5/29/2006


Um centro de saúde á deriva no meio do oceano alentejano.

Talvez seja quase inacreditável, mas a verdade é que as coisas não parecem estar muito bem ali para os lados do centro de saúde. Quem sabe onde está o director, e em que termos ocorre o seu actual trabalho. Será que na realidade o centro de saúde vai continuar a funcionar… as dúvidas mantém-se e na realidade são cada vez maiores, para muitos neste momento as manobras parecem ir no sentido de descentralização e de desmembramento do que existe. Mas que poderíamos esperar.
O mundo está a evoluir, mas parece que nós estamos a ir na direcção contrária. Enquanto noutros países se abrem centro de saúde e hospitais, em Portugal fecham-se os centros de saúde, e os hospitais que não são substituídos simplesmente lhes vamos fechando as suas especialidades até que passam a ser centros de saúde. Todos sabemos que devemos diminuir os custos ao nível da saúde, mas reduzam os funcionários nas Câmaras Municipais, nas Finanças, nos centros em que nada de verdadeiramente útil se faz pela população. Vamos realmente mudar para podermos acabar por sobreviver todos.
Portugal tem cada vez mais, os piores índices de acompanhamento de casos de urgências. E mesmo que as listas de espera se tenham diminuído, podem crer que a este ritmo tudo voltara a piorar. Do que estarmos á espera.
As soluções mesmo sendo diversas, poderiam também passar por uma abertura maior aos hospitais privados e a um pagamento por parto do estado da sua prestação de serviços. Existem diversos estudos, que comprovam que em muitas especialidades fica mais barato ao estado o pagamento aos privados para que efectuem o acompanhamento dos doentes do que sendo o próprio estado a faze-lo.
Em relação a Vila Viçosa, essa poderá acabar por também ser uma solução. Se o estado considera que não temos que ter condições mínimas para atender os nossos doentes, será que os privados não considerarão que existem um grande potencial no que toca á existência de condições necessárias para uma boa rentabilização do investimento de uma clínica privada.
Penso que sim.


29-05-2006 10:09:00. Fonte LUSA. Notícia SIR-8031314Temas: cultura portugal autarquias évoraCultura: Estremoz homenageia artesã que dedicou vida a fazer bonecos em barro

Estremoz, Évora, 29 Mai (Lusa) - Uma das maiores "intérpretes" da barrística de Estremoz, Sabina Santos, que dedicou a vida a modelar os conhecidos bonecos em barro, vai ser homenageada com uma mostra sobre a sua obra hoje aberta naquela cidade.
A "Colecção Sabina Santos - Bonecos de uma vida" vai estar patente até 20 de Agosto, na Galeria Municipal D.
Dinis, em Estremoz, um espaço do Museu Municipal Professor Joaquim Vermelho.
Numa homenagem, a título póstumo, a "uma das maiores intérpretes" da barrística de Estremoz do século XX, a exposição apresenta a colecção de bonecos que o município local adquiriu em 2005 à filha da bonequeira, explicou à agência Lusa o responsável do museu, Hugo Guerreiro.
"Esta é uma oportunidade única para ver uma colecção de grande qualidade, que está exposta de forma a que cada uma das mais de cem peças possam ser apreciadas em detalhe", disse.
A bonequeira homenageada nasceu em Estremoz, em 1921, no seio da família Alfacinha, com uma longa tradição na cerâmica, e morreu em Abril de 2005.
Pela oficina de Sabina Santos passaram muitos aprendizes, uns perderam-se, mas outros aproveitaram os ensinamentos da mestra, como sucedeu com Fátima Estróia e as irmãs Flores, que continuam a fazer os bonecos.
Por isso, Hugo Guerreiro garante que "os famosos bonecos de Estremoz estão protegidos".
"Há alguns barrístas a trabalhar e a continuidade dos bonecos de Estremoz não corre perigo", frisou.
Hugo Guerreiro adiantou que vai ser elaborado também um roteiro sobre as oficinas de cerâmica de Estremoz, incluindo a olaria, barrística e faiança.
TCA.
Lusa/Fim

