1/23/2011


Economia nos próximos anos aumentará a fome.

Ao longo dos anos temos visto o despesismo do estado com despesas que muitos nem queríamos acreditar. Em muitos momentos pensávamos que entre outras coisas aquela era uma factura que talvez se tivesse que pagar mais tarde ou mais cedo.
Quantos de nós não nos lembramos das despesas de festas pagas pelas Câmaras Municipais, em que se gastava de forma discriminatória, sem que a utilidade pública daquelas despesas fosse visível. Sabemos que o Estado tem no objecto da sua sociedade o interesse público como objectivo, mas o governo o responsável pela execução tem demonstrado desde sempre uma total incapacidade para controlar as máquinas partidárias que acabam por mandar na gestão dos fundos públicos.
Desde sempre a incapacidade do poder público, e aqui não só do governo, mas também dos deputados, das Câmaras Municipais, e de todos os órgãos políticos eleitos, tem demonstrado que a gestão que faz do dinheiro públicos é danoso e muitas vezes prejudicial para o futuro dos Portugueses. Foi esta gestão que tem causado o aumento significativo do défice e da divida pública, pois ao longo dos anos Portugal, onde incluímos o Estado e os Privados tem gasto mais do que aquilo que produzem. Na prática a divida publica tem a componente do estado e dos privados que junto da banca portuguesa se endividam, sendo que estes por sua vez vão ao estrangeiro financiar-se de modo a poderem disponibilizar aos privados e também ao estado os fundos necessários. O Estado também de forma directa procura financiar-se no mercado estrangeiro emitindo divida pública. Neste momento todos os nossos credores se estão a aperceber que os gastos acima das receitas não são feitos apenas numa altura de investimento, mas se de forma constante o que coloca em causa a capacidade de podermos pagar o que devemos sem ser endividando-se mais ainda o que torna tudo numa bola de neve.
Mas que serão os causadores desta situação? Será que era difícil prever isto? Vou contar-vos um pequeno segredo que é conhecido de todos os historiadores. A ponte 25 de Abril conhecida no novo regime pela Ponte de António de Salazar, esteve em projecto e na cabeço de Salazar e do seu governo durante mais de 15 anos, mas apenas se avançou quando se teve a certeza da sua utilidade pública e quando o estado teve condições financeiras para o fazer. Será esta a política seguida pelos nossos governantes nos dias de hoje? Os causadores da nossa actual situação são do antigo regime já bem conhecidos, pois são todos os que tiveram presos pela PIDE e todos os que estiveram fugidos no estrangeiro para não terem o mesmo fim. Esses homens e mulheres quando voltaram para Portugal, assumiram lugares de destaque na política Portuguesas e hoje eles ou seus filhos são os ladrões do dinheiro do povo, para falirem o nosso Portugal.
Será difícil o povo querer mais do que trabalho, comida, moral e Pátria. Pois quando se passa fome por causa dos políticos, que poderemos querer senão voltar aos dias que trabalhávamos. Quando o povo não tem trabalho, e vive da ajuda do estado, que poderá querer mais um pai de família, do que ter que se levantar às 5 horas da manhã para trabalhar, e assim dar aos seus filhos o que os seus país lhe deram. E como poderemos preferir que o estado gaste dinheiro em assuntos tão polémicos como o casamento homossexual, e para tal feche maternidades e postos de saúde em todo o nosso Portugal. Como deixaremos que um Portugal não perca a sua imagem e autonomia, se os políticos necessitam do dinheiro dos subsídios da União Europeia para poderem continuar a roubar o povo, e estão dispostos a tudo.
Quando se tem fome tudo tem justificação, e se o povo passa fome, então está na altura de se revoltar contra os poetas que deviam ainda hoje estar presos nas gaiolas da PIDE, pois só assim o povo não veria o seu dinheiro ser roubado pela classe mais vigarista da sociedade. OS POLITICOS.

1/09/2011


Sabia que o maior receio de Salazar era o que está a suceder?


