2/28/2006

http://www.cucos.web.pt/index2.htm


OS CUCOS RESTAURANTE HISTORICO DE VILA VIÇOSA
Não é possível entrar neste magnífico espaço de convívio culinário calipolense sem penetrar na Mata Municipal, o grande pulmão de Vila Viçosa. A singular estrutura arquitectónica do restaurante ergue-se em perfeita harmonia com o ambiente envolvente, ao som do chilrear das aves que pernoitam neste local. Durante o Verão é possível o contacto directo com este recanto bucólico através da esplanada meticulosamente instalada.
Com mais de 150 lugares e ambiente totalmente climatizado, o Café Restaurante "Os Cucos" é o único nesta região capaz de responder aos seus anseios de organizar uma pequena ou uma grande festa (aniversários, casamentos, baptizados, festas de aniversário...).
Um serviço que prima pela cuidada organização, reduzindo a espera a apenas alguns minutos apesar do elevado número de lugares sentados, é um dos aspectos mais marcantes que emerge da nossa qualidade. Mas importa não negligenciar a confecção de pratos regionais únicos e a diversidade da ementa. A única contrariedade que não garantimos resolver no interior do nosso espaço é a hesitação no momento da escolha dos pratos.

2/26/2006

Divulguem



Fundo de Apoio de Investimento no Alentejo (FAIA)

VigênciaAté 31 de Dezembro de 2006
Objectivos
a) Apoiar projectos de investimento que contribuam para a criação ou consolidação de postos de trabalho; b) Contribuir para a qualificação do emprego;c) Reforçar o tecido económico regional, promover o desenvolvimento económico local e contribuir para a inovação empresarial.
BeneficiáriosPodem candidatar-se ao FAIA empresas, empresários em nome individual e cooperativas que preencham cumulativamente as seguintes condições de elegibilidade:
Encontrarem-se regularmente constituídos à data de apresentação da candidatura;
Terem a sua situação regularizada perante a Administração Fiscal e a Segurança Social;
Não se encontrarem em situação de incumprimento no que respeita a apoios comunitários ou nacionais, independentemente da sua natureza e objectivos, designadamente os concedidos pelo IEFP, pelos gestores de intervenções operacionais ou por entidades gestores de regimes de incentivos;
Não se encontrarem em situação de não pagamento pontual da retribuição devida aos seus trabalhadores;
Cumprirem as disposições, de natureza legal ou convencional, aplicáveis ao trabalho de menores e à não discriminação no trabalho e no emprego, nomeadamente em função do sexo;
Cumprirem as condições ambientais e de higiene e segurança no trabalho, designadamente as obrigações previstas no Decreto-Lei n.º 109/2000, de 30 de Junho;
Respeitarem os requisitos aplicáveis da pequena e média empresa, nos termos definidos pela Recomendação n.º 96/280/CE da Comissão Europeia, de 3 de Abril de 1996;
Disporem de contabilidade organizada de acordo com POC, ou comprometerem-se a proceder à respectiva adaptação em conformidade com aquele Plano até à data de assinatura do contrato de concessão de incentivos.
Sectores de Actividade Abrangidos
Secção D - indústrias transformadoras;
Secção G, divisão 51 - comércio por grosso;
Secção K, divisões 72, 73 e 74 - serviços às empresas;
Secção N - saúde e acção social;
Secção O, divisão 93 - outras actividades de serviços colectivos, sociais e pessoais.
Excepcionalmente, poderão beneficiar dos incentivos a conceder no âmbito do FAIA os projectos de investimento que, não se inscrevendo nos domínios de actividade referidos no n.º 1, sejam considerados relevantes para a valorização da base produtiva regional e para o aumento da eficácia das políticas activas de emprego.
Região AbrangidaAlentejo
Os projectos de investimento devem ainda preencher, cumulativamente, as seguintes condições:
Corresponder a um investimento total elegível, em capital fixo, até ao montante de 400 000 Euros;
Não ter sido iniciada a respectiva execução, à data de apresentação da candidatura, há mais de 60 dias úteis e não se encontrar integralmente concluída à mesma data;
Assegurar a manutenção ou criação líquida de postos de trabalho, aferida pela diferença entre o número total de trabalhadores vinculados à entidade antes de ter sido dado início à execução do projecto e 12 meses após a celebração do contrato de concessão de incentivos;
Encontrar-se garantida a manutenção da respectiva localização por período não inferior a quatro anos, contado a partir da data de assinatura do contrato de concessão de incentivos;
Terem viabilidade económico-financeira.
Despesas ElegíveisSão consideradas elegíveis, desde que fundamentada a respectiva relevância para o exercício da actividade, as seguintes despesas de investimento em activo fixo corpóreo e incorpóreo:
Obras de remodelação e ampliação;
Equipamento básico;
Equipamento informático;
Equipamento administrativo;
Ferramentas e utensílios;
Equipamento social;
Equipamento destinado à protecção do ambiente, à promoção da segurança e saúde no trabalho e ao cumprimento de normas específicas de exercício da actividade;
Outro imobilizado corpóreo;
Material de carga e transporte;
Estudos e projectos, realizados há menos de um ano, relativamente à data de apresentação da candidatura, e directamente ligados à realização do investimento;
Outro imobilizado incorpóreo, em áreas chave para a empresa, nomeadamente a certificação, patentes, comercialização, marketing, sistemas de controlo e alvarás.
Excluem-se, as seguintes despesas de investimento:
Aquisição da propriedade ou de outros direitos reais sobre imóveis;
Trespasses;
Construção de edifícios;
Bens adquiridos em estado de uso;
Viaturas ligeiras de passageiros e mistas.
Apoio FinanceiroOs apoios a conceder podem revesrir as seguintes formas em função da tipologia do projecto de investimento:
Empréstimo sem juros - Projectos de investimento que dêem oriem à criação líquida de postos d etrabalho, cujo investimento elegível não ultrapasse os 400 000 Euros;
Empréstimo sem juros - Projectos de investimento apresentados por microempresas existentes há pelo menos 12 meses, que assegurem a manutenção de postos de trabalho ou dêem origem à criação líquida de postos de trabalho cujo investiemnto elegível não ultrapasse os 50 000 Euros.

