3/31/2007


Como pode um Calipolense poupar dinheiro.

Todos sabemos que o nível de vida está cada vez mais cara, com mais custos e menos rendimentos, atendendo aos aumentos salariais inferiores à inflação que ao longo dos anos tem sido efectuados.
Mas será que existe alguma possibilidade de contornar esta situação?

Penso que sim basta que uma família trabalhe como um equipe para o mesmo objectivo, um grande NÃO às despesas desnecessárias.

Agua;
Nos banhos, evite ter sempre a agua a correr, utiliza o necessário, e evite banhos prolongados de mais de 15 minutos. Para alem disso procure evitar gastos desnecessários, como sendo lavagem de carros todas as semanas ou gastos que ao longo do mês poderia ser evitados.
Poupança média por mês na factura da agua – 2€

Electricidade;
Substituía as suas lâmpadas, utilizando as que hoje permitem poupar mais de 40% no consumo, claro que o primeiro investimento nessas lâmpadas é grande (7 euros de média em cada uma), mas ao fim de 3 meses o retorno será evidente, para alem da sua durabilidade ser realmente superior. Outra situação é evitar ter sempre muitas luzes ligadas e não deixe electrodomésticos ligados desnecessariamente.
Poupança média por mês na factura da electricidade – 10€

Gás;
Evite banhos prolongados e se possível utilize um esquentador inteligente.
Poupança média por mês na factura de gás – 3€

Combustíveis;
Os aumentos têm sido consecutivos e deveremos neste momento estar a gastar neles, de 10% a 20% do ordenado. Não ultrapasse as velocidades definidas pela lei, não só porque não o deve fazer, mas também pelo facto de que sempre que o faz aumenta os consumos consideravelmente. Por outro lado sempre que pode não utilize o veiculo e desloque-se a pé, não só porque faz bem à sua carteira, mas também porque é bom para a sua saúde.
Poupança média por mês na factura de combustíveis – 15€

Evite fazer despesas por despesas, planei de forma bem definida as suas compras, antes de as fazer efectue uma lista e respeite-a.
Poupança média por mês na factura nestas despesas – 25€

Ganhe 55€ mês e 660€ por ano, este valor será cerca do montante equivalente a mais um subsidio de férias e penso que é muito importante para a boa gestão das suas contas.


Infocalipo


Município de Vila Viçosa, continua a trabalhar de forma positiva e sustentada.

Já lá vão muito mandatos, e a cada ano que passa, o trabalho de melhoramento da imagem de Vila Viçosa, de criação de novos espaços de lazer, da abertura de zonas para construção de mais e melhores habitações, sem falar do aumento de avenidas e melhoramentos ao nível de circulação nas estradas e ruas da nossa terra.
Vila Viçosa, tem desde o início do ano, mais 100 lotes para construção, que adicionando aos espaços ainda existentes, serão mais de 180 lotes para construção, sabemos que não são muitas as localidades alentejanas que apostam tanto em habitação e zonas intermédias de verde e lazer.
Mas também a imagem de Vila Viçosa, com melhoramentos claros no parque industrial, assim como nos acessos, ou no melhoramento da circulação automóvel, como foi o caso da variante que retirou do centro de Vila Viçosa, os veículos pesados, o que demonstra também a preocupação na preservação do património calipolense que durante anos tanto sofreu devido às muitas toneladas de pedras que durante tantos anos passaram por perto de monumentos com mais de 200 anos, destruindo as suas sólidas bases.
Mas a aposta no turismo, aumentando o número de hotéis e zonas de turismo rural, ou da abertura de zonas que até aqui estavam sempre fechadas, para alem de iniciativas como foi o museu do mármore, que permitiu uma base sólida da história mais recente do mercado dos mármores na nossa terra.
Mas claro que muito mais falta fazer, e claro que alguns não nos deixam esquecer, procurando por debaixo de diversas arvores, que o povo olhe sempre com muita atenção ao que não tem sido feito, mas esquecendo-se que também a população admira o trabalho que tem sido feito.
Vila Viçosa, é uma localidade que têm ela sofrido de forma bem clara com a crise, que de norte a sul não têm deixado ninguém de fora, de modo a se ajustar o tão desejado défice. Mas existem algumas preocupações como sendo o nosso centro de saúde que penso que claramente continua em perigo. Pois sempre que fecham mais um centro de saúde penso que infelizmente o nosso momento se aproxima.
Esperemos que assim não seja.
Mas Vila Viçosa têm e deverá superar as dificuldades, apostando no emprego qualificado, numa estrutura organizativa, sem os abutres das laranjeiras e de modo a que seja possível construir mais e melhor. Por outro lado, deveremos aproveitar um mercado enorme como é o espanhol, não só na divulgação dos nossos produtos, através dos nossos sectores de melhor qualidades, assim como apostando também no turismo. Portugal quer e Vila Viçosa vai conseguir, continuar a melhorar a qualidade de vida dos calipolenses, e a vida de todos de modo claro e bem evidente.



Infocalipo


Marca Alentejo


Os produtos Microsoft concentram as atenções do mercado de software. Há, contudo, alternativas válidas no chamado software livre, como é o caso do Alinex, um sistema operativo de base Linux criado em Portugal, pela Universidade de Évora. O desenvolvimento deste sistema operativo motivou, inclusivamente, um protocolo entre a Universidade e a City Desk, marca registada empresa de computadores Solbi. Na sequência deste acordo, o City Desk 8000X custa apenas 569 euros e é o primeiro equipamento resultante desta parceria. O sistema está equipado para utilizar mais de cem aplicações nas áreas de edição de imagem e desenho, multimédia, jogos e educação, entre outros. A alternativa ao Office da Microsoft é o pacote de produtividade OpenOffice 2, mas também está integrado o Gimp (para edição de imagem à semelhança do PhotoShop), o Nvu (para criação e manutenção de sites), um sucedâneo do CAD, o Qcad, ou o Amule (cliente Emule). Até o Mozilla FireFox, browser web que tem vindo a ganhar peso no mercado, está incluído nestas aplicações abertas.

Auditoria do TC revela falta de transparência O documento do Tribunal de Contas refere o recurso excessivo à admissão de especialistas, transferências «pouco claras» de verbas e falta de transparência nos processos de contratação de pessoal, nos três últimos governos.
O relatório do Tribunal de Contas (TC) realizado aos gabinetes ministeriais dos últimos três governos, revela situações ilegais, falta de transparência nos processos de contratação de pessoal e discrepâncias salariais. A auditoria do Tribunal Constitucional detectou situações em que existem trabalhadores, que apesar de desempenharem funções idênticas, auferiam um salário bem diferente.Entre as críticas apontadas, o TC salienta a «opacidade do teor e conteúdo de múltiplos despachos de recrutamento de pessoal dos gabinetes» e casos «pouco claros na especificação e precisão das situações de recrutamento». Alguns despachos nem sequer chegaram a ser publicados em Diário da República, refere o documento.No que respeita aos colaboradores contratados para dar apoio aos gabinetes ministeriais a sua selecção nem sempre obedeceu a critérios «claros e objectivos».Foi detectada a contratação de “especialistas”, com o quadro de pessoal completo, que desempenharam funções semelhantes às anteriormente atribuídas a adjuntos e secretários pessoais. Esta situação de carácter extraordinário e temporário foi alterada por quase todos os ministros e secretários de Estado dos três governos. O relatório do TC aponta ainda para a existência de transferências «pouco claras» de verbas para entidades públicas ou privadas.Segundo o “Público” , que refere o documento oficial, o Governo de José Sócrates é o que parece sair menos beliscado. Apresenta cerca de 36,5 milhões de euros de despesas com pessoal, bens e serviços. O Executivo de Santana Lopes gastou 36,7 do Governo de Santana Lopes contra os 77 milhões de euros do do governo de Durão Barroso. Ainda assim, o actual Executivo foi o que mais aderiu às admissões de pessoal e recorreu a processos de recrutamento menos claros. Segundo o matutino, numa amostra de 30 gabinetes de entre 484 admissões, 74 foram de “especialistas”.O documento final já foi entregue a Cavaco Silva e a José Sócrates com a indicação de que o Governo tem agora seis meses para acatar com as recomendações e medidas adoptadas. A auditoria aos executivos de Durão Barroso, Santana Lopes e José Sócrates foi realizada a 205 gabinetes ministeriais entre 2003 e 2005.

3/30/2007


Conversas por de baixo das laranjeiras!