Queda das bolsas está a terminar

A revista britânica "The Economist" diz que a queda nas bolsas nas duas últimas semanas pode até ser "uma correcção saudável". E que não há motivos para pânico: "a economia está relativamente forte".
"Uma repetição da queda nas bolsas depois do rebentamento da bolha das dotcom em 2001-02 é altamente improvável."
E porquê? Porque em 2000 as acções estavam "selvaticamente sobreavaliadas". Mas os rácios price/earnings (PER, ou cotação sobre os resultados por acção) actuais continuam na maior parte dos mercados abaixo das suas médias a longo prazo. "Isto sugere que o deslize nas acções pode ter vida curta".
A capa desta edição da publicação remete para as últimas duas semanas de queda nos mercados bolsistas mundiais, que caíram em média 10% em dez sessões, depois de três anos consecutivos de valorização. As quedas foram acentuadas sobretudo nas "commodities" e nos mercados emergentes, provocando receios nos investidores, quanto à possibilidade de uma desvalorização continuada.
Segundo a revista britânica, não foram os receios inflaccionistas que, ao contrário do que foi comummente dito, estiveram na base desta queda das últimas duas semanas, que se notou sobretudo na Europa (onde as valorizações de desde o início do ano esfumaram-se quase na totalidade). O "The Economist" diz que esta explicação não bate certo com a queda nos "yields" das obrigações e do preço do ouro.
"O verdadeiro puzzle não é por que a volatilidade aumentou subitamente, mas por que tem estado são baixa nos últimos anos. A resposta parece estar na abundância de dinheiro barato, que levou os investidores para a complacência. Agora, eles estão a começar a exigir maior retorno dos seus activos de maior risco", escreve a revista, que considera que esta queda nos mercados "pode ser uma correcção saudável".

5/26/2006


Vendas de combustíveis caem 80% na zona fronteira


Os postos de combustível nas zonas fronteiriças de Portugal já sofreram uma quebra de 80% nas vendas desde o início do ano, noticia hoje o «Correio da Manhã».
A denúncia foi feita na inauguração do Congresso da Associação Nacional dos Revendedores de I Combustíveis (ANAREC), que ontem começou no Centro de Congressos do Estoril, na qual o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, João Amaral Tomás, prometeu medidas para combater o comércio paralelo.
Vamos tentar tornar o sector menos vulnerável às distorções da concorrência", prometeu João Amaral Tomás ao anunciar que na próxima semana manterá reuniões com a Inspecção Geral das Alfândegas, a Direcção Geral das Finanças e a ANAREC para tentar encontrar medidas que reduzam o comércio paralelo de combustíveis.O secretário de Estado referia-se deste modo aos distribuidores que vão a Espanha comprar combustíveis para vender em Portugal a preços mais baratos. A prática está a ser muito utilizada no comércio do gás, no qual as bilhas adquiridas em Espanha e vendidas em Portugal chegam a custar menos 40 por cento que as de origem portuguesa.O consumidor fica a lucrar com o negócio, mas os revendedores de combustíveis perdem receitas, tal como o Estado que não recebe os impostos provenientes destas vendas.No que refere à gasolina e ao gasóleo o problema é diferente, porque são os próprios consumidores que vão a Espanha abastecer os seus veículos."Há pessoas que chegam a ir aos postos fronteiriços abastecer dois ou três litros para conseguirem atravessar a fronteira e encher os depósitos em Espanha", referiu Augusto Cymbron, presidente da ANAREC.Uma situação compreensível quando se tem em consideração que o litro da gasolina sem chumbo 95 em Portugal custa, em média, 1,34 euros enquanto que em Espanha não vai além dos 1,09 euros. No gasóleo a diferença é menos significativa – 1,08 euros em Portugal contra um euro em Espanha.
Negocios

5/25/2006


Intervisão
www.intervisão.blogspot.com

5/23/2006

A política parece ter já mais alguma lógica na nossa terra.

O Partido Socialista, parece claramente empenhado em demonstrar uma imagem diferente daquela que pode ter ficado depois das últimas eleições. Com novas caras, entre as quais mais jovens e de melhor formação, parece que o empenho é uma das principais características.
Por outro lado o blog oficial do partido em Vila Viçosa, deverá ser uma dos caminhos utilizados, para atingir parte da população. Mas esperemos que as suas ideias e as suas iniciativas sejam essencialmente construtivas e produtivas para um futuro melhor da nossa população.
Em relação ás suas ideias, elas terão que ser claramente dinâmicas, não esquecendo essencialmente que a população alvo terá que ser muito concretamente as faixas entre os 40-70 anos, que são na minha humilde opinião quem acaba por decidir sempre o futuro líder da Câmara Municipal. Infelizmente…
Mas será importane sabermos as suas ideias e os caminhos que irão tomar para que até as eleições a população possa conhecer as suas ideias.
Esperemos é que Vila Viçosa fique realmente a ganhar.

