10/16/2006

www.intervisao.blogspot.com


Perspectivas económicas para Portugal.

Mais uma apresentação de Orçamento de Estado, mas o que poderíamos esperar se não mais cortes nas despesas. Mas devemos analisar de forma bem clara e sem qualquer margem de tendência politica ou clubista, pois só desta forma poderemos esperar sermos verdadeiros nesta análise.
O estado desde há muitos anos sofre de problemas ao nível do rigor na obtenção e concretização dos seus objectivos. Este orçamento permite por um lado, verificar que a tendência de redução dos custos é uma realidade e que o maior rigor na obtenção de lucros e recursos é um objectivo. Durante este ano que passou alguns objectivos foram acertadamente concretizados, destacando concretamente o ataque que o Eng. Sócrates fez de forma bem efectiva aos funcionários públicos e ao sistema central e público. Não era possível que eles continuassem a viver num pais completamente diferente daquele que o restante dos portugueses vive. Hoje sabemos que a mobilidade dos funcionários públicos é uma necessidade porque muitos deles estão a mais no emprego que ocupam, e muito certamente não tem capacidade para ocuparem os lugares e desempenharem o que desempenham.
Em relação ás medidas levadas a cabo no que toca á recuperação de impostos já considerados como perdidos ou então sem qualquer plano de recuperação, o governo tocou no que existia de mais sagrado para muitas dessas empresas, as suas contas bancária e o seu bom nome. Penso que mais uma vez esta foi uma medida equilibrada e bem sensata. A verdade é que o aumento dos valores recuperados no plano fiscal permitiram que os activos do plano orçamental do governo aumentassem e que a ultima hora se tivesse que aumentar bruscamente os impostos para se poder corrigir mais um deslize.
Em relação á forma como se tem cativado o investimento estrangeiro, ai considero que um grande caminho ainda há a percorrer, mas que certamente os primeiro passos já foram dados quando efectuamos acordos com algumas das maiores empresas do mundo ou mesmo as melhore universidades dos Estado Unidos estamos claramente a apostar numa confiante e forte formação. Em resume, queremos fazer mais e melhor ou então pelo menos igual ao que muito lá fora fazem como sendo bem fácil de gerir e levar.
Mas acima de tudo penso que este governo tem um grande problema pela frente, os custos cada vez menos suportáveis das greves e uma cada vez maior contestação por parte dos sectores mais desfavorecidos e com menos capacidade de fazer face á crise, serão certamente um apoio que o centro esquerda vai necessitar a quando da sua reeleição. A razão pela qual toco neste tema tão longe das eleições passa pelo facto de neste momento este ser um projecto a 8 anos e não só a este mandato. Penso que demos com a pessoa certa, não fosse uma escolha de direita para um cargo como o ministro dos negócios estrangeiros, uma demonstração que no PS quem manda são os socialistas mas no governo quem dá as cartas é o Sócrates.
As perspectivas da economia são bem diferentes, penso que de forma bem clara as previsões foram desta vez feitas por baixo. A economia portuguesa demora e custa a arrancar, mas uma vez tomado o balanço será inevitável a sua constante recuperação, desde que no entanto as politicas de rigor orçamental se mantenham assim como o continuo ataque a quem está mal e não se quer mudar.
No campo da exportações, considero para este ano, um aumento real superior aos 5%, pois continuamos a contar com um factor que é o da mão de obra barata, não poderemos esquecer que os novos membros da união europeia a pouco e pouco vão se chegando á média europeia, enquanto que nós continuamos no mesmo sitio que em 1996. Por outro lado as importações serão a pouco e pouco um menor problema. Existe no entanto algo que me preocupa, que eu e metade do país fazemos, e que certamente continuará a ter consequências gravosas. Sempre que passarmos a fronteira para abastecer de combustível o nosso veiculo e de encher o nosso carrinho de compra, iremos directa ou indirectamente estar a prejudicar mais um pouco a economia, seremos no entanto tão patriotas assim para deixar que os grandes se safem e nós fiquemos aqui na linha. Penso que o mais sensato é continuar a deixara economia se equilibrar da forma mais concreta e solitária que existe, como se uma balança se equilibrasse a pouco e pouco sempre que colocamos mais um pouco de peso de cada lado.
Previsão pessoal para o crescimento do PIB em 2007: 2.45%
Razões estão disponíveis assim como um pequeno debate que vou promover até final de Novembro no http://www.intervisao.blogspot.com/