Digam lá meus caros, de que falam os menos sábios de Vila Viçosa, por debaixo de todas aquelas árvores. Será que esperam que alguma laranja lhes vá cair em cima? Mas como? Se são eles que dizem que destruíram o que menos monarca tiveram os frutos de tais arvores. Será curioso ver os mesmos que por ali perdem o seu não tempo, falando da vida alheia, com muito secretismo, e usando mesmo o poder da máquina que de forma bem socrástica até eles chegou.
Como pensar o futuro de uma pequena nação como esta, em que o pobre se mistura com o humilde, mas onde o ignorante “ EU SOU O P….” e mal-educado se misturam com tão digna tradição. Serão estes os filhos bem amados dos calipolenses? Será o constante tempo livre de quem na vida aprendeu a passar o tempo olhando e admirando os outros, uma filosofia de aprendizagem e cultura para construir um futuro para todos nós?
Como respeitar quem de forma pouco cordial e mesmo sem educação expressam as suas tristes ideias.
Como ser o centro de um património humano, se a luta de quem pelo menos humildade possui como é o nosso capitão da praça da república, não consegue fazer desaparecer quem problemas de tempo não tem. Seremos nós que um dia não iremos querer pagar-lhes o ordenado sem que eles nada façam. Ai serão eles o seu fim mas o nosso inicio de futuro puro.
Como poderemos esperar por uma atitude contrutiva, se as unicas palavras que são ditas são de critica. O comportamento alheio a uma sociedade de respeito e principios, é cada vez mais evidente, se entre as paixões das laranjeiras se escuta tão mal falar de quem tanto trabalha e paga através dos seus impostos que criam valor para Portugal, não obstante desejando o melhor para quem durante anos fez para Portugal ser o que é hoje, um real membro da União Europeia com uma economia verdadeiramente funcional.

Infocalipo

3/26/2007


Portugueses escolhem Salazar como "maior português de sempre"


Ai esquerda... Até doi ver os portugueses reconhacer que não querem o que alguns defendem, a fome que o partido socialista tanto tem provocado com as suas medidas já tem efeitos, partidos de direita e extrema direita poderão subir bastante nas próximas eleições


António de Oliveira Salazar venceu ontem o programa da RTP "Os Grandes Portugueses" , com 41 por cento dos votos. O antigo ditador português foi escolhido como o «maior português de sempre» pelos telespectadores da RTP1 que votaram no concurso, entre os 10 candidatos. Em segundo lugar ficou o líder histórico do PCP, Álvaro Cunhal, seguido pelo diplomata Aristides de Sousa Mendes, que ajudou, contra ordens superiores, milhares de judeus a fugir do regime Nazi, durante a II Guerra Mundial.D. Afonso Henriques e Luís Vaz de Camões ocuparam o quarto e quinto lugares, respectivamente.D. João II foi o sexto desta lista, que nos restantes lugares contemplou ainda o Infante D. Henrique, Fernando Pessoa, Marquês de Pombal e Vasco da Gama.O estudo de opinião elaborado pela Eurosondagem para a RTP, publicado no site da estação pública, revela opiniões diferentes. D. Afonso Henriques, Luís Vaz de Camões e o Infante D. Henrique são os nomes mais repetidos em resposta à pergunta "Da lista de 10 finalistas do concurso da RTP 'Grandes Portugueses', qual é o maior Português de sempre?"Embaraço democráticoTrinta e sete anos após a sua morte, o ex ditador de Santa Comba Dão continua a suscitar uma multiplicidade de sentimentos junto da população portuguesa. A sua vitória neste que é apenas um 'concurso' vem, no entanto, reflectir esse conjunto de emoções que continua a despertar nos portugueses.Apesar de não ser fácil apontar respostas para este resultado, Portugal acabou por escolher Oliveira Salazar como o «Grande Português», numa votação que decorreu desde 18 de Janeiro até 25 de Março, criando agora um sentimento de 'mal-estar democrático' a partir de um programa da estação pública e numa altura em que se discute a criação de um museu em Santa Comba Dão em memória do ex ditador.Concursos com o mesmo formato levados a cabo noutros países obtiveram resultados menos polémicos, como é o caso de Winston Churchill na Inglaterra, Charles de Gaulle em França, Konrad Adenauer, Alemanha, Ronald Reagan nos EUA.Os checos elegeram figuras como, Václav Havel (ex-presidente e dramaturgo) e Dvorak (compositor). Os sul-africanos, Nelson Mandela (ex-presidente) e Christiaan Barnard (cirurgião que desenvolveu a técnica do transplante cardíaco), enquanto na Finlândia fez parte da lista, Jean Sibelius (compositor).Os belgas optaram por Jacques Brel (cantor), Eddy Merckx (ciclista) e Hergé (criador do Tintim). O programa também foi produzido na Malásia e Equador, encontrando-se neste momento em produção no Chile.
amf, hoje às 11:07

3/25/2007


Celebrações Religiosas
22 e 23 de Março - Lausperene Quaresmal
21h 00m – Igreja do Espírito Santo da Misericórdia: Celebração Eucaristia O Santíssimo Sacramento ficará exposto 24 h
25 de Março – Procissão de Passos
17h 00m – Igreja da Esperança
30 de Março – Via-Sacra-Crianças Catequese
20h 30m – Igreja de São Bartolomeu: Concentração
01 de Abril – Domingo de Ramos Igreja da Misericórdia 11h 00m – Bênção de Ramos 11h 15m – Procissão de Ramos 11h 30m – Missa Igreja S. Bartolomeu
03 de Abril – Via - Sacra
21h 30m – Convento dos Capuchos
05 de Abril – Quinta-Feira Santa
21h 00m – Igreja de São Bartolomeu: Missa da Ceia do Senhor com Lava-Pés
06 de Abril – Sexta-Feira Santa
15h 00m – Santuário de Nossa Senhora da Conceição: Adoração da Cruz 21h 00m – Santuário de Nossa Senhora da Conceição: Encenação da Descida da Cruz 22h 00m – Procissão: “Enterro do Senhor” Sermão do Enterro
07 de Abril – Sábado Santo
21h 30m – Igreja de São Bartolomeu: Vigília Pascal
08 de Abril – Domingo da Ressurreição
Missas Solenes de Domingo conforme horários habituais
Programa Religioso/Cultural
Concertos
18 de Março – Domingo
16h 00m – Igreja N.ª S.ª Conceição: “Concerto Quaresmal”
Exposições
Em preparação
10h 00m às 13h 00m / 14h 00m às 18h 00mIgreja da LapaTema: Paixão de CristoReserva de Obras Sacras
Exposições/Venda
24 de Março a 14 de Abril
Igreja de São JoãoDoçaria da PáscoaExpressões Artísticas – Vários Autores
Exposições de Montras
Organização de exposição de montras Participação dos comerciantes de Vila Viçosa
www.infocalipo.blogspot.com


Portugal 4 - Bélgica 0


Nuno Gomes, Ronaldo (2) e Quaresma marcaram os golos com que a selecção nacional respondeu à polémica lançada pelos belgas. O jogo, marcado por declarações provocatórias dos jogadores belgas e incidentes à chegada ao aeroporto, decorreu sem incidentes e terminou com uma vitória que consolida o segundo lugar da equipa das quinas no grupo de apuramento para o Euro 2008.A selecção nacional fez uma primeira parte morna, guardando para os segundos 45 minutos uma exibição de gala e os golos da partida.Nuno Gomes abriu o marcador, decorriam 52 minutos. Seguiram-se golos de Cristiano Ronaldo e Quaresma, que com um magistral toque de calcanhar, seguido de um remate em arco, proporcionou um dos momentos mais belos.

O treinador Belga é que deixou uma imagem triste ao não admitir que quem este mal ao nivel da atitude foram eles os belgas...


