3/14/2010

Vamos desocratizar Portugal






Rangel apela à ”desocratização” de Portugal

Paulo Rangel começou e terminou o seu discurso com um elogio aos militantes e manteve sempre um registo emotivo e de envolvência com os delegados.
“O PSD só vencerá eleições e só transformará Portugal se for capaz com essa mesma clareza e força de afirmação fazer uma ruptura e chegou a hora da ruptura”, apontou com o dedo em riste.
Um registo duro que insistiu na urgência de “não ter medo nas palavras” para reclamar “uma verdadeira dessocratização”.




3/13/2010


Tempos de Mudar....

O caminho a percorrer pelo PSD Vila Viçosa até 2017, passando pela sua solidez em 2013…
Serão poucos os momentos em que o PSD local teve momentos de tão grande dificuldade e pelos quais a sua sobrevivência como partido de referência esteve em causa. Os caminhos adoptados ao longo destes últimos anos foram sendo seguidos de erros que ao nível de liderança tem causado uma desagregação dos movimentos existentes, para além de terem causado a vitória do PS para a Câmara Municipal de Vila Viçosa com um homem que ao longo de anos sempre deu a cara pelo PSD local, excepto quando a liderança do partido não envolveu os militantes e a população de uma forma directa.
Ao longo da década de 90 crescendo com a democracia de um país mais moderno e avançado vi um partido como o PSD de identidade de Sá Carneiro mas acima de tudo com recente imagem de Cavaco Silva, mostrar aos portugueses que crescer sustentavelmente era possível apostando-se na credibilidade de pessoas que vindo não de famílias politicas, ou de bastidores já existentes, mas sim do povo formado e lutador, fazer mais e melhor por todos os portugueses sem esperar por recompensas interesseiras e apadrinhadas.
Mas o mais sério e importante a ter em consideração neste momento é a mudança necessária de gente e de caras assim como a união do que ainda resta do partido, e a alteração das pessoas que de modo cansativa dão a cara sempre com as mesmas ideias e medidas, que procuram na igualdade do passado continuar a dar as cartas num espaço onde apenas deveriam contribuir como mais um militante e não como os directos responsáveis dos caminhos adoptados, sem uma solidez necessária de democracia onde para um caminho novo é necessário diferenças. O partido terá que olhar para dentro de si, alterando a forma de fazer politica de forma cuidada e sem criar crises internas e destabilizadoras, mas terá que olhar para fora do seu espaço com uma abertura renovadora para a entrada de pessoas, rostos e caras com ideias e princípios que sempre como agora foram parte importante da renovação.
Ao nível local, teremos que abrir novos caminhos, pois as ultimas eleições autárquicas demonstraram que a forma de se fazer política não é aceitável nem tem impacto na população e principalmente não faz chegar ao eleitorado as ideias e os projectos que o partido tem na sua carteira e soluções que existiam para o rumo calipolense. São as multidões que nos fazem crescer e são elas que podem fazer chegar a um lugar diferente daquele que temos tido ao longo dos anos, pelo que é inaceitável que continuemos a reunir em mesas de esplanada onde apenas meia dúzia de pessoas ouvem os projectos e longe das bases do partido que ao longo de anos e anos sempre foram a origem de grandes lutas politicas e vitórias. É necessário criar uma estrutura de pessoas que sejam mobilizadoras das bases do partido, que sejam limpas de pré-opiniões e de apoios antigos, mas é acima de tudo e principalmente um objectivo urgente de voltar á forma de fazer política que nos levou às vitórias locais. Mas será e terá que ser com os antigos presidentes e candidatos locais que possam lutar e colaborar, não com a sua intervenção directa em listas e comités de trabalho, mas acima de tudo com a sua presença que permitirá através de palavras de apoio criar e mobilizar independentemente das lutas e diferenças internas que ao longo dos anos foram fomentando a desunião e a ruptura dos líderes com as suas bases. Não podemos ainda esquecer que na base de uma possível vitória, estarão sempre as pessoas independentes de cores políticas ou partidárias, mas que podem e querem dar um contributo necessário e importante.
A politica em Vila Viçosa tem que ser feita com e pelos calipolenses, pois sendo esta uma terra de tanta gente competente, não poderemos continuar a insistir em apostas distritais, que apesar do seu valor nada trazem ao povo mais e diferente daquilo que tem, não pelo que representam mas pelo facto de na sua identidade não terem esta terra como ponto de crescimento humano e moral. Vila Viçosa possui pessoas válidas, o partido em Vila Viçosa possui bases que poderão voltar a ser cativados como demonstram as eleições nacionais onde os resultados mais do que duplicaram em relação às eleições autárquicas. Mas acima de tudo teremos que permitir que aqueles que não estão no centro de guerras pessoais e pensamentos gastos possam tomar o comando das ideias e do caminho do partido que merece mais e melhor numa oportunidade única se renovação nacional do PSD que teremos também nós que agarrar.


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