3/01/2007


Ficam caros os serviços públicos em Portugal.

Imaginem uma empresa, onde todos os funcionários teriam que pagar por um serviço de saúde, por uma reforma condizente com os salários auferidos durante os diversos anos de trabalho, e onde os trabalhadores fossem um ponto central de todo este planeamento global e social. Claro que neste pleno o funcionário terá que pagar pelos serviços utilizados, sendo esse valor um percentagem dos salários e do que se estima que serão os seus gastos. Não podemos esquecer que em cada um das utilizações dos serviços de saúde, haverá sempre a necessidade de pagar taxas e percentagens dos serviços utilizados.
Agora imaginem que essa empresa é o estado e que os funcionários são cada um de nós portugueses. Neste caso a empresa teria que gerir bem pois os funcionários e portugueses iriam depender de uma boa gestão, de uma boa capacidade de planeamento. No entanto isso não sucede, não só ao nível da preparação do futuro mas também ao nível do que esperamos acreditar que irá evoluir. O estado português tem demorado a tomar atitudes que permitam um controlo verdadeiro da parte dos gastos e uma maior rentabilidade dos fundos disponíveis em sua carteira, como uma melhor sustentabilidade do futuro das reformas e saúde. Ao nível essencialmente da saúde, temos cada vez mais um maior problema de controlo de gastos e despesas assim como um controlo de eficiência dos serviços existentes.
Portugal e o governo português necessitam de controlar cada vez mais e melhor as suas despesas e de maximização dos recursos disponíveis, de forma a poderem ser tomadas em consideração necessidades sociais cada vez maiores da população portuguesa. Hoje plantamos o que amanhã iremos colher, pois se de algum modo não acertarmos no caminho a tomar, as consequências sociais, populacionais e económicas para o nosso país seriam um sério problema para um futuro próximo.
Fazer mais e melhor é corrigir o que de errado tem sido feito mesmo que para tal as medidas e decisões tomadas sejam pouco aceitáveis na sociedade e pela sociedade.

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