3/09/2008


Numa pequena janela…

Num lugar onde muitos nem sempre são vistos, consegue-se avistar mais do que alguns desejam por vezes mostrar. O bom falar de entre laranjeiras, se fala da zanga de alguns, até aqui comunistas, ainda membros do restrito governo do povoado voiçoso. Se entre eles encontrarmos intrigas, somente sucede porque vêm nestes pequenos desentendimentos, pequenas aberturas que poderão permitir o acesso ao tão desejado trono, onde os eleitos se fazem deslocar em belíssimos veículos da presidência, pagos pelos pequenos contributos AGUEIROS de cada um de nós.
Mas nada que todos não saibamos, pois quem paga hoje só o dobro do valor da água que pagava à 10 anos atrás?
Seremos nós hipócritas em acreditar e dizer aquela celebre frase, se lá estivesse outro, seria a mesma coisa! Valha-me deus, não sabemos todos que a democracia não é feita de comodismo, mas sim de luta por um dia melhor que o anterior sem nunca esquecer o que fomos e o que somos na realidade.
Neste pacato bairro voiçoso, todos procuram o melhor para o seu bolso, seja ele através do desporto, dos conhecimentos, das cunhas ou mesmo que tenham que percorrer 10 km´s semanais, para poderem ganhar o seu dinheiro, recebido directamente do núcleo duro do social partido, aquele que tudo manda e tudo faz com a sua nova policia, a BASAE. Mas ninguém se esqueceu de dizer que Álvaro Cunhal nada tinha a ver com o 25 de Abril, deixem homenagear aqui, um homem, que mesmo não sendo de reconhecidos ideais, tinha o povo e a igualdade num principio base, tendo sido, mais que Mário Sopas e Cantigas Alegres, um homem de corpo lutador. É curioso que se esqueçam dos que morreram por um pós 25 de Abril, que por ele tudo fizeram e que com eles o povo compartilhou o que de melhor tinha.
Mas deixemos de histórias, que do passado só os anti-fascistas, e semíticos vivem, sem perceberem que no final tudo não passa de palavrões diferentes com o mesmo fim, um fim triste…
Com tudo isto, até esquecemos da verdadeira crise que mundo iniciou, tudo por causa de um dos piores governantes de sempre, calma, o Engenhocas ainda não consegue tanto... o EUA, que têm levado a economia para um abismo baseando na transformação dos bens de primeira necessidade para bens de luxo, pois não está longe o dia em que um pão será só para alguns...





3/02/2008

Subsídio ao arrendamento só é atribuído a 1.554 jovens



Os resultados do primeiro período de candidaturas ao programa de arrendamento jovem, o Porta 65, acabam de ser publicados. Só 1.554 candidatos, dos 3.561 que estavam a ser analisados pelo Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana vão, de facto, receber o subsídio

Os resultados do primeiro período de candidaturas ao programa de arrendamento jovem, o Porta 65, acabam de ser publicados. Só 1.554 candidatos, dos 3.561 que estavam a ser analisados pelo Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana vão, de facto, receber o subsídio.
Os jovens que não conseguiram sequer candidatar-se pelas regras restritivas do programa, podem fazê-lo já nas próximas fases de candidaturas, que irão decorrer na segunda quinzena de Abril e na primeira quinzena de Maio. As regras serão menos restritivas, com a taxa de esforço com a renda a subir para 60% (contra os actuais 40%).
Também os antigos beneficiários do IAJ e os bolseiros podem concorrer à Porta 65, garantiu ontem o Governo, após a aprovação em Conselho de Ministros das alterações ao programa de apoio


Para inovar e crescer o caminho da calçada não faz milagres…

Cada vez mais vivemos num mundo em que as pessoas procuram e crescem através da inovação, não fossem os homens e as empresas actualmente mais ricas uma boa demonstração desta realidade (Google e Microsoft). Mas em tempo difíceis também é importante parar e pensar o que estaremos a fazer mal e como poderemos melhor, de forma a apreendermos com os erros e construímos todo um caminho mais equilibrado e coerente.
Em Vila Viçosa, cada vez mais se vive e reside, mas poucos são aqueles que com boa capacidade de inovação e mais produtores do que consumidores, fazem desta terra o seu local de trabalho. Mas nada disto é ridículo, mas muito evidente, qualquer calipolense sem sair de casa pode criar, inovar e principalmente trabalhar, fazendo crescer a sua conta bancária, para que os tempos de laser sejam os melhores e mais bem aproveitados de todos. Mas também é verdade que uma Vila como a nossa, que cada vez mais só tem a oferecer, história, serviços públicos e uma economia local necessária para qualquer concentração humana fazer a sua vida (mercados, lojas de roupa, alimentação, pequenos comércios como uma sapataria ou mesmo uma pequena loja de electrodomésticos), são uma necessidade lógica e fundamental.
Mas poderíamos ter mais e melhor numa zona onde a industria mármore já não tem o futuro que tinha, onde o vinho não nos deixa mais do que o sabor numa boa mesa de refeição? Racionalmente, NÃO, e tal não têm origem no Sr. Condenado que pouco mais do que pequenas obras de renovação e renegociação têm feito, não conseguindo durante estes anos todos ter chamado para esta terra uma empresa com novos postos de trabalho.
Quem vai querer mais do que uma pequena habitação, num local onde o lazer é a única fonte de aproveitamento económico real e viável para a sobrevivência local, quando estamos a 5 km´s de uma Auto-estrada que nos leva a qualquer ponto do país, quando estamos a menos de duas horas de Lisboa e trinta minutos de Espanha. Crescer poderia ser mais do que isto, mas sejamos sinceros, não é pelo menos em Vila Viçosa e no Alentejo. Por isso temos que aproveitar o que de melhor temos, e criar uma forte e desenvolvida economia local, com lojas tradicionais, com comercio moderno e que dá acesso a todos os equipamentos desejados e que nos permita com um mero desejo, alcançar o que poderíamos também ter em Lisboa, Porto ou qualquer lugar do planeta.
A inovação de crescer será apostando em serviços inovadores mas familiares que não tenho o objectivo de atingir a lua, pois esses dificilmente sairão do papel, mas sim todos os que com o objectivo de atingir a sua sustentabilidade, permitam um mais alguns postos de trabalho.
Por outro lado a aposta nas zonas habitacionais, tem e deverá permitir que numericamente continuemos a crescer, permitindo assim a alimentação desta mesma economia local.
Inovar não implica necessariamente fazer algo grande ou caro, é somente fazer algo evidente que até aqui ninguém fazia, e se queremos mais e melhor da nossa Vila Viçosa teremos que ser nós a faze-lo, e não uma CM que não vê para além do seu próprio umbigo.


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