Alguém sabe como isto funciona?
Portugal, tal como os restantes países do mundo, ou na sua
maioria, necessita de financiamento para poder realizar projetos e investir em
infraestruturas que acreditam ser necessárias para o seu crescimento. Tudo
começa por aqui, e se assim fosse, acreditando que esses empréstimos teriam um
crescimento no impacto do PIB poderíamos e deveríamos ter um impacto suficiente
de modo a que o empréstimo inicial se pagasse por ele próprio, é esse o
fundamento do negócio e a base de empréstimo do investidor. O mercado está
cheio de investidores, que são na sua maioria institucionais, isto é, Bancos
que através dos seus fundos de investimento investem nos mercados, mas que
obviamente são constituídos por investidores particulares e novamente institucionais
onde surgem não só Bancos mas inclusive países que muitas vezes pelos seus
fundos de pensões apostam num retorno que lhes permita crescer de modo sustentável
mas sempre procurando um incremento de rentabilidade. O investidor procura o
maior retorno, sempre com um risco aceitável, e ai é onde entramos nós Portugal,
terra das bananas, onde a incerteza e insegurança espelhada pelos nossos
jornais e vistos por todos os grandes noticiários do mundo e jornalistas que
sem procurarem as razões apenas apresentam os factos, que quanto mais inflamáveis
forem melhor… Greve Geral… Manifestações na rua… demissão de ministros… fuga
das responsabilidades de partidos que assinaram acordos com o FMI… Tribunais
Constitucionais que mandam mais que os próprios governantes eleitos… Em resume
dão cabo da nossa reputação. Mas nós continuamos confiantes, que apesar de não
equilibramos a diferença de 10 mil milhões de euros entre o que recebemos e gastamos
ao nível do nosso estado, ainda poderemos de alguma forma, que nenhum partido
conseguiu ainda descobrir, convencer os investidores, os gestores dos fundos
que estudaram durante anos e anos que a incerteza e a insegurança se torna na
realidade na mais forte das certezas quando é realmente ignorada. Portugal está
num beco sem saída, não por aquilo que teria que fazer mas essencialmente por
aquilo que já deveria ter feito e ainda não o fez, devido aos sindicatos,
devido aos políticos e a uma esquerda que consegue estranhamente manipular órgãos
políticos como assembleia da republica, dando mais uma vez mostra aos
investidores que não há nada intocável em Portugal a não serem os direitos dos
trabalhadores públicos, que estranhamente não entendem que uma 2º hipoteca
sobre Portugal só terá desta vez um alvo, eles…
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