6/03/2007



Três mulheres brasileiras com idades entre os 20 e os 30, que se dedicam à prática de alterne em bares na zona de Vila Viçosa, sofreram ontem um atentado na própria casa com um engenho explosivo artesanal. Apesar do estrondo provocado pelo rebentamento da bomba, não se registaram ferimentos nem danos materiais.

Passavam pouco minutos das 15h00 quando viram entrar pela janela do quarto, num primeiro andar no centro daquela vila alentejana, uma bomba artesanal composta por uma garrafa de água de 1,5 litros cheia de pólvora e areia. Uma das mulheres atirou-a para a rua, onde acabou por explodir.“Ficámos bastante assustadas e atirámos a garrafa para a rua. Só por sorte não rebentou dentro do quarto porque caiu com força no chão”, disse uma das brasileiras minutos antes de ser interrogada pela GNR, força que procedeu ontem à identificação de um suspeito e de várias testemunhas. Esta mulher disse ainda “desconhecer” o bombista.O caso, que está a ser investigado pela PJ, poderá estar relacionado com um ajuste de contas motivado por um relacionamento amoroso não correspondido ou por problemas financeiros.Segundo os vizinhos das brasileiras nada fazia prever o atentado. “Moram aqui há muito tempo, são educadas e não temos razões de queixa. O que fizeram podia ter tido consequências muito graves, não só para elas como também para as pessoas que podiam passar pela rua quando explodiu a bomba”, disse a vizinha Vicência Saúde.



Alexandre M. Silva, Évora


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