O nosso país está a passar por grandes dificuldades económicas e sociais neste novo século, no entanto muito poucos perceberam o que levou a um homem lá atrás estar no poder entre 1932-1968, vivendo no entanto na austeridade pessoal e dando uma imagem de sacrifício por Portugal, que apenas hoje á distância de mais de 40 anos é possível ser entendida. Um das suas frases primordiais da demonstração da sua maior preocupação sobre o futuro de Portugal era a que se referia á sua convicção de que se Portugal seguisse outro caminho, o caminho da descolonização e da democracia parlamentar estaria condenado à extinção, pois a ganância dos políticos pelo poder levaria a um desequilíbrio organizacional sobre o caminho a seguir.
Temos que recordar que Portugal entrou na democracia quase com a entrada do FMI em Portugal, numa altura em que a politica entrou com um grande numero de personagens que na sua ambição e na qual o país apesar de não estar preparado para uma saída organizada das colónia, fê-lo na responsabilidade maior do Dr. Mário Soares, que originou anos e anos de guerra nesses países. Mas temos ainda que recordar que foi nessa altura em que Portugal teve a sua maior oportunidade de caminhar para um futuro sustentável, que acabou por não ser aproveitado, utilizando-se apenas para criar uma divida publica com o tamanho de um buraco sem fundo.
Hoje recordo que o investimento publico da década 80 e 90 teria tido um efeito futurista e com um evolução sustentável se ao longo dos anos as auto-estradas, o incremento dos direitos sociais, o aumento das transacções comerciais com o exterior a modernização do nosso sector produtivo entre outros processos de modernização do país não tivesse sido acompanhado com a diferenciação dos direitos dos trabalhadores do sector privado e do sector publico. Neste caso e independentemente da produtividade no sector publico, os direitos adquiridos foram sendo um incremento com pouca justificação se não aquela em que o legislador era ele próprio o beneficiador dos direitos que se aprovavam. Neste período de duas décadas, a função pública mais do que triplicou os seus funcionários, incremento este sentido no sector autárquico, no sector da administração interna e saúde. Foi este crescimento desajustado do nº de trabalhadores a trabalhar para o estado, e do incremento dos direitos de todos eles, sem que se tivesse o cuidado de perceber qual a factura futura, e em que nível de necessidade e proporcional era necessário o país crescer para o incremento nos números em que se estava a aumentar o bicho público.
Uma vez errados, teremos que tomar ainda mais medidas importantes para ajustar de forma brusca o paciente nos seus níveis de colesterol pois caso contrário com o seu peso actual e com um princípio de enfarte, caso não se tomem medidas ajustadas o desfecho será a morte do paciente.
1. Reduzir ainda mais os salários dos funcionários públicos, tornando em alguns casos pouco aliciante trabalhar neste sector da economia, para que de forma voluntária a gordura do paciente se possa de forma saudável reduzir, com exercício físico, e com uma dieta que por si só significará a redução de peso (a redução teria que ser em todos os escalões tendo o ordenado mínimo como base de trabalho). Ainda neste ponto não seriam enquanto o ajustamento não se concretizar, aceites mais entradas para a função pública, passando qualquer excepção, á necessidade de aprovação por parte do parlamento.
2. Parar com as obras públicas definitivamente, tal situação permitirá na próxima década o não incremento de peso, sem que antes se reduza no que existe. Na prática gasta-se primeiro a gordura existente antes de começar novamente a ingerir mais alimentos.
3. Diferenciar as empresas nos sectores mais relevantes para o estado, no caso concreto, todas aquelas que tenham na sua produção o mercado exterior, onde essa quota atinja mais de 50% de exportações, deveremos dar-lhes incentivos fiscais com reduções da carga fiscal proporcional á quota de exportação, sendo no mínimo os 50% anteriormente referidos.
4. Por último, e de modo a podermos obrigar a um ajustamento da diferenciação das classes sociais, terminaria definitivamente com os benefícios fiscais e as respectivas deduções para as famílias, pelo que desta forma teríamos um acréscimo directo dos impostos no ano fiscal.
Obviamente o mais fácil seria durante as décadas poder interromper a democracia tal como a conhecemos e ajustar de forma definitiva e concreta, onde certamente todos teriam que trabalhar para rentabilizar os seus rendimentos. No entanto não sendo possível ficariam aqui algumas medidas que considero poderem levar-nos ao caminho certo.

1/02/2011


2011


Num ano novo porque não activar um blog que sempre esteve actualizado. Vila Viçosa, o ALentejo e esta crise merecem muito acompanhamento.


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