12/29/2009


Querer acerta numa maçã com uma seta tendo os olhos tapados, é quase mais fácil do que fazer que o governo PS possa cair.

Em politica nem sempre os objectivos são atingidos, no entanto muitas vezes mesmo que isso não suceda dá-se como ganha a batalha, isto é, não conseguimos mas acabamos por ter um mais expectante resultado.
O Partido Socialista teve nas últimas eleições a oferta por parte do eleitorado de uma maça bem envenenada, pois a distribuição de votos e os resultados assim o ditaram na minha opinião. Por um lado deu ao Eng. Sócrates um governo sem maioria, algo que ele não estava habituado, pois ao longo dos últimos 4 anos de governação tudo se fez à moda do universitário da independente, sem que para tal em qualquer altura da criação do monstro parte 2 houvesse a necessidade de explicar aquilo que fosse a alguém (temos o exemplo da educação, mesmo sem o acordo dos professores, dos pais e mesmo dos alunos, a Sr.ª ministra fazia como lhe dava na gana…).
O resultado ultimo das eleições, veio dar mais poder a partidos radicalmente opostos do partido socialista, pois o PP um partido de moral católica e religiosa, sendo uma declarada e convicta direita, obteve o seu maior resultado de sempre, dando-lhe neste momento outra visibilidade mesmo ao nível de deputados que pela primeira vez chegam à ribalta das televisões permitindo desta forma dar ao partido de Paulo Porta cada vez mais soluções para uma possível governação um destes dias.
Do outro lado está um partido que pelos seus extremismos se afasta a cada minuto de um PCP algo moribundo e de um PS com ideias de esquerda mas actuações de centro direita (Eng. José Sócrates sempre teve o desejo de ser Cavaco Silva, mas falta-lhe algo de conteúdo). O partido de Louça, encontrou nestas eleições a razão de se desmarcar definitivamente da outra esquerda, pelo que esperamos que o PS não necessite destes para qualquer tipo de acordo, pois caso contrário teremos definitivamente um afastamento de conteúdo de uma Europa que não aceita com bom agrado o falar mal da União Europeia porque sim.
Todos vimos o que sucedeu em relação ao código contributivo, quando em assembleia e de forma bem democrática, os partidos da oposição entalaram de forma radical o PS, não só pelo fim mas também da forma como foi feita, pois deste modo foi possível verificar que algumas vezes é possível em acordo mutuo, aprovar leis mesmo de partidos politicamente diferentes. Aqui houve claramente um problema para o Eng. José Sócrates, que até de forma delicada foi confirmada pelo Presidentes da Republica, o governo terá obrigatoriamente que dialogar, uma palavra banida em 2004 pelo governo e que terá que fazer agora uma pequena actualização. Mas enfim talvez possamos ver o Sr. Primeiro-Ministro a dialogar sentado à mesma mesa com a deputada Ferreira Leite, discutindo se gastam mais dinheiro para o subsidio de desemprego ou para o rendimento mínimo… Existem algumas grandes diferenças, que os debates antes das eleições clarificaram de forma muito transparente.
Mas enfim, no final o Zé-povinho volta a ser chamado para pagar, mais impostos quando os deputados concluírem que terão que começar a pagar o combustíveis dos carrões que utilizam do próprio bolso (como são veículos amigos do ambiente tem consumos reduzidíssimos), ou sempre que houver uma batida terá que ser pago por seguros contratados pelos deputados, ou até as refeições que terão que pagar com o subsidio de alimentação como os restantes portugas e não com o cartão de crédito do grupo parlamentar. Enfim, tudo muda mantendo-se igual a essência, a vida está para os políticos.

12/24/2009




UM FELIZ NATAL SÃO OS NOSSOS DESEJOS, COM PAZ E MUITO AMOR.

Faleceu o Sr. Leote 14/04/1926 - 23/12/2009

Homenagem a um grande calipolense (Sr. Leote).
"A Vida é uma história que bem contada dá um livro, só temos que saber ver, contar e escrever"
Não poderia deixar passar este momento, não só por ser um Calipolense, mas acima de tudo por ser um homem que conhecia a historia de Vila Viçosa como ninguem, que tratava o nome dos reis como unico, e que durante toda a vida conheceu os cantos do passado de cada um dos lugares da história dessa Vila. O Sr. Leote era um homem das historias do passado da epoca dos reis, alguem que conhecia o nosso passado como ningem. Aqui fica a nossa homenagem a este grande Calipolense.

