7/19/2009




O INFOCALIPO ESTÁ NO AR DESDE 2005.


MUITOS PARABÉS


4 ANOS


INFOCALIPO


Sem água, sem projectos, sem inovação o que nos resta diferente de um voto no Eng. Roma?

Vila Viçosa aproxima-se das eleições municipais a um ritmo bem mais rápido do esperado. Para quem durante os últimos 12 anos apenas esperou por este momento, agora chegando quase o dia D, parece tudo se montar como se de parcelas se tratassem. Mais uma vez o recordar do porque votar em algo diferente seja isso o que for, e o porque ter que apostar apenas no voto útil, neste caso o PS ou PSD. Depois de mais um dia passado sem pressão da água nas torneiras de todos os calipolenses, sem podermos tomar um simples duche, assim como aconteceu em mais de 30 dias do último ano, o que se poderia esperar se o investimento público é apenas em calçada.
A qualidade deve ser a aposta de cada um dos calipolenses, principalmente quando olhamos para os três últimos mandatos e vemos que nada foi feito no plano tecnológico de Vila Viçosa, que não conseguimos a aproximação necessária de organismos que o município deveria tratar de forma bem mais conveniente, permitindo um trabalho de equipe. Mas a verdade é que foram mantidas as costas viradas para essas mesmas instituições, como sendo a Casa de Bragança, como sendo as diversas organizações religiosas existentes à volta do santuário de Nossa Senhora da Conceição ou como sendo a Santa Casa da Misericórdia a maior empregadora privada de Vila Viçosa. Quando lutamos contra os que amam e trabalham em prol dos calipolenses, dificilmente conseguimos algo de útil e sustentável para a nossa terra.
Como poderemos esperar algo de alguém que junto do poder central não possui qualquer ligação, nem conhecimento. Que junto do poder regional é visto como sendo um servente do poder partidário comunista e que apenas por essa razão e contrariamente aos concelhos do Redondo, Estremoz, Alandroal expõe a sua população a dificuldades de acessos básicos de água.
Quando olhamos para os candidatos, vemos entre as diversas oportunidades apenas uma situação possível de maioria relativa e que passa pela vitória socialista, com a eleição de dois vereadores por parte do PS e CDU, mas sendo tão ou mais importante a eleição de um deputado social democrata que não só faria o poder local mais livre de ligações inoportunas mas abrindo o caminho a projectos existentes não só da parte dos socialistas como também da parte social democrata. Por outro lado o comunicação com o poder central, por uma ou outra via seria sempre uma oportunidade aproveitável, mas para além desse facto muitos dos diversos projectos privados que se encontram nas gavetas de muitas empresas, sairiam à luz do dia, aproveitando-se muitos dos valores que Vila Viçosa tem de forma muito curiosa formado. Recordo que não só somos uma terra de poetas, mas também de homens de letras, de contas e daqui sairão sempre futuros capitães de fragatas ainda com muito mundo por descobrir.
Começa hoje aqui e agora o primeiro dia do resto das nossas vidas, só deveremos saber escolher, diferente de tudo o resto.

7/12/2009


Investimento publico, sim, mas …

Quando estamos num ano onde o investimento publico saltou para os jornais de todo o país, é importante perceber o que realmente é feito do dinheiro dos contribuintes, e se aquilo que anda a ser feito é o mais correcto.
O investimento publico é feito com utilização dos dinheiros vindo dos impostos, principalmente dos contributos que mensalmente damos à segurança social e para o IRS. De uma forma clara, o seu dinheiro, que mensalmente é descontado do seu salário, tem destinos como a saúde, as obras públicas, as reformas de grande parte dos portugueses que estão nessa condição entre outras despesas. De uma forma geral, a população activa contribui todos os meses para as despesas que o estado tem no mês seguinte.
Ao analisarmos as diversas despesas, compreendemos que neste momento, o sistema não só não é sustentável, como ainda está a passar por sérias dificuldades relacionadas com o problemas como o desemprego entre outras, que fazem da parte da receita uma redução brusca e inesperada, o que causou dias depois do inicio do ano um orçamento rectificativo, situação que ainda este ano poderá voltar a acontecer.
Actualmente os diversos partidos políticos da assembleia da republica discutem os diversos projectos, como sendo o TGV entre outros, a pergunta que muitos se colocam é se Portugal tem dinheiro para tais despesas, e se na verdade poderemos correr com um endividamento que vai para lá gerações dos nossos filhos e muito possivelmente netos. Um projecto quando analisado tem que perceber qual a sua rentabilidade, temos que analisar o retorno do capital investido, e as diversas sinergias que irá causar.
Mas é também importante perceber quando não temos capacidade financeira, vejamos o exemplo de Vila Viçosa, os impostos que o município recebe não suportam investimentos públicos avultados. Mais importante ainda, os projectos geradores de maiores retornos culturais e financeiros para a população, não são executados apenas por insuficiência financeira do Município. Neste caso o Município tem que criar uma maior rentabilidade dos recursos utilizados, para além de dever criar condições através de projectos para criar às empresas da localidade retorno dos capitais e de forma a cativar ainda mais a captação de novos projectos/jovens/empresas para o concelho.
Deverão ser feitos eventos que lancem Vila Viçosa para a boca do mundo, aproveitando os aspectos históricos existentes, assim como a sua localização entre dois mercados tão próximos mas distantes ao mesmo tempo.
Quando recordamos o que fez Óbitos à sua pobre terra, colocou na boca do mundo, pois quando se pensa em natal, fala-se de óbitos. Quando se fala em chocolate, difícil é não associarmos a Óbitos.
Vejamos por exemplo aquilo que tem sido feito em Portimão, com uma dinamização por parte do município que levou a falar-se do Algarve e de Portimão como se tratasse da única localidade existente naquela região.
Inovar, e criar capacidade financeira quando não existe, principalmente através de capitais públicos, pois é para isso que eles existem, e bem utilizados poderão criar muito mais do que aquilo que tem sido feito.


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