Jorge Ferreira

10/15/2006


Economia poluidora e pagadora.
Aqui está o nosso mais próximo futuro. Quem polui vai pagar e espero que bem, claro que quem quiser poluir ainda mais basta comprar quotas a quem possui, ou então pagar elevadas multas. Cada país possui uma determinada quota de poluição, que no seu global deverá ser inferior aquela que prejudique gravemente o envolvente do nosso globo. Essa determinação e esse controlo será certamente muito complicado de ser feito, mas tudo na vida tem sempre a parte mais complicada.Em Portugal com a desaceleração do crescimento económico a tendência de aumento da poluição é uma realidade. Tendo ainda como atenção o facto de algumas empresas poderem pressionar o governo, com o número de empregos que dispõem e com a clara crise regional que causariam com o despedimento de 1000 ou mais trabalhadores.Temos sempre que ter ainda como referencia de analise, o facto de que alguns países que hoje entram na União Europeia, possuem grandes quotas de poluição, não só devido á sua área, como pelo facto de que possuem ainda hoje, pequenas empresas, o que permite uma maior margem de crescimento. Portugal por outro lado, tem cada vez mais empresas que procuram diminuir ao máximo os seus custos, sendo a diminuição nos custos com a poluição uma forma clara de combaterem preços finais. Claro que numa primeira face poderá parecer que seremos nós a perder este combate. Mas também considero que teremos que ter uma opinião clara e convincente, não abdicando de cumprir na íntegra os valores designados para Portugal. Só desta forma poderemos evitar o pagamento de multas que acabarão por ser os portugueses, através do seu governo a suportar. Para alem do facto de que empresa poluidora, designa-se não pela capacidade de vantagem tecnológica, pois hoje no mundo, as empresas de futuro e de maior capacidade de sustentabilidade, são as que mais avançadas estão neste campo de controlo de poluição. Portugal necessita de dar vários passos á frente, não podendo deixar passar mais esta oportunidade.Desta forma, acredito que também a nossa terra, devia cada vez mais investir nestes aspectos. Tendo como base a analise feita em relação á poluição causada pelas pedreiras e serrações que cada vez mais e de forma bem evidente, demonstram a pouca vontade de lutar contra o pó branco.É necessário que cada vez mais Portugal, o Alentejo e Vila Viçosa, sigam os passos de quem mais pensa no futuro. Não esquecendo que a sustentabilidade do nosso futuro é mais real do que imaginamos.

10/14/2006


Público em geral com forte procura
Procura de acções na OPV da Galp já supera em mais de 6 vezes a oferta
A procura da OPV da Galp continua a aumentar a bom ritmo, superando já em mais de seis vezes a oferta. No público em geral a procura está a ser 14,3 vezes superior à oferta, enquanto entre os pequenos subscritores e emigrantes, supera em mais de 3 vezes.

A procura da OPV da Galp continua a aumentar a bom ritmo, superando já em mais de seis vezes a oferta. No público em geral a procura está a ser 14,3 vezes superior à oferta, enquanto entre os pequenos subscritores e emigrantes, supera em mais de 3 vezes
A principal dúvida dos investidores que estão a dar ordens na oferta pública de venda (OPV) passa por saber quantas acções vão pedir, já que só no final da operação vai ser conhecido o rateio e, consequentemente, quantas acções calham a cada um.
Os dados dos primeiros cinco dias da oferta mostram que os 68 mil portugueses que já deram ordens estão a aguardar uma forte procura, pois grande parte dos pedidos estão a ser feitos pela quantidade máxima. Até hoje, foram dadas 68 mil ordens, equivalentes a 533 milhões de acções, anunciou a Parpública.
Este valor indica que a procura actual na OPV já supera em 6,4 vezes a oferta disponível de 83 milhões de títulos. Só hoje os investidores foram ao banco subscrever 268 milhões de acções, tantas quantas as pedidas nos quatro dias anteriores.
Forte procura no público em geral
Pela primeira vez são conhecidas as divisões da procura pelas várias tranches, pelo que os investidores têm agora uma melhor noção sobre a procura por cada segmento.
Os pequenos subscritores e emigrantes, que beneficiam de um desconto de 5% no preço mas não podem vender as acções durante três meses, deram ordens para comprar 175 milhões de acções da Galp, apurou o Jornal de Negócios. Para esta tranche estão destinadas 53,9 milhões de acções, pelo que a procura já supera a oferta em 3,2 vezes.
No público em geral, onde a oferta é de 24,87 milhões de títulos, a procura é largamente superior. O número de acções pedidas é já de 355,9 milhões. Ou seja, já supera em 14,3 vezes a oferta.
Entre os trabalhadores a procura está a sem bem menor, segundo apurou o Jornal de Negócios. Foram dadas menos de mil ordens, para subscrever menos de dois milhões de acções, quando a oferta para este segmento é de mais de 4 milhões de títulos.
O período da OPV teve início no passado dia 9 de Outubro e decorrerá até ao dia 20 de Outubro, sendo que o primeiro período da OPV, durante o qual as ordens de compra recepcionadas pelas instituições financeiras beneficiarão de um coeficiente de atribuição superior em 100% em caso de rateio, termina no dia 16 de Outubro.