Apresentação das Candidaturas
As candidaturas deverão ser apresentadas nos serviços do IEFP da Região do Alentejo, nomeadamente nos Centros de Emprego e no CACE do Alto Alentejo, em modelo de formulário a fornecer pela Delegação Regional do Alentejo, e instruídas com os seguintes elementos:
Memória descritiva do projecto de investimento proposto;
Documentos que comprovem o cumprimento das condições de elegibilidade dos promotores;
Projecto de investimento constituído pelo projecto técnico e pelo estudo de viabilidade económico-financeira.
As candidaturas poderão ser apresentadas nos meses de Fevereiro, Junho e Outubro.
Observação: Para a elaboração desta síntese informativa foram seleccionados os aspectos considerados mais relevantes, não sendo dispensável a consulta da legislação em causa.
Diplomas relacionados com este artigo:
Portaria nº 1360/2004 de 27 de Outubro de 2004


Gripe das aves: Propagação do vírus alastra na Europa

Genebra, 26 Fev (Lusa) - A gripe das aves continuou hoje a ganhar terreno na Europa, com o seu aparecimento na Suíça e novos casos na Alemanha e novas suspeitas na Roménia e em França.
Embora ainda não tenha sido assinalado nenhum caso de contaminação humana no velho continente, a doença está já a causar prejuízos económicos: depois do Japão, Hong Kong decidiu hoje suspender as importações de aves e "foie gras" de França.
Na Ásia, a China está preocupada com a possibilidade de um agravamento da epidemia com o regresso das aves migratórias na Primavera.
Por seu lado, as autoridades indianas ordenaram o abate de centenas de milhar de aves de capoeira após a descoberta de casos de H5N1, a forma mais patogénica da gripe das aves, na parte ocidental do país, e submeteu a análises 90.000 pessoas.
Hoje foi a vez da Suíça confirmar a chegada da doença sob a forma do vírus H5 em aves encontradas mortas nas regiões de Genebra, a oeste, e no lago Constança, a norte.
Amostras colhidas nas aves mortas vão ser enviadas para o laboratório de referência da União Europeia em Weybridge, no Reino Unido, para saber se a estirpe do vírus é a N1.
As duas regiões suíças afectadas são vizinhas das zonas contaminadas em França e na Alemanha, pelo que a Confederação Helvética receia ser rapidamente atingida.
Se a doença se tornar facilmente contagiosa para o homem através de uma mutação do vírus, as autoridades sanitárias estimam que possa causar até 10.000 mortos e dois milhões de doentes entre os 7,3 milhões de suíços.
A gripe aviaria continuou a propagar-se entre as aves selvagens na Alemanha, tendo hoje sido anunciados três novos casos no norte e dois casos suspeitos no sul.
As explorações na Alemanha ainda não foram atingidas, ao contrário do que aconteceu em França, onde o H5N1 foi identificado numa criação de perus do departamento de Ain, no leste.
As autoridades anunciaram hoje que cinco dezenas de cisnes e patos selvagens apareceram mortos nos últimos dias na mesma região, pelo que proibiram o acesso aos lagos para evitar novas contaminações.
As aves de capoeira estão já confinadas em espaços fechados num terço do departamento desde que a gripe aviaria foi confirmada na sexta-feira.
O Japão suspendeu imediatamente as importações de aves de criação francesas e de outros produtos como o "foie gras", tendo hoje Hong Kong seguido o exemplo.
Maior exportador de aves de capoeira da UE, a França tem mais de 30.000 explorações, com um volume de negócios de todo o ramo estimado em 6 mil milhões de euros e 65.000 postos de trabalho.
Os franceses, no entanto, não parecem ter entrado em pânico.
Segundo uma sondagem, 65 por cento deles dizem não estar inquietos "por eles ou pela família" e 66 por cento estão "satisfeitos com o modo como o Governo respondeu à crise".
Na Roménia foi descoberto um novo foco suspeito no sudeste onde as primeiras análises indicaram a presença do vírus H5 em aves de criação.
No total, foram detectados neste país 34 focos da doença e abatidas mais de 180.000 aves.
CM.
Lusa/fim

Economia alentejana


Uma sustentabilidade necessária no crescimento do Alentejo.

