Feira Medieval em Vila Viçosa
No segundo ano deste evento em Vila Viçosa, desta com bom
tempo e todas as condições necessárias para o aproveitamento de um espaço único
e que foi ao longo dos anos um dos maiores tesouros deixados pelos nossos antepassados.
Este fim-de-semana apenas veio confirmar que Vila Viçosa
caso aproveite desta forma os espaços, o património, a história e a cultura
existente em cada um das pedras existentes na calçada, seremos capazes de reforçar
uma fonte de receita de todo necessária para o desenvolvimento económico,
cultural social de Vila Viçosa. Voltei a ver a maioria das associações locais a
poderem participar de forma muito contributiva, e mesmo a rentabilizar um
fim-de-semana que para algumas lhes reforçou a sua situação financeira, ao
ponto de sustentar muitas das suas atividades para o longo de 2013. Como um
amigo me comentou e muito bem, esta poderia ser uma forma de evitar que o município
tivesse que anualmente transferir para a associações locais montantes
financeiros que poderiam ter outro destino. Assim vi neste evento uma mostra
daquilo que o poder local é capaz de fazer, desde que aberto às ideias
exteriores das suas cores políticas e capaz de dialogar com todas as partes.
Não podemos nunca esquecer que o investimento de recuperação
que a Casa de Bragança tem feito em todo o património local, e inclusive
apoiado outras instituições a fazer recuperação do património que é hoje único e
insubstituível. Vi ainda sobre esta tão grande instituição uma abertura e dinâmica
que tão necessária é para o sucesso de uma Vila Viçosa histórica e de elevada riqueza.
Ao ver o ano preparado pela Casa de Bragança ao nível de eventos, vejo sem dúvida
aposta significativa que é feita em Vila Viçosa, e no seu saudável e sustentável
crescimento cultural, social mas também económico, atendendo ao contributo único
e significativo. É ainda aqui importante continuar a ter uma relação entre o
poder local e o representante maior desta instituição, e que poderia estar em
causa depois das eleições autárquicas, pois não se trata de um grupo de
fascistas numa instituição feita pelo ditador Salazar, mas uma muito nobre Casa
fundada por um homem que sempre pretendeu salvaguardar o património que a família
de Bragança outro hora deixou por estas terras. É por isso ainda aqui um fator
a ter em consideração para o futuro sustentável de Vila Viçosa.
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