Negocios

10/10/2006

Fumar mata, ou serás tão ignorante que preferes morrer?



Finanças Locais: Cinco autarquias alentejanas impedidas de contrair empréstimos

A Câmara Municipal de Ourique está na lista das 70 autarquias que, de acordo com a nova proposta de revisão da lei das finanças locais, fica impedida nos próximos anos de contrair novos empréstimos. A lista foi divulgada pelo Diário de Noticias. A proposta tem merecido a contestação de quase todos os autarcas do país. Ourique, Sines, Mourão, Reguengos de Monsaraz e Portalegre são as autarquias do Alentejo que, ao abrigo da nova proposta de revisão da Lei das Finanças Locais, não vão, nos próximos anos, ter autorização para contrair novos empréstimos. De acordo com o Diário de Noticias (DN), há 70 municípios nesta situação, isto porque os critérios de distribuição prevêem a atribuição de menos verbas das transferências do Orçamento de Estado para os próximos anos, passando a contar para os limites de endividamento os empréstimos já contraídos. Segundo o DN, a Câmara de Sines é, no Alentejo, aquela que mais excedeu o limite de endividamento, em 192% com uma divida na ordem dos 14 milhões de euros, segue-se Ourique também com cerca de 14 milhões de euros ultrapassou em 178% o limite de endividamento. Seguem-se ainda nesta lista os municípios de Mourão, com 7 milhões e 800 mil euros em divida, Reguengos de Monsaraz, com 8 milhões e 800 mil e Portalegre com 12 milhões e 700 mil euros. O Governo garantiu que fora do limite ao endividamento estão excluídos os empréstimos já feitos pelos municípios para requalificação urbana, co-participação em obras financiadas por fundos comunitários, bem como os que já se encontravam fora dos limites permitidos.

AN

10/09/2006

Vazio...

Um caminho economicamente falido no seu todo.

No centro de um decerto, só a inovação e o modernismo poderão fazer que a água não seque. No centro de um povo culturalmente pobre só a iniciativa privada fará o número de nascimentos ganhar terreno ao número de falecimentos adicionados pelos que fogem para os grandes centros nacionais.
Quando analisamos a evolução populacional de Vila Viçosa, a tristeza ao verificarmos que ao se estancar ela está somente a cavar o seu fim, traz-nos a saudade de outros tempos, em que éramos centro cultural e religioso. Hoje as políticas existentes não abrangem o emprego de qualidade, o emprego da iniciativa privada e muito menos o crescimento sustentado da nossa geração. Os maiores responsáveis, serão e são os que assim como ontem utilizaram a capacidade financeira da nossa terra, não para a inovação de novos investimentos privados, mas o emprego precário que por vezes vale tantos votos.
Onde está o apoio á iniciativa privada a quando do seu investimento em Vila Viçosa, com reduções claras nos custos de um terrenos ou mesmo com incentivos financeiros e de meios para os primeiros anos?
Não podemos apostar nos espaços habitacionais, se não apostamos na criação de postos de trabalho. Não poderá ser possível vender 20 lotes de terrenos para habitação, vendendo em simultâneo os apartamentos que estão vazios na nossa terra, se a este aumento de oferta habitacional não incrementarmos o aumento de postos de trabalho, pelo menos no mesmo número. Tal análise para alem de ser feita em bruto é verdadeiramente lógica.
Em vez desse incremento, verificamos que o número de postos de trabalho, que essencialmente não deverão passar pelo sector dos mármores, não só estão estagnados como a redução acaba por ser uma realidade. Quando ouvimos falar do fechar do centro de saúde de vila viçosa, deveremos ter só ai, em consideração menos 20 postos de trabalhos. Quando nos é indicada a redução dos transportes de doentes, está em causa a redução de bombeiros, como ainda a médio prazo fuga das pessoas para localidades com serviços mínimos. Mas menos sensato será considerar que estarem mais de 100 pessoas a trabalhar a recibos verdes para a função pública em Vila Viçosa, que esta forma de facilitar o emprego de carácter precário serve os interesses dos cidadãos da nossa terra, mas não só é contrario o seu sentido como destrutivo ao nível da iniciativa própria.