Cada vez mais o mundo se altera num minuto, mais do que há décadas anteriores se alterava em meses ou mesmo anos. O mundo muda, e as personagens que nele fazem parte tem que se adaptar de forma rápida e organizada.
O nosso Alentejo, que durante anos e anos recebeu fundos comunitários para se adaptar ao mundo que estava lá fora, depressa se deixou prostituir pela facilidade de ter fundos comunitários se que para tal tivesse que se modernizar. Era o que muitos chamaram, o gastar hoje, pensando que amanhã isto da Europa acabe e nós possamos continuar a ter o nosso canto protegido pelo estado. Um pensamento que depressa se verificou que estaria na base do quase fim do sonho de uma agricultura de qualidade e competitiva na nossa região.
Mas a comparação pode ser feita de forma muito rápida. Quando os fundos comunitários surgira, também os nossos irmãos espanhóis se encaixaram neste mundo europeu, e começaram uma corrida contra o tempo, de forma a poderem depressa chegar ao nível idêntico do resto da União Europeia. Enquanto do lado de lá, o uso dos fundos comunitários era utilizado para compra de material e modernização dos meios de produção. Do lado de cá, cada agricultor comprava o seu primeiro jipe. Atracção ás quarto roda, com direcção assistida e colocando uma inveja inicial aos irmão espanhóis. Ao ponto de eles pensarem como poderia ser possível, que os portugueses conseguissem em tão pouco tempo rentabilizar as suas produções aumentando de forma clara os seus rendimentos, ou pelo menos aparentemente.
Mas anos mais tarde tudo se compreendeu. Os espanhóis começaram a ganhar realmente dinheiro, com uma agricultura competitiva e que depressa conseguiu diminuir os custos de produção, tornando-se de verdade competitiva, muitos compraram então jipes novos, dez anos depois dos portugueses. Em Portugal, os jipes ficaram velhos, e o dinheiro para serem renovados, também terminaram. Acabaram por se aperceber que tinham perdido 10 anos nisto do desenvolvimento, para alem do facto de que agora, anos depois as suas idades terem aumentado tanto, nada se poderia fazer. Meus caros, é triste mas é verdade. O problema é agora como todos sabemos os jipes velhos que por ai andam não serão renovados e que os fundos comunitários mais tarde ou mais cedo irão realmente terminar.
Agora é verdade que o caminho a percorrer é dificil, mas possivel, esta semana ainda vou dar a conhecer algumas ideias sobre o assunto até lá pensem o que gostaria de ver mudado e como pensam que seria possivel.

JF

2/25/2006

Economia



CRESCIMENTO OU ESTAGNAÇÃO

A tendência económica são sempre meras previsões, que muitas vezes somente se baseiam em acontecimentos e tendências anteriores, que por si só não explicam e não ajudam a acertar na aposta certa de quanto iremos crescer e quando isso irá suceder. Em 2002 a previsão de crescimento eram já uma realidade, muitos diziam que a subida de juros estaria para breve, tendo sempre como lógica, o facto de que com um crescimento económico em maior valor do que aquele que tinha até então sucedido, iria provocar correctamente uma subida por parte do banco central europeu das taxas de juros que já nesta altura eram realmente baixas. A verdade é que isso nunca sucedeu, o crescimento não só não estancou como ainda pior do que isso, diminuiu, sendo que em meados de 2004 o valor em relação ao de 2003 foi menor, o que é mostra de uma desaceleração económica. O Banco Central por sua vez reagiu como sempre mantendo as taxas de juro em valor que eram até então os mais baixos de sempre. Claro que esta tendência que já em 2002 não era de esperar, alargou-se para mais dois anos e a verdade é que os sintomas são que anda dure alguns anos mais. A verdade é que tal situação era pouco provável durar tantos anos, tendo em conta os comentários dos mais consagrados economistas, mas era no entanto previsível tendo em atenção o descontrolo do preço do petróleo ou mesmo o desajustamento das politicas americanas que são muitas vezes o barómetro da economia mundial, assim como os enormes défices da maioria das economias europeias. Tendo em atenção a evolução de um conjunto de factores, acredito que esta estagnação estará cá para durar e muito certamente as consequências poderão ser maiores.
economista

2/23/2006


Vamos lá falar de mercado.

O que sucedeu nas últimas semanas em relação á PT, vem em boa hora e com um sentido de oportunidade que considero muito bom. Um negocio destes é complicado ser feito com o silencio que foi feito, até parece quase impossível que o bom português, quem sabia é claro, nada tenha comentado, mas aconteceu.
O mercado necessita deste tipo de propostas, dinâmica e muito rigor, sentido de oportunidade e muita vontade de lutar por mais e melhor. Todos sabemos que Portugal não é nem foi um poço de risco e de sentido de oportunidade por parte dos nossos empresários, mas desta vez surpreendeu o nosso Belmiro.
Não vamos ter medo, e se surgir uma empresa maior e estrangeira a entrar nos negócios, seja bem-vindo, seja ele português ou de que país seja. Não podemos esquecer que Portugal é sem qualquer dúvida mais um dos muitos europeus, desta forma somos um mercado livre e uma economia aberta entre nós. Não é mau que os espanhóis estejam metidos no negócio, ou os franceses, é sim uma boa forma de dinamismo na economia e nas alterações que a nossa sociedade necessita. Como sendo o mercado do trabalho, que necessita de menos proteccionismo e maior dinamismo. A economia necessita de dinamismo.