Força Portugal

3/23/2007



Primavera da Europa 2007


Com o intuito de estimular o interesse e o debate em torno dos princípios e futuro da União Europeia, esta iniciativa é uma oportunidade para alunos, peritos e líderes políticos se encontrarem, trocarem ideias e partilharem aspirações.
A Primavera da Europa é uma iniciativa anual, de promoção da cidadania, que procura aprofundar os conhecimentos sobre a União Europeia e sobre o funcionamento das suas instituições. O objectivo é estabelecer um diálogo entre estudantes, professores e agentes da União Europeia sobre a sua visão da Europa e do seu futuro, permitindo que os jovens se envolvam com um maior entusiasmo nas questões europeias e as integrem nos seus programas de estudos. "Juntos desde 1957: as Escolas celebram a Europa" é o tema deste ano, numa clara referência ao quinquagésimo aniversário do Tratado de Roma. Esta será uma oportunidade para trocar informação sobre o que a UE conseguiu concretizar até agora e para intensificar o debate sobre o futuro da Europa.«A inscrição já está feita mas ainda não sei em concreto o que vamos fazer», admite José Martins, professor na Escola Secundária Felismina Alcântara, um dos estabelecimentos de ensino portugueses que se volta a associar à Primavera da Europa.O projecto irá ganhar forma em breve, até porque professores e alunos desta escola de Mangualde já são experientes nestas andanças. Primeiro surgiu o Clube da Europa, depois a participação no Parlamento Europeu dos Jovens. A Primavera na Europa, em 2003, foi apenas mais um passo na mesma direcção. A iniciativa é integrada em projectos de três ou quatro turmas do Ensino Básico e secundário em disciplinas como as línguas estrangeiras, Geografia e Economia. Até agora, o balanço tem sido positivo. «Apostamos no intercâmbio com alunos de outros países, mostramos as especificidades da região e damos a conhecer aos alunos outras realidades», refere José Martins.Para a Escola Secundária da Amadora a participação na Primavera na Europa também já não é uma novidade. Perante aquilo que era uma iniciativa inovadora, professores e alunos avançaram para o projecto e têm mantido, desde 2003, a sua participação «no âmbito das actividades desenvolvidas no clube Europeu», explica Margarida Silva, professora responsável pelo projecto.Segundo esta docente, as actividades para este ano já estão pensadas e os participantes podem contar com a participação no Centro Jacques Delors, numa aula multimédia sobre o tema deste ano e com a presença de convidados ligados à União Europeia, que irão abordar os 50 anos dos tratados de Roma.A nova edição da Primavera da Europa decorrerá a partir do próximo dia 26 - data em que se celebra o 50.º aniversário da assinatura dos tratados de Roma - até ao dia 30 de Junho de 2007, com um enfoque especial no dia 9 de Maio, o Dia da Europa.A European Schoolnet tem sido responsável pela concretização do projecto, em cooperação e com o apoio financeiro da Comissão Europeia. Devido ao seu sucesso, o evento tem sido realizado anualmente e o número de escolas participantes tem crescido todos os anos, o que torna o projecto num dos eventos colaborativos de maior sucesso entre as escolas europeias.A Primavera da Europa foi lançada em 2002, sob os auspícios dos membros da Convenção Europeia e ao longo dos últimos quatro anos já provou ser um sucesso. No primeiro ano, mais de cinco mil estabelecimentos de ensino de 29 países em toda a Europa organizaram um vasto leque de debates, actividades pedagógicas e celebrações culturais. Nos dois anos seguintes, no âmbito do processo de ratificação da Constituição Europeia, por um lado, e da promoção do diálogo entre as instituições e os cidadãos, por outro, o número de participantes aumentou - 6620 em 2004 e 7500 em 2005. Em 2006 a iniciativa repetiu-se, sob o tema "Debatendo o nosso Futuro", com 7501 escolas inscritas e um vasto número de actividades realizadas.Para este ano, a organização espera aumentar o número de escolas participantes em toda a Europa. Jornadas de intercâmbios, debates e encontros com personalidades locais, regionais, nacionais ou internacionais, dando aos estudantes e aos professores a oportunidade de se informarem e de compreenderem melhor o projecto europeu, são apenas algumas das actividades previstas. Os estabelecimentos de ensino são igualmente incentivados a participar em fóruns de discussão e em actividades pedagógicas sobre o funcionamento das instituições e sobre os valores da Europa.A Primavera da Europa 2007 já tem um site disponível em todas as línguas oficiais da Europa que procura ajudar professores e alunos com ideias e sugestões para a organização de eventos, e também recursos pedagógicos, actividades de sala de aula, jogos pedagógicos e ferramentas educativas. Entre as novidades destaca-se uma significativa colecção de materiais de aprendizagem para as escolas, um conjunto de actividades online e uma actividade interactiva de role play educativo.Posteriormente o site será utilizado para aprender, trocar ideias, colaborar com alunos de diferentes regiões e países, divulgando os seus trabalhos e fazendo ouvir as suas vozes.


Documento do Mês: Os 50 anos do Tratado de Roma...


os primeiros passos da construção da União Europeia 27. Março. 19572007-03-12 09:27O Instituto dos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo assinala, no mês de Março, os 50 anos do Tratado de Roma e a criação da C.E.E. – Comunidade Económica Europeia, predecessora da União Europeia. • Os antecedentes do Tratado de Roma A assinatura do Tratado de Roma em 1957 é o culminar de um processo que surgira após a II Guerra Mundial, que deixara a Europa destruída, económica e politicamente, e dependente das duas superpotências da época: os Estados Unidos da América e a União Soviética. A Guerra Fria fazia pesar um conflito entre o Leste e o Oeste do Continente europeu. Para criar as condições necessárias para a existência de uma paz duradoura era fundamental a construção de uma comunidade com um destino comum. A 9 de Maio de 1950, a proposta apresentada por Jean Monet ao Ministro dos Negócios Estrangeiros da França, Robert Schuman, e ao Chanceler alemão Konrad Adenauer, da criação de um interesse comum: a gestão, sob o controlo de uma autoridade independente, do mercado do carvão e do aço, é oficialmente aceite e apoiada pela França, Alemanha, Itália, Países Baixos, Bélgica e Luxemburgo. E em Abril de 1951 é assinado o Tratado que institui a primeira Comunidade Europeia, a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA), abrindo as portas à Europa das realizações concretas. • O Tratado de Roma – 25. Março. 1957 O Tratado de Roma foi assinado a 25 de Março de 1957 instituindo a Comunidade Económica Europeia (CEE) e a Comunidade Europeia da Energia Atómica (EURATOM), prevendo-se também a criação de um mercado comum europeu a partir de 1 de Janeiro de 1958. O plano Schuman tinha dado origem a uma Comunidade especializada em dois domínios decisivos, mas também limitados: o carvão e o aço. Assim sendo, foram tomadas iniciativas nos domínios da defesa (criação em 1954 da CED – Comunidade Europeia de Defesa, que entretanto fracassa) e da união política, mas a opinião pública ainda não estava pronta para as aceitar. Assim sendo, os 6 Estados-membros da CECA escolheram uma nova área de integração no domínio económico: a criação de um mercado único. O Tratado de Roma, de 25 de Março de 1957, que instituiu a C.E.E., criava as instruções e mecanismos de tomada de decisão que permitiam dar expressão, tanto aos interesses nacionais, como a uma visão comunitária. A Comunidade Europeia constituía, doravante, o eixo principal em torno do qual se vai organizar a construção europeia. Hoje em dia, a União Europeia fundamenta-se, do ponto de vista jurídico, em 4 Tratados fundadores: o Tratado de 18 de Abril de 1951, assinado em Paris e que criou a CECA; os Tratados de 25 de Março de 1957, assinados em Roma e que criaram a C.E.E. e a EURATOM e o Tratado de 7 de Fevereiro de 1992, assinado em Maastricht, que instituiu a União Europeia, também conhecido como o Tratado da União Europeia. Desde 1 de Janeiro de 2007 que a Europa é dos “27”. Código de Referência: PT-TT-AOS/D/C/8/1/1 Cota: AOS/CO/EC-17, Pasta 1 Da documentação que se encontra à guarda do Instituto dos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo fazem parte inúmeros documentos relacionados com a C.E.E. (actual União Europeia), e as escolhas políticas de Portugal nesse processo. Nesta mostra documental apresentamos o relatório relativo às informações preliminares sobre o projecto de estabelecimento de uma Zona de Trocas Livres na Europa em 1957, com a assinatura do Tratado de Roma e a criação da Comunidade Económica Europeia – C.E.E. Mas este é apenas um dos muitos documentos existentes no IAN/TT sobre os primórdios da construção europeia e que se encontram disponíveis para consulta na Sala de Leitura Geral deste Instituto. Assim sendo, além da possibilidade da consulta dos originais na nossa Sala de Leitura Geral, pode encontra disponível uma versão aqui. Irá visualizar a referência localizada devendo em seguida carregar no número que antecede a mesma para aceder ao respectivo registo e às imagens associadas. Para realizar o download da imagem, copie e grave a imagem no seu computador imprimindo de seguida. Durante o mês de Março de 2007 a documentação seleccionada encontra-se patente ao público no Piso 1, no Hall principal, junto ao Bengaleiro, de 2ª a 6ª feira, das 9h30m às 17h15m e aos sábados das 9h30m às 12h15m.

3/19/2007


Inovar dentro do sistema.

Uma das maiores apostas na função pública na Irlanda nos últimos dez anos, passou por criar alguns incentivadores de trabalho. O sistema é muito simples, simpático e criativo, passa por colocar em zonas e áreas pouco rentáveis, trabalhadores com capacidade de ensinar e incentivar os colegas, sempre com o propósito de alterar os vícios e as formas de trabalhar. Esta situação não é comunicada aos colegas, passa por colocar num determinado lugar, um individuo com capacidade de ensinar, e de mudar o meio em que se vai encaixar, sem nunca esquecer que o importante é o segredo, sem que os restantes trabalhadores se apercebam de que o colega, é mais um professor que um mero aprendiz. Normalmente é um especialista na área em que se insere de modo a controlar as matérias e as formas de trabalho que se pretendem para o sector em questão. Os resultados deste investimento parecem claros, com um melhoramento em qualidade e quantidade por parte do serviço, sem que para isso as pessoas em questão se apercebam que estão a ser ensinadas e avaliadas, pois neste modelo a pouca vontade de apreender é motivo para alteração de lugares de trabalho.
Em Portugal esta seria sem qualquer dúvida um muito bom processo, pelo menos na minha opinião, claro que o comodismo seria de complicada alteração, mas certamente que seria um investimento com retorno. Não podemos esquecer que cada vez mais as pessoas que ocupam certos lugares não querem apreender nem saber mais do que sabem e muitas vezes são contra cara novas, pelo simples facto de que isso poderá por em causa o seu trabalho e o seu posto de trabalho, sem se aperceberem que deverá ser através da sua formação continua que deverão apreender mais e garantir o seu verdadeiro futuro no lugar que ocupam.
Mas será que a função pública e os hábitos que dentro de câmaras e departamentos públicos são uma continua forma de trabalhar, serão mesmo perigosos para o futuro do trabalho… eis aqui uma questão que certamente na opinião do actual governo seria de resposta rápida, mas penso que não desta forma. Eu penso que cada vez mais existem lugares para as pessoas e não pessoas para os lugares e esse é o maior problema. Não podemos esquecer que crescer não é só fazer mais, mas sim também fazer melhor e diferente caso o que até aqui estava a ser feito estivesse mal feito e desajustado.
Portugal necessita de mudanças, mas não deixando para trás alguns dos que ainda fazem parte da economia e da sociedade, pois custa mais ao estado que eles não façam nada do que façam pouco, temos que ensinar e fazer compreender que é necessário crescer e ensinar para que todos possam apreender.