Desta forma como poderemos esperar um crescimento da nossa terra, em população e qualidade nos próximos anos!

É difícil.

Infocalipo

10/05/2006


Vanessa Fernandes uma deusa no triatlo, uma ganhadora no desporto uma miúda muito simpática na vida real.

Não poderíamos deixar passar esta oportunidade, na qual o tema do triatlo em vila viçosa vem a debate, para deixarmos aqui uma homenagem muito querida e forte á nossa campeã. Uma atleta que tem demonstrado muito carácter, e que os sonhos são para serem perseguidos e conseguidos. Miúda o teu carácter de lutadora e de humildade na hora de competir, receber prémios e elogios de um país no seu todo, é muito digno. Em Portugal todos já nos habituamos a acompanhar as tuas vitórias, onde sem qualquer dúvida, tem sempre um grau de alegria pessoal deste povo que te adora. Com a tua garra, dignidade e humildade, espalhas pelo mundo a beldade da raça de seres portuguesa mas acima de tudo mulher. Este espaço dedica-te por isso estas palavras de alegria e de força, continua assim campeã.

ESTAMOS CONTIGO

Infocalipo


O TRIATLO UMA COMPETIÇÃO SEM FUTURO EM VILA VIÇOSA, PORQUE?

Durante anos acompanhei as provas verdadeiramente únicas que ocorriam na nossa terra, com corrida, natação e bicicleta, demonstravam que também nós sabíamos e podíamos organizar grandes provas. Mas sem perceber muito bem o porque, e sem concordar claramente com esta ideia e medida, o fim da prova que durante anos os calipolenses acompanharam chegou ao fim. Mas não pode ser, e não podemos permitir que tal suceda. Sabemos que uma prova deste nível e com este grau de profissionalismo e exigência, necessita de muito, mas nós calipolenses querem e estamos desejosos que volte. Desta forma lanço aqui um apelo para que os órgãos responsáveis e os partidos políticos com representação na assembleia municipal, chamem a eles esta responsabilidade, de não deixarem que alguns se esqueçam, que nós queremos o triatlo em vila viçosa novamente.
A opção do município na não realização desta prova é também confusa, e pouco coerente, mas a verdade é que estamos ainda a tempo de voltarmos a ter uma prova que se tornou mítica entre os triatletas.
Desta forma esta semana faremos algumas homenagens a desportistas do triatlo português, que tem lá fora e cá dentro demonstrado que somos muito bons no que fazemos.

Infocalipo

Reguengos de monsaraz



Reguengos de Monsaraz recebe Encontro Nacional de Catamarans

A aldeia de Campinho, Reguengos de Monsaraz, recebe no próximo fim-de-semana o Encontro Nacional de Catamarans. A prova realiza-se nos dias 7 e 8 de Outubro no Grande Lago de Alqueva e está integrada no calendário nacional das classes de Catamarans Dart 18 e Hobie Cat. Segundo a Câmara de Reguengos de Monsaraz, na competição participam quatro dezenas de embarcações que terão de realizar duas regatas de médio/longo curso, com partida e chegada à aldeia de Campinho, num percurso mínimo de 5 milhas e máximo de 15 milhas. As regatas decorrem no sábado pelas 14:00 horas e no domingo a partir das 12:00 horas. O Encontro Nacional de Catamarans é organizado pela Associação Portuguesa Classe Dart 18, Associação Portuguesa Classe Hobiecat, Clube Vela do Sado e Bicasco, com os apoios da Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz e da Junta de Freguesia de Campinho. Programa Sábado, 7 de Outubro 10:00 horas – Abertura do Secretariado. Confirmação de inscrição 12:00 horas – Reunião de tripulações 14:00 horas – Largada Le Mans Domingo, 8 de Outubro 11:00 horas – Reunião de tripulantes 12:00 horas – Largada Le Mans 16:30 horas – Cerimónia de entrega de prémios
Terça, 03 de Outubro de 2006 - 15:19
Fonte: N.A. - Jornalista : N.A.



