7/14/2013

Alguém sabe como isto funciona?

Portugal, tal como os restantes países do mundo, ou na sua maioria, necessita de financiamento para poder realizar projetos e investir em infraestruturas que acreditam ser necessárias para o seu crescimento. Tudo começa por aqui, e se assim fosse, acreditando que esses empréstimos teriam um crescimento no impacto do PIB poderíamos e deveríamos ter um impacto suficiente de modo a que o empréstimo inicial se pagasse por ele próprio, é esse o fundamento do negócio e a base de empréstimo do investidor. O mercado está cheio de investidores, que são na sua maioria institucionais, isto é, Bancos que através dos seus fundos de investimento investem nos mercados, mas que obviamente são constituídos por investidores particulares e novamente institucionais onde surgem não só Bancos mas inclusive países que muitas vezes pelos seus fundos de pensões apostam num retorno que lhes permita crescer de modo sustentável mas sempre procurando um incremento de rentabilidade. O investidor procura o maior retorno, sempre com um risco aceitável, e ai é onde entramos nós Portugal, terra das bananas, onde a incerteza e insegurança espelhada pelos nossos jornais e vistos por todos os grandes noticiários do mundo e jornalistas que sem procurarem as razões apenas apresentam os factos, que quanto mais inflamáveis forem melhor… Greve Geral… Manifestações na rua… demissão de ministros… fuga das responsabilidades de partidos que assinaram acordos com o FMI… Tribunais Constitucionais que mandam mais que os próprios governantes eleitos… Em resume dão cabo da nossa reputação. Mas nós continuamos confiantes, que apesar de não equilibramos a diferença de 10 mil milhões de euros entre o que recebemos e gastamos ao nível do nosso estado, ainda poderemos de alguma forma, que nenhum partido conseguiu ainda descobrir, convencer os investidores, os gestores dos fundos que estudaram durante anos e anos que a incerteza e a insegurança se torna na realidade na mais forte das certezas quando é realmente ignorada. Portugal está num beco sem saída, não por aquilo que teria que fazer mas essencialmente por aquilo que já deveria ter feito e ainda não o fez, devido aos sindicatos, devido aos políticos e a uma esquerda que consegue estranhamente manipular órgãos políticos como assembleia da republica, dando mais uma vez mostra aos investidores que não há nada intocável em Portugal a não serem os direitos dos trabalhadores públicos, que estranhamente não entendem que uma 2º hipoteca sobre Portugal só terá desta vez um alvo, eles…


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