Infocalipo JF


...O calipolense perde


O Calipolense afastou-se do primeiro lugar ao perder com o Portel por dois a zero. Na liderança do Campeonato Distrital da Associação de Futebol de Évora continua o União de Montemor que na jornada 20 venceu o Torre de Coelheiros por três a um. Quatro pontos separam agora União e Calipolense. Numa jornada com quatro vitórias fora, uma em casa e dois empates, destaque para a goleada do Oriola em Évora. Quatro a um frente ao Canaviais. Um golo bastou ao Monte Trigo para vencer em Estremoz .


Nesta jornada marcaram-se 19 golos. Resultados da 20 jornada:

Alandroalense, 0 - Redondense,

0 Portel, 2 - Calipolense,

0 Torre de Coelheiros, 1- União de Montemor, 3

Escouralense, 1 - Valenças, 1

Canaviais, 1 - Oriola, 4

Bencatelense, 2 - Borbense, 3

Estremoz, 0 - Monte Trigo, 1


Classificação:

1º União de Montemor 48 pontos

2º Calipolense 44 pontos

3º Portel 40 pontos

4º Monte Trigo 39 pontos

5º Borbense 32 pontos

6º Escouralense 30 pontos

7º Oriola 28 pontos

8º Torre de Coelheiros 26 pontos

9º Bencatelense 21 pontos

10º Alandroalense 21 pontos

11º Estremoz 18 pontos

12º Redondense 17 pontos

13º Canaviais 16 pontos

14º Valenças 13 pontos

3/18/2007

PIB cresceu 1,3% em 2006

A riqueza nacional medida pelo Estado, famílias e empresas
Portugal cresce a metade da velocidade dos resto da União Europeia e com pouca capacidade seguir os restantes países europeus. Tal situação deve-se ao facto da população não conseguir produzir nem o mesmo nem com a mesma qualidade dos restantes europeus. Esta será uma das maiores justificações que o governo irá utilizar neste ano e relativamente ao estagnamento dos aumentos salariais.

3/17/2007

Noites em Vila Viçosa

Noites calipolenses…

Começa por uma jantarada entre um dos muitos restaurantes de Vila Viçosa, Os cucos, o Restauração, A Brasa, O Pipo, e anima-te, de seguida começa por um café num bar bem mais calmo como sendo o espadinha, aproveita para jogar ou conversar e anima-te, logo de seguida o William´s, caso a vontade de uma conversa pela noite a dentro seja uma realidade com uma musica de fundo este é um sitio ideal, principalmente se a idade do ppl que te rodeia for desejo não ser inferior aos 30 anos. De seguida e caso a preferência seja por um bar mais animado e com um ambiente bem mais radical escolhe o Kopu´s Bar, o primeiro a abrir e quase sempre o último a fechar. Mas não te esqueças que caso queiras muita musica animação e radical movimento, então o 4 X 4 é o local apropriado, com dois andares, onde a cor de muitas iamgens televisivas é uma realidade e onde a musica está bem alta, para que o ritmo entre por todas as partes do teu corpo. Mas claro que tudo isto só pode terminar se no final da noite bem lá pelas 3 e tanto, passares para a Discoteca bem junto da mata municipal, com um parque de estacionamento para mais de 500 carros e com um ambiente muito radical. Normalmente já o dia nasceu quando as portas fecham, já lá vão as 6 e tal… Mas claro não saias de Vila Viçosa sem um pequeno almoço em condições, pois as 7 horas de sono que seguem merecem uma barriga bem cheia, tal poderás fazer na zona do rossio no mercado municipal. Por isso que esperas, Vila Viçosa é Vila Viçosa anima-te e vem curtir a Noite.

Esta semana a novidade entre outras é a festa dos finalistas na escola secundária. Infocalipo sempre contigo

Infocalipo

3/16/2007


Tribunais e serviços administrativos judiciais, concentram-se, agora será que em Vila Viçosa depois do caminho que o centro de saúde está a levar não será este mais um serviços a sair da nossa terra?

A situação parece estar cada vez mais um caminho preocupante, com uma clara redução das despesas públicas, ou aquilo que se chama, tirar de um lado para colocar noutro, vemos os principais serviços calipolenses a tomarem caminhos de difícil volta atrás. Todos sabemos das intenções e pretensões do responsável do centro de saúde, na redução das despesas baixando-se a qualidade e reduzindo ao máximo os casos em que possam intervir. Claramente o que irá suceder ao tribunal e serviços judiciais, mesmo sendo ainda uma incógnita, leva-nos a pensar que já vimos este episódio e não foi à muito tempo.
O que assistimos é a pretensão do estado fugir das suas responsabilidades sociais e politicas, deixando assim a população, aqueles que o elegeram e principalmente os alentejanos à beira de uma fuga cada vez maior para Espanha. Os serviços vão-se reduzindo cada vez mais, deixando de existir uma verdadeira resposta aos compromissos sociais, e mais nos questionamos sobre a credibilidade de um partido como o PS e as suas bases (como sendo os representantes concelhios), fazerem crer que são um partido social, em que a sociedade e os mais pobres são a sua maior preocupação, quando sabemos que depois de se sentarem na cadeira do poder e até daqui a 3 anos, não se vão preocupar com as necessidades dos alentejanos e calipolenses. Hoje compreendemos a importância da regionalização e desagregação do poder central, pois se eles não pensam por nós então queremos ficar com o dinheiro da União Europeia que nos estão a retirar (para os seus carros e investimentos em Lisboa), para que nós possamos gerir os nossos recursos e o nosso dinheiro como achemos e seja necessário. Desta forma desafio a partir deste texto, e porque cada vez vejo mais um conjunto de serviços a desaparecerem de Vila Viçosa e do Alentejo, para que os blog´s calipolenses de uma forma bem clara divulguem este mensagem e este alerta assim como esta possível luta de uma tentativa de fuga para a frente. Queremos ser uma região com capacidade independente politicamente e economicamente como é por exemplo a Madeira, mesmo que adaptada à situação.

Infocalipo

3/15/2007


Mudança Climática ou Mudança de Política?