JF

2/22/2006



Especialistas divergem sobre implementação da energia nuclear

A dependência do mundo em relação à energia e o aumento dos preços de matérias-primas, como o petróleo, estão a obrigar os países a encontrar outras formas de se produzir energia, entre as quais a nuclear. Contudo, os especialistas estão divididos sobre a necessidade de implementação desta energia.
"Sara Antunes"

A dependência do mundo em relação à energia e o aumento dos preços de matérias-primas, como o petróleo, estão a obrigar os países a encontrar outras formas de se produzir energia, entre as quais a nuclear. Contudo, os especialistas estão divididos sobre a necessidade de implementação desta energia.
Bruno Comby, ecologista e fundador da associação Ecologistas para a Energia Nuclear, defende que esta energia é a mais acertada considerando que se for «bem desenhada, bem construída e bem operada» é a mais «segura, limpa» e é «essencial para o nosso futuro», aconselhando mesmo Portugal a olhar para esta energia como uma solução, no âmbito da Conferência de Energia Nuclear.
Já Bernand Laponche, especialista em políticas de energia, afirmou que chegámos a uma fase em que é necessário tomar-se medidas para bem do ambiente, mas defendeu que a energia nuclear pode ser muito perigosa. O especialista recordou o episódio de Chernobil afirmando que «dizer que em Chernobil só se matou 30 a 40 pessoas é mentira», acrescentando que «se queremos defender o nuclear temos de arranjar soluções».
Um dos argumentos apontados para o sucesso da Energia Nuclear é cobertura parcial da procura de energia e a substituição de unidades antigas (que vêem a sua validade terminar). A segurança é também um dos argumentos, bem como o poder de se prever uma estabilidade de preços, estas ideias foram defendias por Veijo Ryhanen, responsável pelas relações internacionais da TVO, uma entidade finlandesa.
Finlândia a caminho da terceira central nuclear
A Finlândia, actualmente, já dispõe de duas unidades nucleares a funcionar desde 1978 e 1980, estando já a construir a terceira unidade que deverá começar a operar em 2009, num país em que do total de fornecimento de electricidade 26,3% é produzido através de energia nuclear e apenas 1,8% a partir de petróleo, segundo os dados de 2005 referidos por Veijo Ryhanen.
O responsável defendeu que estes passos permitem «reduzir a dependência das importações e aumentar a segurança do fornecimento».
Está a ser desenvolvido e implementado um novo reactor (EPR), que é protegido de possíveis ataques aéreos, disse Ruben Lazo, vice-presidente da Areva, empresa que desenvolve soluções de distribuição de energia, algo que foi questionado por Bernand Laponche, questionando a segurança efectiva deste reactor questionando ainda se este reactor «responderá às exigências futuras».
Uma das questões levantadas foi também a questão da rentabilidade da energia nuclear, ao que Paul Joskow, professor do MIT, respondeu haver ainda muitas incertezas, uma vez que não há historial para se poder responder a esta questão, sugerindo que apesar de a nível de investimentos de capitais não haver essa certeza, a nível de qualidade ambiental as certezas são maiores.
«A economia é apenas uma razão para a viabilidade dos investimentos em novas centrais nucleares», defendeu Paul Joskow.
Clemente Pedro Nunes, administrador do grupo CUF, considera que neste momento é preciso «reagir», adiantando que «o plano energético elaborado em 1982/1983 terminou em 2000, manifestamente, o seu ‘prazo de validade’», acrescentando que «não temos outra alternativa senão mudar de vida». «É necessário um novo paradigma energético», para que Portugal não choque com o «paradigma do esmagamento». E neste momento há «oportunidades de diversificação» tais como «a biomassa, a hidroeléctrica e essencialmente a nuclear».

lusa


Fórmula 1: Monteiro alcança 13º melhor tempo em Barcelona, atrás de Albers.

Barcelona, 22 Fev (Lusa) - O português Tiago Monteiro, ao volante de um Midland, alcançou o 13º tempo entre os 14 pilotos que preparam o Mundial de Fórmula 1 no circuito da Catalunha, Barcelona, atrás do companheiro de equipa, o holandês Christian Albers.
Tiago Monteiro realizou 35 voltas ao percurso, alcançando como melhor registo 1.20,381 minutos, enquanto o piloto holandês realizou 1.19,300 minutos na melhor das 28 voltas que cumpriu, tempo que lhe valeu a 12ª posição.
Na terça-feira, Tiago Monteiro realizou 59 voltas ao percurso, registando na melhor volta o tempo de 1.18,717 minutos, ficando na quarta posição entre os seis pilotos presentes.
Hoje, o finlandês Kimi Raikkonen, em McLaren-Mercedes, foi o mais rápido, com 1.15,223, em 96 voltas, seguido do italiano Giancarlo Fisichella (1.15,500), em Renault, e do espanhol Fernando Alonso (1.15,801), campeão do Mundo e também piloto da escuderia francesa.
Atrás do piloto português ficou apenas o japonês Yuji Ide, a estrear o monolugar da Super Aguri, com o registo de 1.24,455 minutos.
MLS.
Lusa/Fim


OE 2006: Ministro das Finanças aponta para défice orçamental de 4,6% este ano.

