comida, moral e Pátria. Pois quando se passa fome por causa dos políticos, que poderemos querer senão voltar aos dias que trabalhávamos. Quando o povo não tem trabalho, e vive da ajuda do estado, que poderá querer mais um pai de família, do que ter que se levantar às 5 horas da manhã para trabalhar, e assim dar aos seus filhos o que os seus país lhe deram. E como poderemos preferir que o estado gaste dinheiro em assuntos tão polémicos como o casamento homossexual, e para tal feche maternidades e postos de saúde em todo o nosso Portugal. Como deixaremos que um Portugal não perca a sua imagem e autonomia, se os políticos necessitam do dinheiro dos subsídios da União Europeia para poderem continuar a roubar o povo, e estão dispostos a tudo.
Quando se tem fome tudo tem justificação, e se o povo passa fome, então está na altura de se revoltar contra os poetas que deviam ainda hoje estar presos nas gaiolas da PIDE, pois só assim o povo não veria o seu dinheiro ser roubado pela classe mais vigarista da sociedade. OS POLITICOS.

1/09/2011


Sabia que o maior receio de Salazar era o que está a suceder?


O nosso país está a passar por grandes dificuldades económicas e sociais neste novo século, no entanto muito poucos perceberam o que levou a um homem lá atrás estar no poder entre 1932-1968, vivendo no entanto na austeridade pessoal e dando uma imagem de sacrifício por Portugal, que apenas hoje á distância de mais de 40 anos é possível ser entendida. Um das suas frases primordiais da demonstração da sua maior preocupação sobre o futuro de Portugal era a que se referia á sua convicção de que se Portugal seguisse outro caminho, o caminho da descolonização e da democracia parlamentar estaria condenado à extinção, pois a ganância dos políticos pelo poder levaria a um desequilíbrio organizacional sobre o caminho a seguir.
Temos que recordar que Portugal entrou na democracia quase com a entrada do FMI em Portugal, numa altura em que a politica entrou com um grande numero de personagens que na sua ambição e na qual o país apesar de não estar preparado para uma saída organizada das colónia, fê-lo na responsabilidade maior do Dr. Mário Soares, que originou anos e anos de guerra nesses países. Mas temos ainda que recordar que foi nessa altura em que Portugal teve a sua maior oportunidade de caminhar para um futuro sustentável, que acabou por não ser aproveitado, utilizando-se apenas para criar uma divida publica com o tamanho de um buraco sem fundo.
Hoje recordo que o investimento publico da década 80 e 90 teria tido um efeito futurista e com um evolução sustentável se ao longo dos anos as auto-estradas, o incremento dos direitos sociais, o aumento das transacções comerciais com o exterior a modernização do nosso sector produtivo entre outros processos de modernização do país não tivesse sido acompanhado com a diferenciação dos direitos dos trabalhadores do sector privado e do sector publico. Neste caso e independentemente da produtividade no sector publico, os direitos adquiridos foram sendo um incremento com pouca justificação se não aquela em que o legislador era ele próprio o beneficiador dos direitos que se aprovavam. Neste período de duas décadas, a função pública mais do que triplicou os seus funcionários, incremento este sentido no sector autárquico, no sector da administração interna e saúde. Foi este crescimento desajustado do nº de trabalhadores a trabalhar para o estado, e do incremento dos direitos de todos eles, sem que se tivesse o cuidado de perceber qual a factura futura, e em que nível de necessidade e proporcional era necessário o país crescer para o incremento nos números em que se estava a aumentar o bicho público.
Uma vez errados, teremos que tomar ainda mais medidas importantes para ajustar de forma brusca o paciente nos seus níveis de colesterol pois caso contrário com o seu peso actual e com um princípio de enfarte, caso não se tomem medidas ajustadas o desfecho será a morte do paciente.
1. Reduzir ainda mais os salários dos funcionários públicos, tornando em alguns casos pouco aliciante trabalhar neste sector da economia, para que de forma voluntária a gordura do paciente se possa de forma saudável reduzir, com exercício físico, e com uma dieta que por si só significará a redução de peso (a redução teria que ser em todos os escalões tendo o ordenado mínimo como base de trabalho). Ainda neste ponto não seriam enquanto o ajustamento não se concretizar, aceites mais entradas para a função pública, passando qualquer excepção, á necessidade de aprovação por parte do parlamento.
2. Parar com as obras públicas definitivamente, tal situação permitirá na próxima década o não incremento de peso, sem que antes se reduza no que existe. Na prática gasta-se primeiro a gordura existente antes de começar novamente a ingerir mais alimentos.
3. Diferenciar as empresas nos sectores mais relevantes para o estado, no caso concreto, todas aquelas que tenham na sua produção o mercado exterior, onde essa quota atinja mais de 50% de exportações, deveremos dar-lhes incentivos fiscais com reduções da carga fiscal proporcional á quota de exportação, sendo no mínimo os 50% anteriormente referidos.
4. Por último, e de modo a podermos obrigar a um ajustamento da diferenciação das classes sociais, terminaria definitivamente com os benefícios fiscais e as respectivas deduções para as famílias, pelo que desta forma teríamos um acréscimo directo dos impostos no ano fiscal.
Obviamente o mais fácil seria durante as décadas poder interromper a democracia tal como a conhecemos e ajustar de forma definitiva e concreta, onde certamente todos teriam que trabalhar para rentabilizar os seus rendimentos. No entanto não sendo possível ficariam aqui algumas medidas que considero poderem levar-nos ao caminho certo.