Decorreu em Marraquexe, Marrocos (na semana de 5 a 10 de Novembro) a sétima COP (Conferência das partes) da convenção quadro das NU sobre Mudança Climática (UNFCCC). Após várias conferências (três no curso do último ano) e diversas cedências entre os representantes foi obtido um acordo que, após ratificação pelos vários países, permitirá a adopção do Protocolo de Quioto para a redução das emissões de gases de efeito de estufa.
No curso da última década confirmou-se a evidência da existência de uma acção antropogénica, isto é, devida a acção humana, a intervir na evolução do clima a nível planetário. O efeito de estufa da atmosfera, um efeito natural que permite a manutenção de uma temperatura média "confortável" à superfície da Terra, está sendo perturbado pela emissão de dióxido de carbono e de outros gases para a atmosfera, de tal modo que o efeito se intensifica e conduz à elevação média da temperatura.
O efeito é apenas evidente, mas a projecção para o futuro do incremento dessas emissões, é razão para preocupação. O modelo de modelação (não previsão!) do clima adoptado pelo IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática) sugere que, na base dos cenários de crescimento das emissões (fornecidos pela Agência Internacional de Energia - AIE), os cenários de variação da temperatura média à superfície do globo exibem subidas significativas.
O sistema climático é muito complexo e longe de ser inteiramente compreendido. As acções e retroacções entre os vários componentes do sistema climático (atmosfera, oceano, calotes polares, glaciares, biosferas terrestre e marinha, crusta terrestre,...) e as escalas de tempo em que se exercem são numerosas e diversas. A formulação de cenários mais detalhados está sujeita a incertezas ainda maiores do que aquelas que se atribuem à mera subida média da temperatura, já por si incerta.
Assim, é de admitir também a subida do nível médio do mar, mas com maior margem de prudente incerteza; modelos de detalhe apontam para melhoria das condições de habitabilidade numas regiões a par do seu agravamento noutras; é de admitir, como já começa a ser perceptível, que situações meteorológicas extremas se tornarão mais frequentes (com consequente aumento de risco de catástrofes naturais).
Mas muitos fenómenos estão por aprofundar e por ser incorporados nos modelos que actualmente servem à tomada de opções políticas. No Encontro Internacional sobre Mudanças Climáticas e o Protocolo de Quioto (Évora, 15-16 de Novembro) foram expostos factores e fenómenos que põem em causa a "robustez" dos cenários "oficiais". Andre Berger revelou como a variação do clima no passado (até pelo menos 400 mil anos atrás) pode ser essencialmente modulado considerando apenas os factores astronómicos (a precessão do eixo de rotação da Terra, a oscilação da inclinação desse eixo sobre a eclíptica, a oscilação da excentricidade da órbita da Terra) e o teor atmosférico de dióxido de carbono; para concluir que a evolução natural seria agora a transição para uma nova glaciação; mas que porém o actual teor anormalmente elevado de dióxido de carbono será responsável por um longo período de estabilidade da temperatura, a menos que teores muito mais elevados a façam subir. Daniel Rosenfeld revelou como a emissão de aerossóis (fumos, poeiras, etc.) perturba o comportamento das nuvens e como estas, em consequência do aumento da poluição por aerossóis, se tornam menos eficientes na circulação atmosférica da água; para concluir que provavelmente este efeito contraria e em parte neutraliza o efeito dos gases de efeito de estufa (como o dióxido de carbono) e que, sem o efeito das emissões de aerossóis, a elevação da temperatura média seria ainda mais perceptível. Timothy Carter explanou as enormes incertezas que ainda afectam os modelos de alteração climática a nível global e particularmente a nível regional; e assinalou a notória ausência de quantificação das probalididades associadas a cada um dos cenários de alteração climática no actual relatório do IPCC.
Notar que cálculos de probalidade entretanto já efectuados conduzem a valores de perto de 5% para a probabilidade de ocorrer um aumento da temperatura média do ar superior a 5ºC, no horizonte de 100 anos, o que dá uma ideia da credibilidade dos cenários mais gravosos apresentados pelo IPCC. Outra questão da maior importância é a formulação, a partir de cenários globais, de cenários a nível regional. Nesse mesmo Encontro, João Corte Real apresentou modelos descritivos do clima em Portugal e identificou tendências decorrentes de alterações climáticas globais; as consequências diferenciam-se de norte a sul do país, com presumíveis impactos na disponibilidade de água e na conservação do solo; mas as margens de incerteza não podem ser ignoradas. Grandes margens de incerteza residem, ainda, na interacção da atmosfera com o oceano e com a crusta terrestre (e o solo) e na interacção do Sol com a Terra.
Embora o modelo que serve á formulação dos cenários do IPCC não considere estes vários fenómenos ele é todavia tomado como bom. Não nos devemos surpreender. Por um lado sabemos que têm havido sempre linhas de corrente científica "oficias", isto é, reconhecidas pelo poder político em prejuízo de outras. Não que os políticos, que financiam a investigação científica, façam opções científicas. Elas são escolhidas por poderem ser instrumentais para o exercício desse poder ou obter objectivos políticos.
Ora são os cenários ainda imperfeitos do IPCC que são adoptados para avançar com o processo de Quioto.
Existe uma evidente urgência da parte da União Europeia em que o Protocolo de Quioto seja posto em vigor. Conta com a evidência da elevação do teor de dióxido de carbono na atmosfera e com a já reconhecido elevação da temperatura média à superfície do globo, bem como a natural preocupação da opinião pública face aos "cenários" - por vezes abusivamente catastróficos - que lhes são oferecidos.
É interessante notar que os cenários do IPCC são, por sua vez, suportados nos cenários de consumo de energia e de emissão de gases de efeito de estufa da AIE. Esta faz projecções no pressuposto que os indicadores utilizados no cômputo das emissões - população, GDP per capita, intensidade energética do produto bruto e emissão por unidade de energia consumida - se mantêm no futuro. Em princípio, o Protocolo de Quioto procurará garantir que os cenários mais pessimistas de crescimento de emissões não venham a verificar-se.
À parte a grande margem de incerteza nos cenários que servem de base ao Protocolo de Quioto, a sua implementação merece sérios comentários. O termo de referência de crescimento ou decrescimento das emissões são os valores das emissões verificadas no ano 1990; os países menos evoluídos terão uma margem de crescimento de emissões limitada; o que poderá induzir o "congelamento" do seu subdesenvolvimento. É criado um "mercado" de direitos de emissão que teoricamente permitirá aos países menos desenvolvidos "exportar" quotas de emissão que não utilizem (para além das matérias primas que fornecem...). Estes mecanismos deverão, em teoria, induzir exportação de capital para os países subdesenvolvidos, em termos de maior "dignidade" e a nível superior aos actuais níveis de "auxílio" para a cooperação (embora de forma alguma alterando a respectiva capacidade de decisão sobre os seus próprios futuros). Deverão também, em teoria, induzir investimentos em produção local de energia a partir de fontes de energia renovável, quer em países desenvolvidos como subdesenvolvidos. Por outro lado, o acordo atingido exigiu sérias cedências; algumas são o reconhecimento unicamente político de certas exigências, sem fundamento cientifico aceite; uma é o caso da contabilização das área florestais como sumidouros de dióxido de carbono. Mais grave, embora também mais problemático de fundamentar, é o facto de o Protocolo ignorar a diferenciação dos impactos sobre diferentes países e regiões, em resultado do impacto climático da inexorável, ainda que desejadamente atenuada, acumulação de dióxido de carbono na atmosfera; assim, o nordeste da América do Norte é potencial beneficiária enquanto o sudoeste da Península Ibérica é potencial penalizada nos cenários de pormenor de alteração climática.
O Protocolo de Quioto surge quando começa a ser largamente percepcionado, mas não assumido nem pelos governos nem pelos quatro actuais grandes grupos petrolíferos (resultantes da fusão das sete "irmãs" dos anos 70), a escassez e o eminente declínio da capacidade de extracção de petróleo, a fonte de energia predominante no último meio século. Existe o evidente propósito de acelerar a introdução do gás natural, pela assumida e boa razão que é relativamente menor emissor de dióxido de carbono que o petróleo, sem alarmar a opinião pública e os investidores, à cerca da insidiosa crise de aprovisionamento de petróleo.
Porém este não é um futuro automaticamente risonho. Enquanto se vai tornando evidente que os recursos de petróleo do planeta serão exauridos até ao último barril, a projecção da quantidade de gás natural necessária para cumprir o respectivo ciclo de vida, por enquanto em franca expansão, excede francamente os seus recursos previsivelmente existentes. Como fez notar Cesare Machetti è AIE em 2000, o consumo de energia das sucessivas fontes de energia primária vai crescendo ao longo do tempo, em consequência do persistente crescimento global do consumo de energia. Assim, o carvão, agora já em franco retrocesso no mercado da energia, deixará de ser explorado muito antes de poder ser esgotado. Com o petróleo observamos o actual constrangimento da capacidade de produção (só atenuado pela presente recessão económica) e vislumbramos a sua exaustão. A presente corrida ao gás natural, acelerada pela escassez (a prazo previsível) dos recursos de petróleo, num quadro de constante crescimento do consumo global (inexorável quando a China e a Índia exibem taxas de crescimento superiores à média mundial), colocará dentro de cerca de vinte anos constrangimentos semelhantes aos agora registados em relação ao petróleo.
Sem dúvida são urgentemente necessárias fontes alternativas de energia. Evidentemente as fontes de energia ambientais renováveis, mais amplamente distribuídas no planeta. Mas é também urgente reconsiderar o futuro da energia nuclear; ainda que as opiniões públicas em alguns países tenham atitude negativa e influência política para que a opção nuclear não prossiga, noutros muitos países, do ocidente ao oriente, a opção nuclear tem condições para avançar. Mas não só novas fontes de energia são solução nem suficientes. Também a utilização mais eficiente das fontes de energia permite a utilização mais eficaz dos recursos e reduzir a intensidade das emissões; ora existem muitas oportunidades tecnológicas comprovadas que merecem mais ampla difusão. Por outro lado, coloca-se agora seriamente na ordem do dia a oportunidade de captação e sequestro do dióxido de carbono em reservatórios naturais, evitando a sua emissão para a atmosfera; para o que existe já a experiência das indústrias petrolífera e petroquímica; mas que carece ser agora objecto de novos desenvolvimentos. De facto muita tecnologia está disponível, mas também muita investigação é necessária, no que respeita ao Clima naturalmente, mas no que respeita à Energia, igualmente. Lamentavelmente, nos últimos quinze anos observou-se um continuado retrocesso do financiamento em Energia no âmbito da AIE/OCDE, tendência que só foi invertida nos últimos três anos e apenas nalguns países mais desenvolvidos. O nível de financiamento neste sector em Portugal decaiu para um nível meramente simbólico.
A União Europeia protagonizou as negociações que levarão à implementação do Protocolo de Quioto. Por outro lado, antes da reunião de Marraquexe, a Comissão das Comunidades Europeias emitiu a Comunicação COM(2001)580, datada de 23 de Outubro, em que propõe um conjunto de medidas, iniciativas e directivas para levar à prática os objectivos do Protocolo. Os interesses económicos e a sua influência política no seio da União são óbvios. Provavelmente, a fuga à arriscada dependência face aos combustíveis fósseis, bem como a criação de condições favoráveis à reconversão das indústrias dos sectores energético, transportes, indústria transformadora e bens de consumo, e ainda a abertura de novas oportunidades de comércio externo, serão as grandes motivações para o empenho político da União Europeia neste processo de Quioto.
Porém, a ausência de esforço significativo em investigação e desenvolvimento permite recear que os interesses em jogo são sobretudo financeiros e comerciais, sem que haja condições para alterações significativas das estruturas materiais que conduzam a mais qualidade de vida com menos custos energéticos e ambientais.
O nosso país não dispõe de política energética nem de um plano energético formalmente articulados há quase vinte anos. A situação não é melhor nos sectores transporte e residencial.
O governo português divulgará esta semana o seu programa nacional para as alterações climáticas. Certamente transporá as orientações elaboradas pelo European Climate Change Programme. Veremos quais as metas sectoriais e quais os mecanismos de contabilização e verificação. E veremos também como as competências científicas e técnicas existentes no país e como os cidadãos em geral (que costumam ser designados por consumidores ou utentes...) serão chamados e terão oportunidade de exercer os seus direitos e deveres.