Lisboa, 22 Fev (Lusa) - O ministro das Finanças, Fernando Teixeira Santos, afirmou hoje que o Governo deverá alcançar este ano o défice orçamental de 4,6 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) previsto para 2006.
"Não há, desde já, razões para rever ou alterar a política económica e orçamental para 2006 no actual cenário macro-económico", disse Teixeira Santos na Comissão de Orçamento e Finanças do Parlamento, em Lisboa.
Segundo o governante, "estamos a acompanhar os vários indicadores adiantados e desfasados".
"No caso de haver uma alteração no quadro macro-económico tudo faremos para atingir os objectivos", acrescentou.
O ministro referiu também que a Comissão Europeia (CE) considerou que o Governo português está a seguir a trajectória de correcção do défice excessivo, prevendo ser possível alcançar um défice inferior a 3 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2008.
No entanto, a CE alerta para a necessidade de serem tomadas medidas, caso se alterem os pressupostos do cenário macro-económico, nomeadamente um novo abrandamento do crescimento económico.
Teixeira Santos reiterou que, "se tal situação se verificar, tudo será feito para atingir os objectivos traçados pelo Governo" no domínio orçamental.
JS.
Lusa/Fim

2/11/2006

PIB só irá crescer daqui a 3 anos



Crescimento normal" do PIB só dentro de 3 anos Rudolfo Rebêlo Gonçalo Santos

Aeconomia portuguesa só voltará "a um crescimento normal" dentro de dois ou três anos, afirmou Vítor Constâncio, governador do Banco de Portugal, ontem, em Lisboa, ao intervir numa conferência promovida pelo banco central. Ainda assim, afirma, o crescimento normal "não significa o regresso à convergência da economia portuguesa "com os nossos parceiros europeus". Por outras palavras, nos próximos anos, Portugal continuará a crescer abaixo da média da União Europeia.Apelando ao "realismo salarial", tal como tem feito nos últimos anos, Vítor Constâncio afirma que o caminho do "ajustamento real" da economia "será lento e difícil" e exortou ao prosseguimento das "reformas estruturais com "determinação e vigor". Desde logo, mudar a "estrutura produtiva" implica, realça, a compatibilização dos "aumentos dos salários com o crescimento da produtividade e com as subidas salariais verificadas nos principais parceiros" comerciais.O governador reafirmou que a "panaceia de uma baixa dos impostos", principalmente no sector das empresas (IRC), "não é possível", tendo em conta o desequilíbrio orçamental. Vítor Constâncio, perante uma plateia constituída por mais de uma centena de economista, considerou mesmo que "não há uma sobrecarga excessiva nos impostos sobre as empresas" (ver caixa). Aliás, considerou, referindo-se aos impostos, "nada disto é essencial" para resolver os problemas estruturais da economia, "embora a baixa nas taxas de impostos seja importante no contexto da globalização". A economia portuguesa, afirma o governador do banco central, necessita de um salto de produtividade e "inovação de produtos e processos" concentrada "nos bens transaccionáveis", os produtos sujeitos a concorrência externa.A falta de competitividade (ver caixa) da economia portuguesa é responsável pela "desaceleração da taxa de crescimento potencial", mas o governador afastou a possibilidade do recurso à "desvalorização real dos salários" para corrigir os problemas com que Portugal se debate. Mesmo uma eventual revisão do Código do Trabalho, flexibilizando o mercado laboral, foi rejeitado . "Não há ambiente", sintetizou Vítor Constâncio, dando o exemplo de que "ainda recentemente em campanha eleitoral" todos os candidatos à Presidência da República "rejeitaram alterações significativas do Código do Trabalho".Para os próximos anos, o crescimento da economia não dependerá apenas das eventuais reformas estruturais. Estará também sujeito, afirma Vítor Constâncio, "à evolução orçamental". Cálculos do banco central estimam que este ano o efeito da contenção na política orçamental será responsável por uma redução de 0,6 pontos percentuais no crescimento da economia. Recentemente, no princípio de Janeiro, o Banco de Portugal reviu em baixa a estimativa para a expansão da economia em 2006. Assim, as novas projecções apontam para um acréscimo de 0,8% do PIB e no próximo ano a riqueza do País deverá crescer 1%.
DN



ARABES
E voilá, ao fim de alguns dias de crise o governo português pronunciou-se sobre a polémica dos desenhos humorísticos difundidos por um jornal dinamarquês. A recomendação do Estado luso pela voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros aponta para a não divulgação dos ditos desenhos por incitarem a conflitos religiosos, em linguagem corrente pode-se qualificar de censura com base em medo de represálias. Não permitir a liberdade de imprensa, ainda por cima sobre este tema num governo de esquerda é no mínimo estranho mas deste governo já espero tudo.
Garanto-vos, se há coisa que me transcende são os conflitos religiosos, fazem-se as maiores barbaridades e depois deitam-se as culpas para a religião. Condeno todo o tipo de fanatismo desde o árabe ao judeu passando pelo católico que também já matou em séculos passados. Caros amigos, a minha opinião é simples, ninguém mata por religião, mata-se por poder, por interesses e usa-se o fanatismo religioso para ter quem mate por nós. São cobardes os líderes, todos eles. Não respeito nenhum deles.
Fazer tudo isto por uns cartoons é como fazer uma guerra santa por um livro, mas agora que penso nisso, isso já aconteceu no passado. Os Mundo têm de fazer valer a sua voz contra esta intolerância. Eu vi os cartoons (alguns pelo menos) e garanto-vos que tinham piada. Se todos reagissem assim como faríamos com as anedotas sobre alentejanos, espanhóis, pretos e brasileiros. Quantas anedotas não conhecemos nós sobre judeus e quantas sobre Cristo. A tolerância é um sinal religioso e não acredito que estas pessoas que atacam edifícios ocidentais o façam por religião. Matam por desenhos como poderiam matar por ser quarta-feira e isso ser contra Maomé.
Em resumo, defendo a liberdade de expressão e o espírito criativo e lamento viver num país que decidiu amputar uma liberdade que tanto nos custou, a nós enquanto Humanidade, a ganhar.
Bruno Costa

Castelo de Vila Viçosa


Esta é uma imagem do castelo de vila viçosa...