Quinto aumento desde Dezembro
BCE vai subir hoje os juros para 3,25%
O Banco Central Europeu deverá anunciar hoje o quinto aumento das taxas de juro desde que iniciou o ciclo de contracção monetária em Dezembro do ano passado. Esta decisão já se está a reflectir nos créditos para compra de habitação dos portugueses.

Susana Domingos
sdomingos@mediafin.pt
O Banco Central Europeu deverá anunciar hoje o quinto aumento das taxas de juro desde que iniciou o ciclo de contracção monetária em Dezembro do ano passado. Esta decisão já se está a reflectir nos créditos para compra de habitação dos portugueses.
Caso Jean-Claude Trichet, presidente do BCE, confirme a expectativa que transmitiu ao mercado na última reunião dos membros do Conselho de Governadores, realizada no final de Agosto, as taxas de juro de referência deverão subir 25 pontos base, passando a fixar-se nos 3,25%.
Dos 80 especialistas inquiridos pela agência Reuters, apenas um considera que Trichet será mais agressivo na subida das taxas, prevendo um crescimento de 50 pontos base nos juros de referência.
O aumento previsto pela generalidade dos especialistas na reunião de hoje do Conselho de Governadores eleva em 1,25 pontos percentuais o custo de endividamento face aos mínimos históricos de 2% que vigoraram na Zona Euro entre Junho de 2003 e Novembro de 2005.
Para o próximo ano, o consenso é mais difícil de encontrar entre os analistas. Embora a média aponte para a manutenção dos juros nos 3,5%, após mais um aumento em Dezembro, 31 dos analistas contactados pela Reuters acreditam que no final do segundo trimestre de 2007, os juros estarão nos 3,75%.
A escalada das taxas tem um efeito directo na redução da capacidade de financiamento tanto das empresas, bem como das famílias. Bruxelas mostrou-se esta semana particularmente preocupada com a situação de endividamento das famílias, colocando, no boletim trimestral sobre a situação económica da Zona Euro, Portugal no grupo de cinco Estados-Membros onde a situação corre o risco de se tornar insustentável.
Os bancos já iniciaram há um ano a subida dos juros cobrados aos detentores de empréstimos para a compra de habitação, ajustando o valor cobrado à evolução das taxas Euribor, que antecipam as acções do Banco Central Europeu. E a subida não deverá ficar por aqui.
Os contratos de empréstimo à habitação revistos em Setembro irão ser alvo de fortes aumentos, à semelhança do que se verificou nos últimos meses, estando já a reflectir não só os aumentos das taxas directoras efectuados até agora, como também a subida esperada amanhã e o aumento que se estima que Trichet anuncie em Dezembro.
E os cálculos efectuados pelo Jornal de Negócios mostram que os contratos à habitação, que resultarem das escrituras firmadas em Outubro, também vão ter incorporadas taxas de juro mais elevadas, quando comparadas com os contratos efectuados em Setembro. A diferença resulta do facto das taxas Euribor continuarem a sua escalada gradual, fixando numa base quase diária novos máximos de 2002.
A Euribor a 6 meses, o indexante mais utilizado nos créditos à habitação, estava ontem nos 3,603%, o nível mais elevado desde Junho de 2002.
O euro está hoje pouco alterada, na expectativa sobre o discurso de Jean Claude Trichet. A moeda única desce 0,02% para 1,2713 dólares


EUA/Bolsa: Mercados fecham em alta (21:30)

Nova Iorque, 04 Out (Lusa) - Os mercados accionistas norte-americanos f echaram com a mais alta recuperação dos últimos sete meses, com a desaceleração do crescimento na indústria de serviços e os comentários do presidente da Fed a deixarem antever um abaixamento nas taxas de juro.