12/16/2009


Factor energético tem mais questões ambientais do que económicas.

Ao longo dos últimos 100 anos, o mundo mudou a sua estrutura organizacional, alterou costumes e inovou, a cada dia mais que o anterior a cada ano muitíssimo mais que anos anteriores. Descobriram-se novas formas de energia mas a cada uma das descobertas o carácter poluição era e sempre foi esquecido, toda esta atitude de fim sem medir as consequências dos caminhos levou ao que chamo hoje de uma morte anunciada e estupidamente imparável. Temos nos últimos dias visto como desvanece uma mudança de comportamentos e atitudes ao nível mundial em questões ambientais em Copenhaga, o maior problema não é fazer perceber as consequências pois essas já todos perceberam, mesmo que sem conseguirmos definir quando e como chegarão muitas já são sentidas, mas sim como fazer que o mundo corra toda na mesma direcção.
Os países desenvolvimentos são aqueles que ao longo dos últimos 30 anos mais se aproveitaram do desleixo de poluírem sem que desse acto houvessem consequências, são neste momento também aqueles que maiores interesses tem nas alterações de fundo, não pelo que isso significa mas pelo facto de terem feito já das novas energias alternativas um negocio de milhões. Depois surgem as novas potencias onde surge a China, o Brasil entre outro países emergentes, que ao longo dos últimos anos tem vindo a aumentar os seus valores poluidores tendo como base crescimentos e desenvolvimentos que assim o obrigam ao nível económico, surgindo ai um grande problema, pois conforme eles indicam, como poderão ser eles a pagar essa factura se os países que mais contribuíram para este desastre se aproveitaram até à ultima gota. Num outro campo aparecem os países pobres, que sem condições financeiras para procederem a alterações das suas estruturas energéticas, procuram nestes eventos apoios que possam substituir um pouco o sacrifício de não ter para fazer, mas acima de tudo de não conseguirem fazer para mudar.
De uma forma geral as diversas posições são no seu todo complexas de entendimento, mas o momento é este sem qualquer possibilidade de volta atrás, pois caso o necessário não seja atingido poderemos entrar numa era de corrida desenraizada do planeta para a ruptura total. O equilíbrio entre as várias fontes de vida, como sendo o Sol, a agua através dos oceanos, a terra ao nível da superfície assim como do eu interior na continua delapidação das matérias-primas existentes e do ar, é cada vez menor e encontra-se claramente sangrada. O homem pode assim como as plantas virar o seu olhar para o céu, e de forma muito inteligente consumir do sol a energia que necessita para viver, ajustando as necessidades do planeta à maior produção energética existente em cada um dos pontos do globo. O Homem pode procurar na energia que o próprio planeta cria na sua própria força, um meio de utilização de factores energéticos como sendo o vento, a força do mar ou apenas a força criada pelo diversos pontos de movimento que a terra tem uma alternativa, e acreditem que é possível. Imaginem um homem do século XVIII a viver nos nossos tempos, a sua confusão em relação a tudo aquilo que faz parte dos nossos tempos assim como a facilidade como foi dado o salto entre tempos seria certamente um sonho pouco acreditável e até imaginável, mas se o homem tudo mudou em apenas 1 século, como não seremos capazes de parar e mudar o que está mal.
Fazer diferente não passa apenas por mudanças ao nível do planeta, mas também ao nível pessoal de cada um de nós, quando fazemos uma utilização menos correcta da energia que temos ao nosso dispor, quando não aproveitamos de forma mais adequada as ferramentas de criação energética que temos ao nosso dispor, assim como quando não somos o suficientemente ecológicos ao optar pela bicicleta em vez do carro, quando não olhas para o andar não só como uma desporto mas acima de tudo como um meio de locomoção, e quando não paramos para mudar pequenas coisas que não queremos perder como sendo a disposição de perder menos 2 ou 3 graus da nossa casa em termos menos tempo o Ar Acondicionado ligado.
O homem transformou tudo aquilo que estava a á sua volta durante séculos e adaptou tudo aquilo que era possível, para que dessa forma fosse possível atingir os seus objectivos de sempre ter mais e melhor. No entanto o mundo chegou hoje a um período de estagnação e incapacidade de suportar a mudança, pois mudar destruindo é caminhar para o abismo que não tendo data prevista tem certamente as consequências previstas. Fazer construindo é também criar sem destruir, pois quando foi referido que nada se destrói tudo se transforma, não quer dizer que a transformação não seja em pó.


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