Fiz um Crop e coloquei um passepartout...Classificado Monumento Nacional, o Castelo é o monumento mais antigo de Vila Viçosa. Apesar de mutilado, conserva a traça primitiva de planta trapezoidal.O castelo foi defesa vigilante da independência de Portugal nos momentos duvidosos do interregno de 1383/85 e depois da Revolução de 1640. Além disso, desde a época medieval que o castelo de Vila Viçosa e, posteriormente, no século XVI, a sua fortaleza-artilheira, foi de importância estratégica indiscutível e fundamental, em particular na defesa da fronteira portuguesa e nas guerras com o vizinho castelhano.Da cintura muralhada erguida ao redor da vila por D. Jaime nada resta a não ser curtos lanços.

http://www.cm-vilavicosa.pt/patrimonio/monumentos/castelo.htm

2/10/2006

Exposição



Exposição

27-01-2006 a 21-02-2006

Vila Viçosa :: Chávenas de porcelana em Vila Viçosa Um conjunto de 203 chávenas em porcelana, nacionais e estrangeiras, está patente até 21 de Fevereiro em Vila Viçosa, na sede do Grupo de Teatro de Amadores daquela localidade. Do espólio da mostra fazem parte chávenas elaboradas em fábricas que hoje já não existem.
Infocalipo

Universidade de Évora vai a eleições


Universidade de Évora volta ao passado.

Todos sabemos que á medida que os anos passam a evolução é uma necessidade, novas práticas de funcionamento, novas ideias, mas essencialmente inovar. Quando voltamos a ter como candidatos á UE um antigo reitor, e um professor que já se candidatou pelo menos mais algumas vezes, o que poderemos esperar.
Mais uma vez Jorge Araújo e Carlos Braumann se candidatam á reitoria da universidade de todos os alentejanos, será que tem novidades diferentes daquelas que apresentaram á anos atrás…
Inovar é esperar diferenças, é querer mudar sem nunca ter feito, para que desta forma não fiquem os vícios anteriormente criados. Penso que o debate na Universidade de Évora, irá demonstrar que tenho razão, mas espero é que mais uma vez não sejam os alunos que acabem por perder, como infelizmente é habitual.

Infocalipo

2/09/2006

Aumentos das taxas de juro


Aumentos das taxas de juro ainda este mês

Jean-Claude Trichet, presidente do BCE, deixou bem claro esta semana que estará para breve um aumento de 0,25% a taxa de juro. Este aumento será o primeiro mas penso que não é certamente o último de 2006. Seguindo a evolução da economia europeia, com um aumento do PIB cada vez mais evidente, o controlo da inflação é uma prioridade por parte do BCE, desta forma acredito que até ao final do ano a taxa de referencia do BCE chegará aos 3%, como anteriormente já defendi. Mas se neste momento é certo essa previsão, torna-se cada vez mais provável que esse aumento possa ser ainda mais superior. Aguardemos então, mas sempre não esquecendo que estes aumentos são bastante importantes do lado de quem aforra.

JF


Reguengos de Monsaraz: Autarquia cria posto médico para os funcionários
A Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz vai disponibilizar aos funcionários um posto médico no edifício dos paços do município a partir do mês de Fevereiro. "Os trabalhadores poderão usufruir de serviços de higiene e segurança no trabalho, medicina laboral, apoio médico e enfermagem, ministrados por uma equipa de profissionais de saúde", informa em nota de imprensa a autarquia. A prestação do serviço foi adjudicado à empresa ECC – Serviços de Engenharia Ambiental e Prevenção Laboral, durante um ano. No âmbito do serviço de higiene e segurança no trabalho, haverá uma visita às instalações da autarquia para avaliação das condições gerais de trabalho e suas potenciais implicações na saúde dos trabalhadores, avaliação e análise estatística dos acidentes de trabalho e doenças profissionais, e identificação e avaliação dos riscos profissionais propondo e recomendando as respectivas medidas de prevenção. Será também feita a caracterização dos locais de trabalho e análise das medidas de protecção existentes, avaliação das necessidades de sinalização de segurança e de sistemas de prevenção de incêndios, acompanhamento periódico para controlo de riscos e medidas de prevenção nos locais de trabalho, e vistorias de segurança com uma periodicidade mínima quinzenal. Na área da medicina laboral, a empresa terá um ficheiro clínico individual actualizado e o médico do trabalho fará exames periódicos aos trabalhadores, executados quinzenalmente a uma média de 10 funcionários, que constam de análises clínicas e exames complementares de diagnóstico. Os serviços de apoio médico pretendem "reforçar a prevenção de saúde e responder a algumas solicitações de urgência dos trabalhadores". O médico estará duas manhãs por mês na autarquia para executar consultas de medicina geral de caracter urgente, acompanhamento de doenças profissionais e renovação de receitas para medicamentos ou tratamentos. A empresa prestará também trabalhos de enfermagem, com a presença de uma enfermeira durante os períodos em que executem os exames de medicina laboral, podendo ser efectuados pequenos curativos, limpeza de feridas, injecções e vacinação. No contrato está ainda previsto que a ECC controle regularmente os funcionários que apresentem hipertensão arterial e diabetes, bem como o fornecimento de todos os materiais básicos necessários para um bom e permanente atendimento dos serviços. Com a criação do posto médico, o município de Reguengos de Monsaraz pretende "valorizar a sua componente social, proporcionar melhores condições de segurança, higiene e saúde aos trabalhadores da autarquia, para além de que ao minimizar os riscos laborais e combatendo de forma rápida e eficaz os problemas de saúde dos seus funcionários poderá evitar muitas baixas médicas por doença e aumentar a produtividade individual".
NA