1/02/2011


2011


Num ano novo porque não activar um blog que sempre esteve actualizado. Vila Viçosa, o ALentejo e esta crise merecem muito acompanhamento.

6/19/2010


Duatlo CIMAC e Triatlo de Vila Viçosa


No próximo fim-de-semana, em Vila Viçosa, disputar-se-ão duas competições. No sábado disputa-se o II Duatlo CIMAC - Vila Viçosa que inclui o Campeonato Nacional de Clubes de Duatlo, uma Prova Jovem e uma Prova Lazer.
No dia seguinte realiza-se o XII Triatlo de Vila Viçosa na distância Olímpica e sem roda, que será a 7ª etapa da Taça de Portugal.



Será mais um fim-de-semana cheio de Duatlo e Triatlo. A partir das 12:00 de Sábado estará a funcionar o Secretariado junto ao Cineteatro de Vila Viçosa, na Praça da República. Meia hora depois (12:30) abre o Parque de Transição para todas as provas. As provas propiamente ditas arrancam às 14:00 com a Prova Jovem, pontuável para o Circuito Regional Sul. Chama-se a atenção para o facto de a Prova Lazer ter a sua partida em simultâneo com o escalão Juvenil da Prova Jovem.

Pelas 16:00 iniciar-se-á o Campeonato Nacional de Clubes de Duatlo, uma prova extremamente rápida e emocionante que irá certamente prender a atenção de toda a gente. Chama-se a atenção para o facto de os Clubes não poderem, após dia 17 de Junho, alterar nem a ordem nem os atletas que compõem cada uma das equipas.

No domingo, pelas 10:00 na Barragem de Lucefecit arranca o XII Triatlo de Vila Viçosa, uma prova integrada na Taça de Portugal e que este ano tem características muito especiais: é disputada na Distância Olímpica mas sem que seja permitido aos atletas circularem na roda dos restantes participantes. Para que a prova decorra da melhor forma sugerimos a todos os participantes que consultem o Regulamento Técnico de Duatlo, Triatlo e Aquatlo, nomeadamente o Artigo 32º sobre o Posicionamento "Na roda".

3/14/2010

Vamos desocratizar Portugal






Rangel apela à ”desocratização” de Portugal

Paulo Rangel começou e terminou o seu discurso com um elogio aos militantes e manteve sempre um registo emotivo e de envolvência com os delegados.
“O PSD só vencerá eleições e só transformará Portugal se for capaz com essa mesma clareza e força de afirmação fazer uma ruptura e chegou a hora da ruptura”, apontou com o dedo em riste.
Um registo duro que insistiu na urgência de “não ter medo nas palavras” para reclamar “uma verdadeira dessocratização”.





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