2/18/2007


Economia funcional.

Muitos pensam que hoje um dos grande problema da sociedade portuguesas, passa pela pouca funcionalidade que a economia portuguesa possui. Uma sociedade cada vez mais burocrática e menos funcional, faz das nossas menos valias, problemas quase secundários, pois como poderemos querer competir com uma União Europeia que cada vez mais acelera a sua velocidade, no caminho de uma economia cada vez mais produtiva e rentável, mesmo que o seu peso tenha aumentado relativamente ao longo dos últimos anos, situação que não sucedeu com Portugal.
Nesta década não iremos conseguir num único ano, um aumento em relação ao crescimento do PIB, idêntico ao da média europeia, tal situação deverá custar-nos mais de 5%, em relação à posição em que começamos a década. Se esta situação não é mais do preocupante então o que poderá ser pensar que se Portugal continuar a trabalhar e organizar-se como o tem feito, nunca poderemos ter um exemplo de sucesso, como os de Espanha e Irlanda, onde reformas profundas mas também formas de pensar diferentes por parte da população, fizeram com que as realidade sociais e económicas passagem a ser diferentes do que eram.
Mas os problemas a ultrapassar não são de modo algum, fáceis de resolver, ainda para mais, porque ao longo dos anos se tem agravado. No que concerne à burocracia, se é verdade que hoje fazer uma empresa, não demora mais do que alguns minutos, não é menos verdade que o conjunto de impostos que sobre elas recaem e a sua complexidade não permite que pequenas e médias empresas possam ter uma vida anual sem que esse não fosse mais um dos factores. A impossibilidade em fornecer ajuda e apoio por parte das repartições de finanças é cada vez mais uma realidade. Assim como outras entidades, como sendo os municípios, ou mesmo as leis de protecção ao trabalhador, que não permitem que numa entidade, quando os seus trabalhadores não cumprem com o seu trabalho, e que para alem disso estão vinculados efectivamente com a entidade em questão, não os possam desvincular sem que para tal os custos desta situação não sejam superiores ao deixar tudo igual.
Em resume, continuamos a querer que um carro velho corra com os carros novos acabados de estriar por toda essa Europa. Não vejo melhor solução do que rezar a nossa senhora de Fátima de modo a conseguirmos junto do divino o que nós não somos capazes de fazer por nós próprios.

Jorge Ferreira


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