3/13/2007

Vila Vicosa e o seu futuro em relação à saúde


Privados abrem clínicas onde Governo fechou centros de saúde Elsa Costa e Silvae João Paulo Mendes

Três grupos privados e a União das Misericórdias Portuguesas são as entidades privadas e da rede social que já puseram em marcha um ambicioso programa de abertura de unidades de saúde que pretendem ocupar o vazio deixado pelo Estado ao fechar urgências, centros de atendimento permanente e maternidades. Mirandela, Espinho e Cerveira são as três localidades onde já está prevista a abertura de novas unidades de saúde, depois de o Ministério ter anunciado a intenção de desinvestir. Enquanto tal não se verifica, na Mealhada a Misericórdia local inaugurou recentemente o serviço de urgências, assim como em Vila do Conde - cujas urgências deverão encerrar, segundo o previsto pelo relatório técnico do Ministério da Saúde - também funciona há um mês o atendimento permanente na Misericórdia local (ver página ao lado).As misericórdias têm sido as mais activas instituições a procurar colmatar as lacunas da rede pública. Na continuação do que tem sido a filosofia destas instituições, novos serviços de saúde, para além dos que já foram anunciados, poderão surgir nas áreas onde o ministério encerrar valências. A posição destas instituições da rede social com uma longa presença no sector da saúde, depende também do que vier a ser o futuro do serviço público em Portugal. Complementar EstadoManuel Lemos, secretário-geral da União das Misericórdias de Portugal (UMP), refere que a filosofia destas instituições tem sido, no que diz respeito à posição no sector da Saúde, "ser substitutivos e complementares do Estado". O que significa que as decisões do Governo serão tidas em conta na definição das ofertas futuras. "Ainda não sabemos que contornos vai ter a nova realidade das urgências, mas se o Estado decidir não ficar em determinado local e sentirmos que há um apelo da comunidade, o sentimento de uma carência ou prejuízo, as misericórdias vão investir, se tiverem essa oportunidade", garante Manuel Lemos.Por falta de comparticipação estatal no custo das urgências, os cidadãos terão, provavelmente, de pagar mais. "Actualmente, a taxa moderadora é de 15 euros. Mas mesmo que, por exemplo, uma pessoa tenha de pagar 25 euros, compensa por ter o serviço ao pé da porta", explica Manuel Lemos. A oferta passa, adianta ainda, por "urgências básicas, para um primeiro conforto". O secretário-geral da UMP garante que as instituições não procurarão "apenas os sítios onde há lucros". Uma garantia que contrapõe ao que é a actuação normal do "capital privado, que tem de ganhar dinheiro". As Misericórdias, assegura, "só têm o objectivo da sustentabilidade, independentemente de o investimento vir a ser rentável no futuro ou não". O que significa, por exemplo, que locais com menos população, como é o caso do interior do País, serão igualmente cobertos por unidades de saúde "se houver essa vontade das pessoas". Investimentos privadosA banca é, actualmente, dos sectores da actividade económica mais activos em investimentos no domínio da saúde. E está, para já, presente em todas as anunciadas intenções, por parte de grupos privados, de investir em zonas, que o Ministério da Saúde se prepara para deixar.É o caso dos privados da Hospor, detido pelo grupo BES Saúde, e da Rede Nacional de Saúde Privada, que estão no terreno para ocupar o espaço que o ministério deixa vago, respectivamente, no Vale do Rio Minho e em Mirandela.Outros empresas privadas poderão também vir a beneficiar desta nova política no Ministério da Saúde, como é o caso do grupo Mello que tem previsto, ainda este ano, abrir uma clínica em Torres Vedras "com atendimento permanente".Esta é uma cidade cujo hospital deverá receber um acréscimo significativo de afluência, em virtude do encerramento das urgências de Peniche. O que poderá, por isso, suscitar procura por um serviço mais diferenciado e personalizado como o que o grupo privado pretende oferecer.Um investimento que, garante fonte deste grupo financeiro, já estava, contudo, previsto antes de ser conhecida a nova política do ministério da Saúde no que diz respeito ao desenho da rede hospitalar de atendimentos permanentes. "Estas decisões foram tomadas muito antes do Executivo decidir encerrar urgências", garante uma fonte do grupo.
Dn/Inf


A economia cresce mas não desenvolve.

Portugal chega ao derradeiro ano, no qual terá que chegar bem perto dos 3% de défice tão desejados e definidos pela União Europeia. Durante ano não se compreendeu onde se deveria cortar e corrigir, ou tão simplesmente não se teve coragem, algo que a bem ou a mal está agora a ser feito a muito custo. Todos viram desde 1996, a função pública crescer vertiginosamente, como se de um barco de recreio meio vazio se tratasse, claro que sempre se viu que tal situação não seria sempre assim. Hoje com o fim das contratações para a função pública e com um melhor aproveitamento dos funcionários podendo-se transferir qualquer um de um serviço para outro, permitem uma melhor maximização dos recursos humanos que tão necessários faziam e fazem à economia portuguesa.
É no entanto ainda evidente que no que toca aos cortes, eles não podem ficar por aqui. Hoje somos um dos países europeus onde se gasta mais dinheiro no ensino público, sem que para tal se retirem benefícios desta situação, pois somos dos países onde a educação menos qualidade e rentabilidade têm ao nível de resultados. É por isso necessário, introduzir a necessidade de incentivar os alunos a estudar, com um maior número de provas e de meios de onde eles possam rentabilizar o se investimento, reduzindo no entanto as despesas com o ensino em cerca de 10% do que hoje é gasto, pois é o montante que estamos a gastar a mais e sem resultados em relação à União Europeia.
Mas falta ainda muito caminho para percorrer, começando pelos impostos que necessitam de ser reduzidos, principalmente sobre quem cria valor para Portugal, com emprego e produção nacional bem necessária para o aumento do PIB. O imposto sobre os produtos petrolíferos e um maior e melhor investimento em energias renováveis. Ficam aqui umas pequenas ideias do que o nosso Portugal deveria ser e fazer para melhorar verdadeiramente a nossa posição na Europa.

