9/21/2013

Politica Local


Ai temos mais uma eleição autárquica, este ano bem influenciada com a situação em que Portugal se encontra, não pelo facto financeira, mas como ainda pelo facto de considerar que o povo sabe hoje o que se passa realmente e já não acredita nas promessas ilusionistas. Claro que existem promessas de 50 lugares para trabalho na Câmara Municipal de Vila Viçosa, isto é, os possíveis por isso na realidade não será nem 1, para além dos limites existentes para o efeito, e considerando que os lugares abertos e que serão preenchidos nos próximos meses foi trabalho do atual Presidente e não de quem venha. Continuo ainda assim a ver a falta de preparação de muitos candidatos, que no mínimo nem sabem as contas. Quando alguém se candidata a uma junta de freguesia ou a uma Câmara Municipal, deve de forma básica saber quanto se gastou no ano que passou e quanto se recebeu, deve saber a origem do fundos e onde foram gastos, pois só dessa forma poderá concretamente dizer ás pessoas o que vai fazer diferente. Pessoas já não devem dar votos, mas sim as suas ideias. Assim não tenho dúvidas que o povo ouviu que o CDU continua a ter um papel escrito á frente sem qualquer hipótese de sair do que leva escrito, apresentando às pessoas trabalho quando não o pode garantir, apesar de ser verdade que pelo menos limpar a Vila conseguem, mas será isso que esperamos de um autarca? Também foi notório que o PSD, levou o golpe de misericórdia quando ás perguntas financeiras e orçamentais da Câmara se respondeu com silencio, passando a bola para o 2º da listas, que apesar de formado na área simplesmente como sucede e sempre sucedeu não estava no debate. No mínimo teriam que se ter preparado para isto, para que pelo menos a pessoa, e porque estamos a falar de pessoas, não visse a sua saúde colocada em causa mesmo que fosse apenas por nervosismo e alguma desorientação de um debate que começou logo a correr mal. Já do outro lado, estamos na presença de pessoas que não necessitam de apresentações e muito menos de papéis e folhinhas, a bem ou a mal conhecem o município nas suas diversas contas, conhecem associações, organizações entre diversos organismos que ajudam e contribuir para qualquer bom trabalho de um Presidente Municipal. Claro que a níveis diferentes pelo simples facto de que um tem nas suas costas uma organização onde muitos votos surgem não pela pessoa mas pela bandeira. Já o outro tem que trabalhar e conseguir tudo ás costas de um projeto, de um trabalho a realizar e já ele realizado como voluntário e pelas ideias. Terão certamente resultados diferentes, mas gostaria eu de ver a necessidade de entendimento entre ambos, não só porque significaria que não voltamos ao passado, e porque acho que tal como na Alemanha, a governação deveria sempre ser feita por coligações. 


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