Dada a situação actual dos mercados, assim como as prespectivas de diversos indicadores das economias europeias e americana, será este o melhor momento para entrar na bolsa. Fica aqui ums prespectiva = talvez as acções do BCP e da altri tenham uma muito grande margem de subida, e sejam hoje aquelas onde mais se ganha dinheiro.

Infocalipo

Correio da manhã

reorganização das Urgências, anunciada pelo ministro da Saúde, Correia de Campos, tem início a partir de Janeiro de 2007. Nessa altura, os 41 novos Serviços de Urgência Básica (SUB), a funcionar nos centros de saúde, podem não estar ainda devidamente apetrechados com os meios técnicos de diagnóstico previstos no despacho assinado pelo governante.
A possibilidade de os SUB começarem a funcionar nos centros de saúde sem que estas unidades tenham recebido todos os equipamentos previstos na legislação é uma possibilidade admitida ao CM por fonte do gabinete de Correia de Campos. “É possível que haja um ou outro serviço, mas não é esse, certamente, o desejo do ministro”, sublinhou.A mesma fonte reiterou que a requalificação dos serviços de Urgência tem início em Janeiro, mas em “Dezembro será definida a calendarização com novo despacho”. Nessa altura, fica a saber-se, então, quais as alterações – se as houver – à Rede de Referenciação Hospitalar de Urgência/Emergência. “Este estudo não é uma imposição, pode haver casos pontuais em que haja alguma alteração e para isso decorre a consulta pública”, admitiu.Além do eventual atraso dos meios técnicos de diagnóstico no arranque dos SUB, os médicos de família que trabalham nos centros de saúde podem não estar aptos a fazer pequenas cirurgias, um acto clínico previsto no despacho do ministro da Saúde.O médico anestesista e presidente do Sindicato Independente dos Médicos (SIM), António Bento, sublinha a falta de formação especializada dos médicos de clínica geral e familiar para tratar os doentes que necessitem de uma pequena cirurgia. “Esses especialistas [clínica geral e familiar] não têm prática para resolver esse tipo de problema. Mas não quer dizer que alguns [médicos] não tenham tido formação quando passaram pela Urgência do hospital.”Os casos que requerem uma pequena cirurgia – que obriga a sutura com anestesia local –, podem ser, por exemplo, um ferimento na cabeça ou na pele provocado por um corte com uma faca ou outro utensílio ou por uma queda, uma infecção na unha, a drenagem de um abcesso. DOENTE CARDÍACO ENCAMINHADOUm doente que tenha um enfarte do coração e seja transportado por um familiar a um Serviço de Urgência Básica (SUB) num centro de saúde é encaminhado depois pelos serviços para um hospital porque a unidade de saúde não terá meios técnicos adequados para resolver a situação de emergência, afirma ao CM o presidente da Associação Portuguesa dos Médicos de Clínica Geral, Eduardo Mendes. A transferência do doente do coração é feita apesar de as novas Urgências Básicas passarem a dispor de um electrocardiógrafo – aparelho que faz electrocardiograma –, um monitor com desfibrilhador automático – aparelho que faz retomar os batimentos cardíacos – e ainda material que assegura a via aérea, oximetria de pulso. Mas não só. Os 41 SUB deverão passar a ter equipamento para imobilização e transporte de traumatizado, condições e material para pequena cirurgia, radiologia simples (raios X ao esqueleto, tórax e abdómen) e patologia química/química seca. Eduardo Mendes, que considera “fundamental a reestruturação tendo em consideração as acessibilidades”, afirma que a realização dos exames radiológicos ”devem ser feitos por técnicos especializados e não por médicos”. AVEIRO RECUSA FECHOA possibilidade do fecho de urgências hospitalares em cinco concelhos do distrito de Aveiro – Anadia, Estarreja, Ovar, Espinho e S. João da Madeira – é contestada pelos autarcas da região. A importância do complexo químico de Estarreja, cuja capacidade de produção vai ser duplicada, é o argumento usado em uníssono pelos autarcas, incluindo do PS, para criticar o eventual encerramento da urgência hospitalar previsto pelo Ministério da Saúde. O presidente da Câmara de Estarreja, José Matos (PSD/CDS), aproveitou ontem a presença do primeiro-ministro, na assinatura de um contrato entre os “gigantes do sector químico”, para defender que o aumento da produção reforça a necessidade da urgência. Alertam para os “riscos acrescidos” do desaparecimento da Urgência de Estarreja devido à existência do complexo químico. APONTAMENTOSEQUIPASOs Serviços de Urgência Básica, que podem servir uma população com mais de 40 mil habitantes, terão equipas compostas por dois médicos, dois enfermeiros, um auxiliar de acção médica e um administrativo.URGÊNCIA CIRÚRGICAOs serviços de Urgência Médico-cirúrgica, o segundo nível de assistência a 200 mil habitantes, não devem ter uma distância superior a uma hora de outro serviço de Urgência polivalente. Devem dar resposta a todos os exames básicos e assistência às valências médicas obrigatórias e ter equipas médicas especializadas.DIFERENCIADOOs serviços de Urgência polivalente, com um nível de resposta altamente diferenciado, localizam-se nos hospitais centrais ou centros hospitalares. Dispõem de serviço de Urgência Médico-cirúrgica e ainda urgências específicas nas áreas de gastrenterologia, cardiologia de intervenção, cirurgia cardiotorácica, plástica e reconstrutiva, neurocirurgia, patologia clínica com toxicologia e exames clínicos (imagiologia e ressonância magnética).
CM