OPA sobre a PT

De forma inesperada, a Sonae lançou uma OPA sobre a P. Telecom, penso que muitos esperavam alterações na empresa, até mesmo alguma tentativa de aquisição por parte dos espanhóis, mas esta foi uma posição inesperada mas positiva. Hoje dia 7/02 as acções da empresa fecharam ganhando 18%, esta valorização pode dever-se a vários factores. O que parece ter sucedido, é o facto da telefónica ter estado no mercado tentando valorizar ao máximo as acções, tomando uma posição compradora, para subir o preço por acção, de forma a poder ter uma margem maior na hora de negociar o preço.Contrariamente á esquerda portuguesa, vejo com bons olhos esta OPA, não pelo facto de pensar que é uma empresa que já devia estar privatizada, mas sim, porque considero que se queremos realmente ter algo de português dentro das telecomunicações daqui a uns anos, esta é a ultima oportunidade.Existe ainda outra situação a ter em consideração, os espanhóis foram apanhados de surpresa e podem não ter capacidade de resposta. Mas mesmo neste plano de imprevisível, não deixarão de criar todos os entraves de modo a poderem alterar o rumo dos acontecimentos.Vamos esperar e ver o que a maior operação de Belmiro de Azevedo vai dar.

2/06/2006

OPA HOSTIL



Sonaecom lança OPA à Portugal Telecom a 10 euros por acção.

A Sonaecom vai lançar uma oferta pública de aquisição sobre o capital da Portugal Telecom, a 10 euros por acção, apurou o Jornal de Negócios.

Jornal de Negócios Online negocios@mediafin.pt

A Sonaecom vai lançar uma oferta pública de aquisição sobre o capital da Portugal Telecom, a 10 euros por acção, apurou o Jornal de Negócios.
A oferta da Sonaecom representa um prémio de 22,2% face à cotação de fecho da sessão de hoje das acções da maior operadora nacional.
Caso a OPA hostil seja bem sucedida o grupo PT terá que ser partido uma vez que, pelo menos a TMN, vai ter que ser vendida.
O Jornal de Negócios está a preparar uma edição especial sobre este assunto que estará amanhã nas bancas.

2/05/2006

Arraiolos em risco de desertificação


ARRAIOLOS EM RISCO DE DESERTIFICAÇÃO.
O concelho de Arraiolos, é uma das zonas do país mais sujeito á desertificação, isto de acordo com dados referentes a uma conferência sobre desenvolvimento rural e desertificação. Lúcio do Rosário, do Programa de Acção Nacional de combate á desertificação, disse que, a desertificação tem várias causas e que, no concelho de Arraiolos, as freguesias de São Gregório e Santa Justa, são as mais susceptíveis, acrescenta mesmo que a densidade populacional, é igual á do deserto do Saara.Próximas destes valores estão também as freguesias do Vimieiro e da Igrejinha o mesmo acontecendo com a sede de concelho.O especialista afirma ainda que têm de ser dados passos para a fixação de pessoas, nestas zonas rurais, porque correm o risco de desaparecer daqui a alguns anos.
Joao Santos

2/03/2006

Urgente


Urgente!!!

