3/02/2008


Para inovar e crescer o caminho da calçada não faz milagres…

Cada vez mais vivemos num mundo em que as pessoas procuram e crescem através da inovação, não fossem os homens e as empresas actualmente mais ricas uma boa demonstração desta realidade (Google e Microsoft). Mas em tempo difíceis também é importante parar e pensar o que estaremos a fazer mal e como poderemos melhor, de forma a apreendermos com os erros e construímos todo um caminho mais equilibrado e coerente.
Em Vila Viçosa, cada vez mais se vive e reside, mas poucos são aqueles que com boa capacidade de inovação e mais produtores do que consumidores, fazem desta terra o seu local de trabalho. Mas nada disto é ridículo, mas muito evidente, qualquer calipolense sem sair de casa pode criar, inovar e principalmente trabalhar, fazendo crescer a sua conta bancária, para que os tempos de laser sejam os melhores e mais bem aproveitados de todos. Mas também é verdade que uma Vila como a nossa, que cada vez mais só tem a oferecer, história, serviços públicos e uma economia local necessária para qualquer concentração humana fazer a sua vida (mercados, lojas de roupa, alimentação, pequenos comércios como uma sapataria ou mesmo uma pequena loja de electrodomésticos), são uma necessidade lógica e fundamental.
Mas poderíamos ter mais e melhor numa zona onde a industria mármore já não tem o futuro que tinha, onde o vinho não nos deixa mais do que o sabor numa boa mesa de refeição? Racionalmente, NÃO, e tal não têm origem no Sr. Condenado que pouco mais do que pequenas obras de renovação e renegociação têm feito, não conseguindo durante estes anos todos ter chamado para esta terra uma empresa com novos postos de trabalho.
Quem vai querer mais do que uma pequena habitação, num local onde o lazer é a única fonte de aproveitamento económico real e viável para a sobrevivência local, quando estamos a 5 km´s de uma Auto-estrada que nos leva a qualquer ponto do país, quando estamos a menos de duas horas de Lisboa e trinta minutos de Espanha. Crescer poderia ser mais do que isto, mas sejamos sinceros, não é pelo menos em Vila Viçosa e no Alentejo. Por isso temos que aproveitar o que de melhor temos, e criar uma forte e desenvolvida economia local, com lojas tradicionais, com comercio moderno e que dá acesso a todos os equipamentos desejados e que nos permita com um mero desejo, alcançar o que poderíamos também ter em Lisboa, Porto ou qualquer lugar do planeta.
A inovação de crescer será apostando em serviços inovadores mas familiares que não tenho o objectivo de atingir a lua, pois esses dificilmente sairão do papel, mas sim todos os que com o objectivo de atingir a sua sustentabilidade, permitam um mais alguns postos de trabalho.
Por outro lado a aposta nas zonas habitacionais, tem e deverá permitir que numericamente continuemos a crescer, permitindo assim a alimentação desta mesma economia local.
Inovar não implica necessariamente fazer algo grande ou caro, é somente fazer algo evidente que até aqui ninguém fazia, e se queremos mais e melhor da nossa Vila Viçosa teremos que ser nós a faze-lo, e não uma CM que não vê para além do seu próprio umbigo.


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