10/04/2006


O Governo avançou com uma proposta de 1,5% de aumentos salariais para a Função Pública no próximo ano e uma actualização diferenciada das pensões, revelou o Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE), após um encontro realizado esta quarta-feira com o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos.

De acordo com o sindicalista Bettencourt Picanço, no que diz respeito às pensões, o Executivo propôs uma actualização das pensões de reforma indexada à inflação para 2006 para as pensões até 1,5 salários mínimos nacionais (SMN), de 1,5% para as pensões entre 1,5 e 6 SMN e um congelamento para as reformas com valor acima de 6 SMN.Ainda de acordo com o sindicalista, além destas propostas de aumentos dos salários e pensões, o Governo manteve a intenção de manter o congelamento das progressões nas carreiras durante o próximo ano. Antes desta ronda de negociações com o Governo, os sindicatos da Função Pública reivindicaram aumentos salariais entre os 3,5 e os 5,0% em 2007.Teixeira dos Santos defendeu que o aumento salarial proposto aos funcionários públicos é o valor possível no actual quadro das finanças públicas, justificando a proposta com a necessidade de manter o rumo traçado pelo Governo de forma a conseguir corrigir o desequilíbrio das contas públicas.SINDICATOS RECUSAM PROPOSTAReagindo às propostas avançadas pelo Executivo, o STE considerou-as “indecorosas”, alegando ser insustentável manter a penalização aos trabalhadores da Função Pública ao longo dos anos como se fossem responsáveis pelo que se passa no País. Por sua vez, a Frente Comum ameaçou avançar com protestos e formas de luta que podem ir até à greve.
C.M.

Setúbal: assaltante mantém quatro pessoas reféns no banco
O homem que assaltou esta tarde uma agência do Banco Espírito Santo, no Bairro do Liceu, em Setúbal, mantém reféns três funcionárias da instituição bancária e um cliente, continuando a decorrer as negociações sob a direcção de elementos da PSP, com a colaboração de negociadores da PJ.
As últimas informações avançadas pela polícia indicam que o assaltante aparenta ter mais de 50 anos e que desde perto das 14h00 mantém reféns quatro pessoas, revendo, assim, o último balanço que dava conta de três pessoas mantidas no interior do banco.Segundo o o sub-intendente Torrado, da PSP de Setúbal, a polícia teve conhecimento do assalto à agência do Banco Espírito Santo da Avenida Rodrigues Manito, no Bairro do Liceu, em Setúbal, pelas 14h00, tendo accionado "imediatamente os procedimentos tendentes à contenção inicial do incidente".A mesma fonte concluiu, cerca das 17h20, que "o incidente está estabilizado e a actividade negocial está em curso".A operação está a ser coordenada pelo Comando de Polícia de Setúbal, com o apoio do Grupo de Operações Especiais, do Corpo de Intervenção e da Polícia Judiciária.A Avenida Rodrigues Manito e várias transversais de acesso encontram-se cortadas ao trânsito numa extensão de cerca de 250 metros.

