8/30/2009

capitulo 2


Vila Viçosa, capitulo 2

Num encontro do passado dentro do coração de vila viçosa, encontram-se artistas, matemáticos., médicos, escritores, pintores e um leque de artistas que sem nos apercebermos possuem além fronteiras um poder de penetração na intelectualidade de turistas e na curiosidade de muitos portugueses.
Florbela Espanca, é uma dessas proezas culturais que vila viçosa possui, sem que no entanto o Município se tenha apercebido ao longo dos anos do poder cultural e turístico que esta poetiza têm realmente. O poder local têm a obrigação de recuperar a casa de Florbela Espanca aproveitando o imóvel que está seguido deste, dessa forma poderia e deveria recuperar os imóveis e fazer o museu da “A Casa de Flor Bela Espanca”. O objectivo seria simples, recuperação dos muitos documentos e reconstruindo a historia através de documentários que deveria recuperar e mandar fazer com uma qualidade digital que lhe permitisse passar no respectivo museu. Seria ainda comemorado anualmente em Vila Viçosa, em data a escolher mas que certamente os historiadores de forma mais eloquente iriam aconselhar, a semana de Florbela Espanca, obviamente a exploração destes eventos ao nível do marketing seria feito pela entidade investidora neste casa a câmara municipal de vila viçosa. A todos aqueles que pensam que as despesas seriam insuportáveis, tal seria amortizável de forma ajustada ao retorno, que no caso com um bom desenrolar de eventos assim como de apostas turísticas e uma continua abertura do museu e loja de recordações em 6 dias da semana, permitiria um continuo e estável desenvolvimento da actividade económica e financeira. Mas teríamos ainda que falar dos empregos directos que no caso e pelas minhas contas seriam de 12 pessoas, com emprego sustentável e não precário como continuamente se aposta em algumas instituições públicas.
Mas existe ainda muitas outras actividades culturais que só estas actividades poderão aumentar significativamente os turistas e as receitas tão necessárias para Vila Viçosa, pois com mais turistas, surgem mais postos de trabalho, surge maior actividade económica, surge mais populações que vêm das localidades em redor para morar em Vila Viçosa, e obviamente surgem maiores receitas vindas dos impostos que mais populações paga e da maior actividade comercial das lojas tradicionais assim com dos hotéis e cafés.
Mas os acordos de cooperação entre a Igreja, a casa de Bragança e outras instituições que possuem património cultural que de forma bem concreta e estruturante pode trazer uma realidade diferente ao turismo de Vila Viçosa quando bem aproveitada, seria certamente uma realidade, para tal obviamente o incentivo seria uma realidade, existindo um retorno calculável ao nível dos impostos e cooperações publico/privados em projectos de interesse calipolense e para os calipolenses.
Mas não podemos esquecer das diversas actividade que seriam uma aposta contínua, uma delas, seria uma cooperação com a escola Secundária de Vila Viçosa para estudo e divulgação da vida de Públia Hortênsia de Castro, criando-se um espaço (sem o peso do nome museu) onde a vida e historia da Escritora, Teóloga, Filósofa e grande Metafísica, seria não só aprofundada mas também elas um espaço onde a criação cultural e o investimento no estudo e no desenvolvimento com a criação de projectos num âmbito de cooperação com a escola secundária permitisse a fomentação do estudo e do apoio ao conhecimento. Seria também através desta ultima actividade criada uma cooperação publico/privada, para atribuição de bolsas escolares aos melhores alunos assim como aos mais necessitados do concelho, de forma a que a aprendizagem fosse uma aposta cultural ainda mais alicerçada, pois uma aposta no turismo e na cultura tem que apostar também na formação de recursos humanos.
Não poderíamos obviamente esquecer-nos da ligação às diversas igrejas existentes em Vila Viçosa, e destes espaços que para além de religiosos são também eles culturais e uma leque de oportunidades turísticas. Seria criada uma associação de cooperação com a igreja local o Município e as diversas confrarias existentes no concelho. Desta forma pretendíamos criar uma caminho cultural que seria feito através da visita das diversas igrejas de Vila Viçosa, assim como o acompanhamento de guias instruídos para tal que acompanhariam os diversos turistas, com paragens obviamente em casas de recordações que surgiriam com o apoio cultural e não se esquecendo das existentes. A ligação entre as diversas igrejas seria feito através de jarretes ou viaturas apropriadas que na altura certa seriam analisadas as diversas potencialidades, os pontos de referência e partida seria o palácio, mas no posto de turismo e junto ao mercado seriam criados espaços que promoveriam de forma visível o que tudo aqui falamos. Neste ultima aposta iria ser feita uma aposta na pintura, não só através da recuperação de algumas igrejas e suas pinturas largamente degradadas com o passar dos anos, mas acima de tudo com a ligação a Henrique Pousão, outro dos nossos celebres calipolenses, obviamente a aposta em tão ilustre personagem passaria por acordos de cooperação com a universidade do Porto e o Museu Nacional de Soares dos Reis que são as instituições em Portugal mais relacionadas com o pintor. A possível impossibilidade de ter nas nossas igrejas os quadros do pintor seria ultrapassado com documentários e as novas tecnologias que permitiriam criar nos diversos locais uma reconstrução da vida deste pintor calipolense.
Mas seria muitas outras as actividades culturais que teríamos que apostar, pois se bem recordamos existem outros grandes homens que o povo português muito respeita e que tão poucas vezes o órgão publico principal de Vila Viçosa explora e elogia com actividades, Bento de Jesus Caraças, Padre Joaquim Espanca, Túlio Espanca, Dr. Couto de Jardim e muitos outros que deverão saltar para artigos e para a cultura de Vila Viçosa.
Esta aposta permitiria sempre uma aposta cultural e de repovoamento do centro de Vila Viçosa, com a nova delimitação da freguesia de S.Bartolomeu que se apoderaria de toda a zona histórica mas também comercial, que na realidade não seria muito alterada, apenas redimensionada na sua importância cultural e social de Vila Viçosa.
Vila Viçosa, não necessita de modernização cultural pois durante anos fomos pioneiros, o que necessitamos isso sim, é de reorganização dos nossos processos de organização cultural, financeira e económica, sendo importante que o Município de Vila Viçosa, se inclua no mundo de forma sustentável e virada para a sua história, pois é a sua maior riqueza. Fica aqui por isso, mais um capitulo de minha humilde cooperação, que não sendo agarrada a nenhuma cor partidária tem apenas a participação e preocupação do meio onde fui criado, onde cresci e que certamente me preocupo pela sua sobrevivência