Infocalipo

CM


A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) reviu esta terça-feira em baixa de 0,3 pontos percentuais a estimativa de crescimento para a economia portuguesa em 2006, fixando-a nos 0,7 por cento.
Esta nova estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) português fica aquém das previsões avançadas por outros organismos internacionais. Em Abril, o FMI apontou para um crescimento de 0,8 por cento e, em Maio, a Comissão Europeia previu 0,9 por cento.Também o Governo, nos cenários macroeconómicos incluídos no Orçamento do Estado (OE) para 2006 e nas Grandes Opções do Plano (GOP) para 2007, fixou uma meta superior, apontando para um crescimento da economia de 1,1 por cento este ano.Para 2007, a OCDE prevê que o ritmo de expansão do PIB português duplique para os 1,5 por cento, um valor ainda assim bastante abaixo das médias de crescimento estimadas para os 30 países da OCDE e na Zona Euro, respectivamente, de 2,9 e 2,1 por cento.
CM

5/15/2006



Desce mais de 3%
Petróleo abaixo dos 70 dólares
As cotações do petróleo quebraram a barreira dos 70 dólares em Nova Iorque e Londres, devido aos receios de que o aumento global das taxas de juro possa

As cotações do petróleo quebraram a barreira dos 70 dólares em Nova Iorque e Londres, devido aos receios de que o aumento global das taxas de juro possa abrandar o crescimento económico e reduzir o consumo de combustível.
O West Texas Intermediate [Cot] está a perder 3,25% no mercado nova-iorquino, fixando-se em 69,70 dólares por barril. Em Londres, o Brent [Cot] cede 3,24%, para 69,98 dólares.
O aumento da procura de energia e metais na China e na Índia no mês passado contribuiu para uma subida dos preços daquelas «commodities». No entanto, as taxas de juro subiram nos Estados Unidos, Europa e China, uma tendência que poderá significar um abrandamento do crescimento económico global.
Além disso, a Agência Internacional de Energia (AIE) reduziu, na sexta-feira, a sua estimativa para a procura mundial de energia, o que também contribuiu para a queda dos preços. A ajudar a essa tendência está o facto de alguns responsáveis da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) terem afirmado hoje que a procura está a ganhar uma maior disparidade face à oferta e que poderá diminuir.
"Esta tendência está a verificar-se em todos os mercados de commodities», comentou à Bloomberg um responsável da Fimat USA, salientando que o aumento dos juros poderá arrefecer a economia e penalizar a procura. "No entanto, não podemos esquecer-nos que estamos a apenas um acontecimento geo-político de um novo recorde", acrescentou o mesmo responsável.
O cobre já caiu hoje mais de 9% em Londres, a maior queda desde Outubro de 2004, diminuindo o ganho de 93% desde o início do ano. O zinco desceu 12%, o que não acontecia desde 1989. A prata para entrega imediata – que já estava a subir cerca de 50% este ano – já cedeu hoje 6,2%, ao passo que o ouro desvalorizou 4%.
negocios

5/13/2006


Reformas vão baixar 10% com novo cálculoAs reformas dos portugueses que se aposentarem nos próximos 20 anos, e calculadas com a nova fórmula - cuja aplicação o Governo decidiu antecipar -, vão ser, pelo menos, 10% mais baixas do que seriam com o actual regime, avançou hoje o Expresso.

Uma projecção feita por Sara Peralta, economista do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) de Lisboa, mostra que um trabalhador com um salário de cerca de 700 euros ficaria, no regime actual, com uma reforma de 559 euros (cerca de 78% do ordenado). Com a nova fórmula de cálculo - a média de toda a vida contributiva -, a pensão seria de €485, menos 13% do que a opção actual.
O estudo revela, ainda, que não basta outra forma de calcular a pensão para travar o crescimento das despesas da Segurança Social. De acordo com Sara Peralta, a diminuição do valor das reformas vai sentir-se, sobretudo, por causa do «factor de sustentabilidade», sendo este o elemento decisivo da reforma que o Governo quer fazer.
O maior impacto destas medidas sentir-se-á, nas próximas duas décadas, nas pensões de valores mais altos - sobre as quais, de qualquer modo, o Governo já quer intervir. Neste momento, a maior pensão da Segurança Social tem valores próximos dos 20 mil euros, enquanto a mais alta da Caixa Geral de Aposentações é de pouco mais de sete mil euros.

5/11/2006



Dois entraves ao melhoramento dos locais de interesse em Vila Viçosa, Casa de Bragança e Igreja.