10/03/2006


Após reunião com António Costa
Ruas diz que discordância com governo mantém-se
O governo e a associação dos municípios continuam a discordar nos pontos fundamentais da aplicação da nova lei das finanças, afirmou hoje o presidente da associação, Fernando Ruas, depois de se reunir com o ministro António Costa.
O governo e a associação dos municípios continuam a discordar nos pontos fundamentais da aplicação da nova lei das finanças, afirmou hoje o presidente da associação, Fernando Ruas, depois de se reunir com o ministro António Costa.
"Os pontos que nos afastavam continuam a afastar", declarou Fernando Ruas aos jornalistas, após uma reunião da direcção da Associação Nacional dos Municípios Portugueses (ANMP) com o ministro da Administração Interna, António Costa.
Segundo o autarca, a única novidade da reunião foi a entrega à ANMP dos dados governamentais sobre o endividamento das autarquias portuguesas.
Enquanto o governo alega que 70 dos 308 municípios portugueses ultrapassaram já a sua capacidade de endividamento, a ANMP estima que, com as novas regras de cálculo de endividamento, 200 autarquias já o tenham ultrapassado.
Fernando Ruas afirmou que o governo continua a dizer que 70 municípios estão acima do limite e adiantou que a ANMP "vai estudar" os dados fornecidos por António Costa para os confrontar com um estudo que aponta para as 200 autarquias endividadas para além do limite

10/01/2006


Os mais necessitados são os menos apoiados, assim continua a politica do Partido Socialista e suas bases.

Parece mentira mas não é, as instituições de caridade para pessoas desfavoráveis e com deficiências, foram informadas durante o mês de Agosto que os apoios se irão reduzir na ordem dos 25% a 50%. Isso implica que as pessoas e essencialmente os jovens com algum tipo de problema, que eram apoiados o ano passado, no início de uma actividade numa sociedade o deixem de ser em até 50%.
Mas vamos perceber melhor, o estado e muito bem, a jovens que tem problemas, algum tipo de deficiência, apoiava durante um período que ia até os primeiros 5 anos, o seu inicio de actividade, passaria ou pelo financiamento á instituição ou empresa de uma maquina onde a pessoa em questão trabalha-se ou então no pagamento de um subsidio que se traduzia em 75% do salário mínimo. Mais tarde essa instituição era obrigada a enquadrar nos seus quadros caso o desempenho se considerasse como aceitável e suficiente, situação que desde 1999 e até o ano passado no nosso distrito deve uma grau de satisfação na ordem dos 95%, muito acima das expectativas como se poderá compreender. O que vem agora suceder é que através de uma proposta que veio do ceio do partido mais propriamente das bases do partido socialista, foi apresentada e aprovada uma redução desse tipo de apoios que irá até 50%, no caso em concreto que falamos atrás do primeiro emprego, traduz-se para um vencimento na ordem dos 170€, menos 100€ do que até a um mês atrás. Para alem disso o apoio que se fazia ás empresas e instituições vê-se reduzida em metade dos valores disponibilizados até ao momento.
A minha questão é muito simples, como poderá um partido que se defende como socialista, defensor dos mais desfavoráveis e sem principio capitalistas defender e aprovar este tipo de leis. Ainda mais sem deixar que esta informação seja muito divulgada, pois as instituições foram informadas que os valores iriam ser reduzidos, mas nunca se lhes foi dito até que montantes.
Mas acima de tudo gostaríamos de saber que defendem as bases do PS, principalmente a local sobre este assunto. Seremos agora um partido socialista bem á direita. Onde está o partido pelo qual tantas vezes lutei para chegar ao poder, e onde mesmo com criticas as nossas ideias iam sempre para os mais desfavoráveis. Onde está o partido de Mário Soares e o Eng. Guterres?
Foi nisto que nos transformarmos?
O que pensam os agora senhores do poder, que continuam a receber os seus salários públicos, que certamente são muito superiores a 2500€ e quando crianças e famílias carenciadas recebem para seu apoio o que eles gastam numa refeição num restaurante com a família num domingo.
O que pensam?

J.A. (Infocalipo)


Free Hit Counter

El Tiempo en Rtve.es