8/09/2009

Vila Viçosa, Capitulo 1


Vila Viçosa e o seu enquadramento geográfico.


Vila Viçosa situa-se numa zona geográfica afastada de grandes passagens, mas aberta a grandes oportunidades se pensarmos que muitas coisas ficam a um passo. Situada a 5 km de uma das Auto-estradas internacionais mais importantes do nosso pais, aquela que liga as duas capitas de Portugal e Espanha, tem na sua centralização um ponto importante de ligação. Hoje o comércio é feito através das suas ligações e proximidades, sendo importante pensarmos que por exemplo estamos a 50 kms de uma das cidades mais importantes do centro de Espanha, com um fluxo comercial e dinamismo que possui obviamente externalidades positivas que nos dão maior possibilidade de nos influenciarmos.
Vila Viçosa é também ao nível cultural de fácil acesso, pois Espanha tem sido um dos nossos mercados preferenciais ao nível dos turistas. No ultimo ano, teremos tido alguns acordos de cooperação entre localidades espanholas, que nos permitiram dar a conhecer a nossa cultura e os encantos de Vila Viçosa, obviamente seria muito importante existir uma semana cultural ou musical onde existisse uma aposta verdadeiramente cativante de pessoas e turistas. As festas dos capuchos são obviamente um evento anual de grande importância, mas não podemos esquecer que ao longo dos anos, a sua pouca dinamização não trouxe a vila viçosa mais do que a própria população.
Para contrariar algumas lacunas e aproveitar o que de melhor Vila Viçosa tem, devendo-se aproveitar os espaços e a riqueza cultural existente. Uma das medidas seria a recuperação total do imóvel de Florbela Espanca e a constituição de um museu aberto 10 horas 7 dias da semana e durante todo o ano, sendo esta uma aposta que seria ela própria recuperável em curto prazo. Outra aposta seria em diversos eventos religiosos, que numa ligação festiva e mais duradoura como até aqui, iria trazer um grande e importante impacto financeiro e comercial na nossa vila.
A teia de ligações entre os monumentos e eventos, como sendo a FIMAL, a festa da cultura, a festa santa, a festa real (com o recuperar dos tempos antigos de Vila Viçosa ainda na altura dos reis e dos duques de Bragança), a festa gastronómica, a festa de Florbela Espanca, a festa da literatura e muitos outro eventos que transformassem Vila Viçosa num poço de cultura e dinamismo para a o comercio e para existirem grandes fluxos de turistas.
O espaço geográfico onde nos situamos deixa aberto a ligação fácil ao mundo, teremos no entanto que a explorar.


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