Infocalipo


Primeiro calor do ano aqueceu negócio na praia


O primeiro calor primaveril do ano, durante o fim--de-semana, ajudou a encher praias, esplanadas e zonas de lazer um pouco por todo o País. Hoje, o tempo ainda deverá permanecer agradável, embora com uma ligeira redução das temperaturas máximas, mas ao fim do dia já se deverá ver algumas nuvens no céu. Até quarta-feira, mesmo com nuvens mais baixas, as temperaturas deverão manter-se primaveris, segundo o Instituto de Meteorologia.Nove das principais estações meteorológicas portuguesas registaram no sábado os valores mais altos deste ano, com registos superiores aos das temperaturas médias do mês de Março. Aveiro (25,6o) e Viana do Castelo (24,2o) foram as cidades mais quentes. No Porto, Coimbra, Lisboa e Beja as temperaturas máximas chegaram aos 22o, enquanto no litoral atlântico sul as temperaturas rondaram os 21o (Sines e Sagres). Para milhares de pessoas, o calor justificou uma ida, ainda que rápida, até à praia mais próxima, quanto mais não fosse para dar um passeio à beira-mar, já que a temperatura da água se apresentou mais consonante com a época do ano. Garantiam os mais afoitos, depois de experimentarem molhar no oceano mais do que os dedos dos pés, que a água estava apetecível. A maioria, porém, optou pelo calor do areal .Entre as 11.00 e as quatro da tarde, as principais praias da região de Lisboa, na Linha de Cascais e na Costa de Caparica, apresentavam uma boa moldura humana. Mas com o arrefecimento, perto das cinco da tarde, iniciou-se também uma rápida debandada das praias. Também as principais zonas de lazer de Lisboa, como os relvados de Belém e do Parque das Nações, foram escolhidas por muitas pessoas para descontrair e apanhar um pouco de sol. Passeatas a pé ou de bicicleta, jogos ou simples conversas junto a uma árvore, tudo foi pretexto para esticar as pernas.O comércio não teve de se queixar. Um pouco por toda a cidade, durante o período de maior calor, as esplanadas estiveram sempre cheias, apresentando algumas filas de espera. E idêntico cenário repetiu-se nas praças das principais cidades do País. Desde as marginais do Norte de Portugal até ao Algarve, onde a procura hoteleira aumentou.

3/10/2007



Generg atinge os 33 mW de energias renováveis
O grupo Generg atingiu os 300 mega watts de capacidade instalada, divididos entre 33 mW de energia hídrica e 267 mW de energia eólica.


O grupo Generg atingiu os 300 mega watts de capacidade instalada, divididos entre 33 mW de energia hídrica e 267 mW de energia eólica.
A Generg alcançou este mês os 300 mega watts de capacidade instalada após a conclusão do parque eólico do Caramulo, com uma capacidade de 90 mega watts. Com a entrada em funcionamento de três novos aerogeradores de dois mega watts cada, a empresa contabiliza agora nos concelhos de Oliveira de Frades, Tondela e Vouzela.
O grupo prevê agora a expansão do parque eólico do Pinhal Interior, que vai atingir os 146 mega watts, distribuídos pelos concelhos de Oleiros, Proença-a-Nova e Vila Velha de Ródão.

Inf.

3/04/2007


Mostra de um subdesenvolvimento das nossas regiões à medida que os anos passam.

Durante esta semana, assistindo a uma conferência via Internet, sobre a economia das grandes cidades e os curtos passos das regiões que as rodeiam ou que estão num ciclo mais afastado delas, enquadrei a situação de Vila Viçosa. O tema foi debatido nos EUA, e o orador foi um economista espanhol. Durante a cerca de hora e meia, apresentou diversas teorias e exemplos concretos, não iluminando em nenhum deles um caso português, mas facilmente poderíamos enquadrar alguns como sempre o nosso.
A primeira situação a ser analisada, passava pela descoberta das mais valias que cada uma das regiões tem, neste caos a mármore e este sector seria facilmente o nosso ponto central. Poderíamos por começar a analisar a evolução do sector nos últimos anos, onde a palavra de crise tem sido uma realidade. Com a redução de emprego, com a redução das margens lucrativas e com o facto de continuarmos a enviar muita das pedras que extraímos quase em bruto, são factores que poderiam justificar o que durante os últimos anos tem sido sinónimo de analise por economistas regionais e nacionais.
Por outro lado a pouca aposta que a região e os concelho tem feito ao nível de novos sectores, tem sido também um dos maiores problemas, pois a manutenção de uma politica onde a actividade da extracção da mármore é o único protagonista, provoca que a falta de dinâmica e novidades, faça com que não exista mais do que uma opção sectorial e económica para uma região que tira das suas entranhas o que de melhor tem. Ao nível da poluição, sabemos que cada vez mais, o índice poluidor tem sido aumentado, não que a poluição esteja a aumentar mais por empresa, mas si os buracos ou mais conhecidas pedreiras tem aumentado ao longo dos últimos anos.
Mas será que existem realmente a possibilidade de uma maior rentabilidade do que existe e uma maior diversificação?
Em relação à primeira pergunta, a qualidade será a mais simples das respostas, pois cada vez mais é necessário ganhar lá fora por termos a melhor dos mármores. Por outro lado será fácil de compreender que um tratamento adequado do mármore e sua transformação irá permitir que o preço desse trabalho venha também inserido no valor que a empresa e o empresário irão retirar da pedra. O aumento que cada um dos empresário retiraria da pedra que extrai, se a trabalha-se para o consumidor final e não para o intermediário seria na ordem de um aumento de cerca de 50% do preço que consegue actualmente.
Em relação à segunda pergunta, parece evidente que o município, os responsáveis regionais e nacionais, deveriam apostar numa melhor adequação do concelho e no seu aproveitamento das mais valias existentes ou no trabalho para que elas surgissem de forma muito mais sustentável do que tem sido feito, pois basear o crescimento simplesmente no continuo consumo dos privados, nada trás de sustentabilidade para uma terra e uma região que necessita crescer verticalmente e não horizontalmente.
O trabalho por outro lado que se deverá efectuar com os privados, para que possa ser possível uma melhor e mais sustentabilidade do emprego, obriga ainda a um trabalho que até aqui não tem sido feito, construir por construir não produz mais do que por alguns minutos.
È evidente que se nada for feito, o sector das mármores chegará ao fim, mais tarde ou mais cedo, e se não for pelo desaparecimento da mármore, será pelo facto do mercado externo encontrar melhor pedra e mais barata, ou tão simplesmente pelo simples facto dos empresários calipolenses não conseguirem reduzir ainda mais as suas já baixas margens de rentabilidade. O fecho do centro de saúde será como é evidente o passo a seguir, tal situação será uma realidade talvez no dia em que o quartel de bombeiros de vila viçosa esteja finalizado, pois nessa altura o governo socialista terá a melhor das justificações, existem caminhos e meios.
Mas aqui continuaremos nesta luta onde o calipolense mais perde e onde mais tarde ou mais cedo, veremos que tudo tinha um elo de ligação. Hoje vivemos numa Europa central, num país subdesenvolvido e numa região pobre, que a cada ano que passa mais lugares perde.

Infocalipo


http://infocalipo.no.comunidades.net/



Novo site oficial na web, entra, olha, observa e comenta no nosso blog calipolense.www.infocalipo.blogspot.com

3/03/2007

Num cinema perto de sí


Uma Verdade Inconveniente


"Uma Verdade Inconveniente" é um documentário de 90 minutos, um apelo urgente, mas também optimista, através do qual o realizador, Davis Guggenheim, tenta alertar as consciências dos cidadãos e da classe política para os perigos do aquecimento global e para a diminuição das reservas de água do planeta.Tomando como fio condutor as conferências que Al Gore tem dado sobre o assunto, desde a sua derrota presidencial, o cineasta decidiu levar esta mensagem mais longe e a mais pessoas.Depois de, em Dezembro de 2000, Gore ter aceite a frustrante (e duvidosa) derrota, decidiu operar uma profunda mudança na sua vida pessoal e profissional. O ex-senador retomou uma antiga vocação e passou a dedicar-se exclusivamente às questões ambientais. Nos últimos anos proferiu mais de um milhar de conferências, viajando por todo o mundo, e despertando audiências para um tema que afecta toda a Humanidade.Ainda com uma postura de estado, e sempre com um guião muito bem preparado, não hesita em começar os seus discursos com declarações esclarecedoras: "Fui o próximo presidente dos EUA". Logo em seguida garante que não pretende voltar a candidatar-se, preferindo abraçar esta questão pedagógica, em prol de um futuro melhor para as novas gerações.Com uma serenidade extraordinária e com facilidade em criar empatia com o público, o ex-candidato desenha um cenário possível, em tudo semelhante ao apocalipse. Defende que, se não houver uma mudança radical na gestão dos recursos e na produção de gás carbónico, em menos de uma década o nosso planeta entrará numa dinâmica catastrófica. O degelo dos pólos, a alteração dos ciclos climáticos, com o eclodir de perturbações meteorológicas extremas, como secas severas, inundações gigantes ou vagas de calor mortais, e a propagação de epidemias são apenas algumas das consequências. Apesar disso, Gore mantém-se "optimista". Ainda estamos a tempo, acredita, de salvar o planeta. Mas, para que tal seja possível, todos temos que incorporar práticas simples no dia-a-dia - como separar o lixo, utilizar mais os transportes públicos, reduzir o consumo de água quente, regular os termóstatos, plantar árvores... - e sobretudo é necessário que a classe política reveja as suas opções. As grandes tarefas dependem sobretudo dos dirigentes políticos e devem ser adoptadas à escala mundial, defende. Al Gore continua a acreditar que a vontade política também é uma energia renovável.
INFOCALIPO


Infocalipo Memória.


Tivemos 500 vsitas nos últimos 15 dias, estamos a começar a marcar a diferença.



