5/08/2006

Eu Proprio na minha primeira pessoa


O socialismo de um partido cada vez mais europeísta e menos social.

È cada vez amais evidente as mudanças que tem ocorrido no interior do PS nacional, assim como as posturas dos seus representantes. O Eng. Sócrates tem ganho uma imagem cada vez mais protagonista, quase superando a imagem que Paulo Portas deixou durante anos e anos no PP. Onde o muro está sobre um só pilar, o qual nem sempre se vira para dentro e muitas vezes mais para fora.
De entre as muitas divergências, a realidade do PS de hoje é muito diferente da do PS de á 6 anos, nessa altura, social era o mais importante, hoje o económico e o europeísta tem cada vez mais um papel primordial. Por outro lado o homem e suas necessidades, tem cada vez mais um papel secundário que algumas vezes se torna em terciário.
Hoje temos um Portugal governado por uma maioria de esquerda, que pensa cada vez menos no trabalhador e no seu posto de trabalho. Que não se lembra que atrás de cada trabalho existe uma família, uma esposa e filhos. Com a taxa de desemprego a atingir o valor mais elevado de sempre, 8,1% segundo as previsões de entidades incorruptas como sendo a União Europeia. Valores que no entanto como era de esperar, são considerados como falsos e meras burlas de entre as burlas.
Hoje não podemos esquecer que o PS, quer que um trabalhador passe a trabalhar para lá dos 65 anos, sem parar um minuto para pensar nas consequências sócias e humanas. Hoje é o PS que pondera o possível despedimento na função pública, sem respeitar a família ou mesmo o futuro de Portugal e de todos nós.
Que dizem agora os socialistas convictos, e que tantas vezes me criticavam, quando eu referia que a direita em Portugal era mais social que o próprio PS. Nessa altura falavam, mas hoje só um comenta, um verdadeiro socialista que mesmo assim me diz, que se fosse hoje…
E o PS calipolense que me diz, em relação a estas medidas de fundo que tem cada vez menos de social do que o anterior governo. Sei que a roptura com o poder central pode ser uma atitude, será essa a realdiade?
Penso que no entanto, não poderia deixar passar esta oportunidade sem referir que é este um verdadeiro governo á minha imagem, pois por incrível que pareça, tem sido muitas as medidas que tenho aplaudido. O económico é sobre o social um caminho mais do que necessário, algo primordial.

JF

3 Comments:

At 10/5/06 12:22, Anonymous Anónimo said...

Diz o povo na sua imensa sabedoria, "para grandes males grandes remédios", pois é Jorge a linha orientadora de um partido que se quer moderno pode até mudar para se adaptar às novas realidades, sem que isso signifique renegar os seus principio ideológicos, o que parece não mudar é a mentalidade da nossa classe politica de topo.
Tal como tu penso que o governo tem tido um desempenho ligeiramente positivo, se bem que o panorama continua bastante negro para Portugal(estou muito preocupado com o que os próximos anos nos reservam). Defendo que seriam necessárias medidas mais profundas de reorganização do Estado e porque não um plano de crescimento elaborado pelo Governo e oposição, este ponto é o tal que não se consegue alterar pois a mentalidade dos nossos politicos continua proxima da irracionalidade seguidista das linhas orientadoreas de quem se senta na primeira fila de S. Bento e que os outros nas filas mais atrás cegamente seguem...
~Enfim não se aguarda grande reuptura a não ser a que já há muito vem ocorrendo entro o povo e a classe politica.
Socialista me confesso, fico enraivecido quando vejo que pessoas são obrigadas a abdicar da dignidade para mendigar, as ruas de lisboa estão cheias de idosos a mendigarem para comprarem o pão e os medicamentos, ninguem deveria chegar ao fim da vida e ter de passar por isso.
Cristo disse que não se deveria dar um peixe a um pobre mas sim ensiná-lo a pescar, neste caso que fazer?? não é uma questão de esmolas, o país todo não está bem e isso é facil de diagnosticar...
só já falta alguém que nos receite o remédio certo...
um abraço

 
At 10/5/06 23:19, Anonymous Anónimo said...

bem concordo na essencia contigo, mas penso tambem que as mudanças devem partir da classe trabalhadora, com uma cada vez maior humildade e maior interesse pela rentabilidade das suas produções. Cada um de nós deve querer receber mais, mas tambem dar mais, devemos pensar o que corre mal e alterar, a rentabilidade dos nossos postos de trabalho deve ser uma realidade. pense nisto.

 
At 18/5/06 14:48, Anonymous Anónimo said...

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