2/25/2007


A revelação foi feita pelo actual presidente da direcção, Joaquim Cardoso, durante a última assembleia geral para aprovação do relatório de contas. O responsável diz-se farto das notícias lançadas na Comunicação Social por “covardes sem rosto” e exibiu documentos da direcção de Finanças, que obrigam ao pagamento de 3418 euros de IVA que tinham sido reembolsado à corporação em 2002. Em causa, segundo as Finanças, estão três facturas falsas.

Uma delas, relativa a peças para automóveis, emitida em 26 de Setembro de 2001 por uma empresa que tinha cessado a actividade em 31 de Março de 1998. Outra diz respeito a um equipamento para um pronto-socorro, que tinha sido facturado, mas que não foi fornecido e que por isso o fornecedor emitiu uma nota de crédito incluindo o IVA e que não foi contabilizada nas contas da associação. A terceira factura tem a ver com uma encomenda de 110 relógios, em que o então presidente José Tavares “solicitou, por escrito”, que a mercadoria fosse facturada como fardamentos e outros, para que esta instituição fosse reembolsada do IVA.No entanto, diz o documento das Finanças, embora estes factos “indiciem uma prática fraudulenta por parte da direcção, não são puníveis” criminalmente por a vantagem patrimonial ser inferior a 7500 euros. Mas há uma punição pecuniária, que a actual direcção pagou na passada quarta-feira.Os escândalos que nos últimos meses assolaram os Bombeiros Voluntários de Lourosa já levaram ao despedimento do funcionário da tesouraria, que confessou a emissão de recibos falsos, e à suspensão do bombeiro que denunciou o caso.
CM


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