Plano 2007
Listagem de Cursos em Vila Viçosa

Alemão para Hotelaria e Turismo Nível II
Activos
Línguas e Literaturas Estrangeiras
9 Maio Vila Viçosa / Vila Viçosa
Auditorias da Qualidade
Activos
Enquadramento na Organização/Empresa
4 Novembro Vila Viçosa / Vila Viçosa
Auto Cad - nível II
Activos
Informática na óptica do utilizador
6 Janeiro Vila Viçosa / Vila Viçosa
AutoCad - nível III
Activos
Informática na óptica do utilizador
4-5 Março Vila Viçosa / Vila Viçosa
Gestão Aministrativa de Recursos Humanos
Activos
Gestão e Administração
4-5 Outubro Vila Viçosa / Vila Viçosa
Gestão da Formação
Activos
Gestão e Administração
90 Setembro Vila Viçosa / Vila Viçosa
Higiene e Segurança no Trabalho
Activos
Segurança e Higiene no Trabalho
30 Maio Vila Viçosa / Vila Viçosa
Inglês Comercial - Aperfeiçoamento
Activos
Línguas e Literaturas Estrangeiras
9 Outubro Vila Viçosa / Vila Viçosa
Inglês Comercial - Iniciação
Activos
Línguas e Literaturas Estrangeiras
6 Setembro Vila Viçosa / Vila Viçosa
Internet - Criação de Página
Activos
Informática na óptica do utilizador
30 Abril Vila Viçosa / Vila Viçosa
Legislação do Trabalho e Segurança Social
Activos
Direito
30 Maio Vila Viçosa / Vila Viçosa
Power Point
Activos
Informática na óptica do utilizador
30 Junho Vila Viçosa / Vila Viçosa
Primeiros Socorros
Activos
Saúde - Programa não classificado noutra área de formação
30 Setembro Vila Viçosa / Vila Viçosa
Utilizador de Internet
Activos
Informática na óptica do utilizador
30 Fevereiro Vila Viçosa / Vila Viçosa
Artes Florais
Desempregados
Artesanato
8-24 Maio Vila Viçosa / Vila Viçosa
Práticas Administrativas
Desempregados
Secretariado e Trabalho Administrativo
18 Janeiro Vila Viçosa / Vila Viçosa
Formação de Formadores em e-Learning
Formadores
Formação de Professores e Formadores
1 Setembro Vila Viçosa / Vila Viçosa


3/01/2007


Ficam caros os serviços públicos em Portugal.

Imaginem uma empresa, onde todos os funcionários teriam que pagar por um serviço de saúde, por uma reforma condizente com os salários auferidos durante os diversos anos de trabalho, e onde os trabalhadores fossem um ponto central de todo este planeamento global e social. Claro que neste pleno o funcionário terá que pagar pelos serviços utilizados, sendo esse valor um percentagem dos salários e do que se estima que serão os seus gastos. Não podemos esquecer que em cada um das utilizações dos serviços de saúde, haverá sempre a necessidade de pagar taxas e percentagens dos serviços utilizados.
Agora imaginem que essa empresa é o estado e que os funcionários são cada um de nós portugueses. Neste caso a empresa teria que gerir bem pois os funcionários e portugueses iriam depender de uma boa gestão, de uma boa capacidade de planeamento. No entanto isso não sucede, não só ao nível da preparação do futuro mas também ao nível do que esperamos acreditar que irá evoluir. O estado português tem demorado a tomar atitudes que permitam um controlo verdadeiro da parte dos gastos e uma maior rentabilidade dos fundos disponíveis em sua carteira, como uma melhor sustentabilidade do futuro das reformas e saúde. Ao nível essencialmente da saúde, temos cada vez mais um maior problema de controlo de gastos e despesas assim como um controlo de eficiência dos serviços existentes.
Portugal e o governo português necessitam de controlar cada vez mais e melhor as suas despesas e de maximização dos recursos disponíveis, de forma a poderem ser tomadas em consideração necessidades sociais cada vez maiores da população portuguesa. Hoje plantamos o que amanhã iremos colher, pois se de algum modo não acertarmos no caminho a tomar, as consequências sociais, populacionais e económicas para o nosso país seriam um sério problema para um futuro próximo.
Fazer mais e melhor é corrigir o que de errado tem sido feito mesmo que para tal as medidas e decisões tomadas sejam pouco aceitáveis na sociedade e pela sociedade.

Infocalipo



Portas assume candidatura à liderança do CDS-PP

Paulo Portas assumiu esta noite a recandidatura à presidência do CDS-PP, dois anos depois de abandonar o cargo.O antigo líder centrista anunciou que irá pedir em Conselho Nacional a realização de eleições directas, sem que tal implique a realização de um congresso extraordinário.Paulo Portas abandonou a presidência do partido a 20 de Fevereiro de 2005, na sequência dos maus resultados eleitorais - 7,3 por cento dos votos, um resultado inferior à meta por si traçada, de 10 por cento.Desde que saiu do cargo, Portas assumiu discretamente o lugar de deputado na Assembleia da República, não se envolvendo em assuntos relacionados com a liderança do CDS-PP.Recorde-se que, após a sua saída, os democratas-cristãos reuniram-se em congresso para escolher entre duas candidaturas. A eleição culminou com a vitória de José Ribeiro e Castro, mas as divergências entre ambas as partes prolongaram-se no tempo, gerando alguma instabilidade no seio do partido.Entre os colaboradores mais próximos de Paulo Portas, a expectativa é de que o seu discurso traga maior ambição e capacidade de união ao CDS-PP.«Que as urnas falem. Que vença o melhor e não exclua ninguém», declarou, ao anunciar o regresso à luta pela liderança.Portas defendeu «uma campanha interessante e civilizada», como forma de melhorar a auto-estima do CDS e ultrapassar as divergências internas.
JC,

Socrastes lixa os calipolenses. Quem vai votar PS nas proximas eleições?


Os postos e esquadras das forças policiais de dimensão reduzida poderão ter os dias contados no próximo modelo de Segurança Interna, cujas linhas mestras são hoje apresentadas por José Sócrates no Parlamento.



A ter em conta a racionalização de estruturas aplicada no fecho de maternidades e Urgências, o Governo poderá avançar com o encerramento de 108 postos de GNR e 37 esquadras da PSP, conforme recomenda um estudo encomendado pelo Ministério da Administração Interna. E isso geraria uma poupança anual de 42 milhões de euros.Em causa estão todos os postos da GNR com menos de 12 elementos e todas as esquadras da PSP com um efectivo inferior a 20 elementos, em particular nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto. Ao todo, o estudo, realizado por uma consultora em 2006, recomenda o fecho de 145 postos e esquadras de dimensão reduzida distribuídos por todo o País. É o caso, por exemplo, de S. Romão e Bencatel, no Alentejo, Moita e Alpiarça, na área de Lisboa e Vale do Tejo, Canas de Senhorim e Carmulo, na zona Centro.Como as forças policiais estão repartidas por todo o País, as estruturas de pequena dimensão acabam por ter um peso importante no conjunto dos meios de vigilância do território: os 108 pequenos postos representam 22 por cento do total do dispositivo territorial e as 37 esquadras de dimensão reduzida são 18 por cento do total de esquadras genéricas da PSP.Com a extinção destas estruturas, estima-se uma poupança anual de 42 milhões de euros, custo actual do funcionamento. E os recursos humanos dessas estruturas seriam integrados em postos e esquadras de maior dimensão e com uma utilização móvel. Deste modo, explica o estudo, GNR e PSP alteravam “o modo de presença [no território] de mais fixo para mais móvel, com a redução das instalações necessárias e respectivos custos de manutenção”. REFORMA EM DEBATEO primeiro-ministro, José Sócrates, escolheu a reforma da segurança interna e das forças de segurança para tema do debate mensal no Parlamento, que hoje se realiza. No domínio da política de segurança, o principal objectivo do Governo é reforçar a orientação dos agentes da GNR e da PSP para funções policiais, “aumentando a sua visibilidade e eficácia e assegurando um policiamento de integração e proximidade”. O Executivo pretende ainda, entre outras, rever a disposição territorial das forças de segurança no território nacional de forma a melhorar a articulação entre GNR e PSP. DETALHESDIMENSÃO EM CAUSAO interior acolhe o maior número de postos da GNR de pequena dimensão. Eis alguns exemplos: no Alentejo temos Bencatel, S. Romão, Azaruja, S. Miguel Machete, Albernoa, Telheiro; em Lisboa e Valo do Tejo são Moita, Alpiarça, S. Fernando; no Norte são Argozelo, Sandim, Morais, Torre de Chana, Rebordelo; no Centro são Alfarim, Canas de Senhorim, Carregal do Sal, Besteiros.CENTRAL DE COMPRASO valor das compras externas da GNR e da PSP ascendem a 75 milhões de euros por ano. Por isso, segundo o estudo, a expansão destas aquisições ao projecto Compras Electrónicas, iniciativa desenvolvida pelo Governo, permitirá gerar poupanças financeiras no futuro. E o mesmo acontecerá em matéria de obras e limpeza internas.


António Sérgio Azenha / Lusa


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