Todos sabemos que Vila Viçosa é sem qualquer dúvida um autêntico museu histórico, onde o presente e o passado se misturam com um encanto deslumbrante. Sabemos no entanto que as coisas poderiam estar melhor, para alem da sua rentabilização em relação ao investimento poder ser muito mais do que é no dia de hoje.
Quantos de nós não tentámos já mostrar o palácio ou o castelo durante um fim-de-semana, ou durante um feriado e deparou-se com a porta fechada. Foram e são muitas as vezes que isso sucede. Se na realidade devemos elogiar a recuperação de certas zonas históricas que a CMVV tem feito, dentro das suas possibilidades, também é verdade que não tem sido rentabilizado esse investimento.
A casa de Bragança por exemplo, que tem esvaziado de forma descarada o palácio de Vila Viçosa. Tal situação foi por mim confirmada durante a última visita, situação que compreendo pois trata-se de propriedade privada, mas como querem depois que os responsáveis camarários considerem este tipo de atitudes. De forma menos clara, é também com tristeza que verifico que a maioria das igreja, para não dizer todas elas, não só não são consideradas como um museu de abertura rentável em relação ás suas visitas, como estão ainda a ficar num estado que poderá ser irrecuperável.
Pois bem, todos sabemos que Fátima é sem qualquer dúvida, o centro da fé em Portugal. Em tal situação, não quero encarar ou comentar como no que toca á fé, pois essa não só é pessoal como não tem nada a ver com a minha abordagem. No entanto quando falo numa maior rentabilização de Nossa Senhora da Conceição, falo nos ganhos milionários que o Santuário de Fátima envolve, não só para a própria igreja como para toda a população que envolve essa zona. Hoje o desemprego em Fátima é mínimo, os investimentos hoteleiros ou em restauração são rentáveis e dão trabalho a muita gente, para não esquecer de todo o material religioso que em alguns casos é produzido ali mesmo. È evidentemente um tipo de abordagem diferente mas inteligentemente necessário e monetariamente rentável.
Vila Viçosa tem todas as condições de evoluir ao nível do turismo, de conseguir ser património da humanidade. Mas para que tal suceda, é necessário abordarmos o turismo com a maior profissionalismo e investindo o necessário com rentabilidade assegurada e evidentemente bem aproveitada. Hotéis, Postos de turismo, Restaurantes, e lojas de artesanato entre outras, necessitam de museu abertos e bem estruturados, para alem de ser necessário profissionais com formação em história e em línguas, de forma a chegarmos a todo o tipo de pessoas e turistas. Somos e podemos ter uma alternativa viável ao sector das mármores, tudo depende do que seremos capazes de fazer nesta área, eu espero que alguns dos que lê atentamente este espaço, não se esqueçam que aqui se faz algo de novo, basta contribuir.

JF

5/08/2006

Eu Proprio na minha primeira pessoa


O socialismo de um partido cada vez mais europeísta e menos social.

È cada vez amais evidente as mudanças que tem ocorrido no interior do PS nacional, assim como as posturas dos seus representantes. O Eng. Sócrates tem ganho uma imagem cada vez mais protagonista, quase superando a imagem que Paulo Portas deixou durante anos e anos no PP. Onde o muro está sobre um só pilar, o qual nem sempre se vira para dentro e muitas vezes mais para fora.
De entre as muitas divergências, a realidade do PS de hoje é muito diferente da do PS de á 6 anos, nessa altura, social era o mais importante, hoje o económico e o europeísta tem cada vez mais um papel primordial. Por outro lado o homem e suas necessidades, tem cada vez mais um papel secundário que algumas vezes se torna em terciário.
Hoje temos um Portugal governado por uma maioria de esquerda, que pensa cada vez menos no trabalhador e no seu posto de trabalho. Que não se lembra que atrás de cada trabalho existe uma família, uma esposa e filhos. Com a taxa de desemprego a atingir o valor mais elevado de sempre, 8,1% segundo as previsões de entidades incorruptas como sendo a União Europeia. Valores que no entanto como era de esperar, são considerados como falsos e meras burlas de entre as burlas.
Hoje não podemos esquecer que o PS, quer que um trabalhador passe a trabalhar para lá dos 65 anos, sem parar um minuto para pensar nas consequências sócias e humanas. Hoje é o PS que pondera o possível despedimento na função pública, sem respeitar a família ou mesmo o futuro de Portugal e de todos nós.
Que dizem agora os socialistas convictos, e que tantas vezes me criticavam, quando eu referia que a direita em Portugal era mais social que o próprio PS. Nessa altura falavam, mas hoje só um comenta, um verdadeiro socialista que mesmo assim me diz, que se fosse hoje…
E o PS calipolense que me diz, em relação a estas medidas de fundo que tem cada vez menos de social do que o anterior governo. Sei que a roptura com o poder central pode ser uma atitude, será essa a realdiade?
Penso que no entanto, não poderia deixar passar esta oportunidade sem referir que é este um verdadeiro governo á minha imagem, pois por incrível que pareça, tem sido muitas as medidas que tenho aplaudido. O económico é sobre o social um caminho mais do que necessário, algo primordial.

JF


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