Qualquer um que queira passear pelo país encontra uma realidade que em muito pouco se assemelha aquela que as televisões nos contam. Pessoas que morrem de fome, que passam frio nas ruas, que morrem de doenças que já não é suposto matarem hoje em dia, mas o mundo continua a sorrir porque a sociedade diz estar bem, diz que é normal, que faz parte do desenvolvimento e que estão a fazer tudo para mudar isso. Pessoalmente sou a favor do capitalismo, do Estado pouco interventivo, do liberalismo económico, mas aquilo que vejo não é nada disso, o que vejo é capitalismo selvagem, Estados corruptos e liberalismo de valores que não se deviam liberalizar. A sociedade precisa de valores, de orientações fortes e de liderança, uma liderança que pense em primeiro lugar no bem nacional, na pátria e nos portugueses. Precisamos de estratégias supra partidárias e de um movimento forte e inquestionável com objectivos claros e ambiciosos.
O país acabou de eleger um novo presidente, e permitam-me a opinião, não podia ter sido melhor, mas afirmar que é presidente de todos os portugueses é demasiada presunção. Não que o professor Cavaco não tenha qualidade e vontade para isso mas porque existem portugueses que Portugal não reconhece, que não estão nas estatísticas, que não vivem nas estradas do desenvolvimento. Quem visita o interior de Portugal repara que ainda hoje a água é um bem precioso, que a electricidade não é um dado adquirido e que aquilo que nas grandes cidades faz parte do dia a dia, ali, nesses recantos virgens de terra e maldade são apenas ilusões muitas vezes ainda não sonhadas.
Fazer presidências abertas para serem capas de jornais ou ganharem alguns segundos nos nossos telejornais não resolve os problemas. Eu gostava de ver os políticos a dormirem nalgumas aldeias lusas e sem câmaras atrás, sem a visibilidade pretendida. Claro que os políticos vivem da visibilidade que têm e necessitam disso para ganhar poder, que não é mau se for bem usado, mas é ridículo se não for usado sequer. O poder existe para ser posto em prática e não se deve ter vergonha de assumir isso, nem de o dizer.
Portugal tem nove séculos de história, novecentos anos de homens e mulheres de grande bravura, de qualidades imensas e que merecem respeito e por isso não pode ser só a politica a mudar, toda a sociedade têm de mudar. Olho pela janela da vida e só vejo pessoas a correr, a chocar umas com as outras, a atropelarem-se nalguns casos mas nem sequer se olham. Os corpos chocam mas os olhos desviam-se num desdém ridículo e pouco natural. Nunca como hoje vi tamanha frieza no olhar. Não posso generalizar mas desconfio desta sociedade hipócrita e mentirosa. Nos empregos atropelam-se por um lugar e deixam-se cair pessoas para ganhar com isso e tudo porque? Por alguns euros? Onde estão valores como a honra, a lealdade ou a verdade? Não os vejo nesta sociedade mas poderei estar cego.
Portugal não precisa de ser refundado precisa apenas de ter a coragem deixar cair os traumas e procurar dentro de cada um os valores que esta grande nação já deu ao Mundo. Pensar nacional e no bem colectivo, com espírito patriótico e com sentido de estado, é disso que este país precisa. Espero que a classe política nos dê um líder e que a sociedade possa dar-nos o exemplo.
Bruno Costa

Mais um habitante no Monte Selvagem


Mais um habitante no Monte Selvagem
Após várias tentativas de encontrar uma fêmea de camelo excedente em algum parque zoológico para fazer companhia ao nosso querido “Pascoal” – um camelo que já estava connosco há cerca de um ano e meio e precisava de uma companheira – finalmente encontrámo-la num parque zoológico do Algarve! Uma bonita e meiga camelo fêmea que se está a adaptar muito bem aos ares do Alentejo!Chama-se “Natalina”, pois chegou logo depois do Natal, encontra-se junto ao ”Pascoal”, que não cabe em si de contente, numa instalação que foi aumentada para a receber. Fazem um par muito bonito! Não acham?

2/02/2006

Estaremos com medo de que os amigos se tornem inimigos?


Secretas: Conselho de Fiscalização e Júlio Pereira ouvidos dia 10 no Parlamento

Lisboa, 02 Fev (Lusa) - O Conselho de Fiscalização dos Serviços de Info rmações e o secretário-geral do Sistema de Informações da República Portuguesa ( SIRP), Júlio Pereira, vão ser ouvidos a 10 de Fevereiro na Comissão Parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias.
Em declarações à agência Lusa, o presidente da Comissão Parlamentar de Assuntos Constitucionais, Osvaldo Castro, disse que as duas audições foram agend adas com o acordo de todos os partidos e aceites pelo Conselho de Fiscalização e por Júlio Pereira.
O Conselho de Fiscalização dos Serviços de Informações será ouvido a 10 de Fevereiro, às 14:30, e o secretário-geral do SIRP no mesmo dia, às 16:30, ad iantou Osvaldo Castro, esclarecendo que as duas audições foram motivadas por req uerimentos do PSD e do PS.
O PSD solicitou hoje a audição "urgente" em sede de comissão parlamenta r dos elementos que compõem o Conselho de Fiscalização dos Serviços de Informaçõ es, a propósito da notícia da alegada criação de uma "nova secreta" dependente d o gabinete do primeiro-ministro.
De acordo com a edição de hoje da revista Visão, José Sócrates estará a criar um novo núcleo de serviços de informação, sob a direcção do secretário-ge ral do SIRP, que já tem funcionamento no edifício da Presidência do Conselho de Ministros, na Rua Gomes Teixeira.
Esse núcleo "indicia a existência de uma secreta paralela, uma espécie de serviço privado do chefe de Governo, actuando à margem da lei e de qualquer e scrutínio do Conselho de Fiscalização, eleito pelo Parlamento", refere a Visão.
Na sequência da notícia, o PS requereu a audição de Júlio Pereira, na C omissão Parlamentar de Assuntos Constitucionais, para prestar contas sobre o fun cionamento dos serviços pelos quais é responsável, embora frisando que a notícia foi desmentida.
Em conferência de imprensa ao fim da manhã, Júlio Pereira negou a exist ência de qualquer secreta paralela a funcionar no seu gabinete, desmentindo a in formação avançada pela revista Visão.
"É falso que tenha qualquer estrutura a produzir informação no meu gabi nete", garantiu Júlio Pereira.
Também o Governo, através do ministro da Presidência, Pedro Silva Perei ra, negou a notícia da Visão, considerando-a "grosseiramente falsa".
"Não é verdade que haja qualquer secreta paralela a funcionar no gabine te do secretário-geral do SIRP", garantiu Silva Pereira na conferência de impren sa após a reunião do Conselho de Ministros.
IEL.
Lusa/Fim


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