4/09/2007




INTERNACIONAL



• TIMOR-LESTETranquilidade domina presidenciais




A tranquilidade dominou as eleições presidenciais em Timor-Leste, não tendo sido registado incidentes durante este acto eleitoral. A eurodeputada Ana Gomes assinalou a «demonstração de civismo e de fé na democracia» dos timorenses.

Decorreram em absoluta tranquilidade as eleições presidenciais em Timor-Leste, não se tendo registado qualquer incidente nas nove horas em que as urnas estiveram abertas, urnas que encerraram às 16:00 locais (8:00 em Lisboa).A chefe da missão de observadores do Parlamento Europeu adiantou mesmo não ter ficado surpreendida com a forma correcta como decorreu esta votação, uma prova de que os timorenses sabem viver em democracia.«Confirmei as minhas expectativas de que o povo timorense, mais uma vez, está a dar uma demonstração de civismo, de fé na democracia, porque obviamente é pela consciência de que o seu voto conta e que pode fazer a diferença é que as pessoas ali estão», afirmou a eurodeputada Ana Gomes.A parlamentar socialista explicou ainda que, em todas as assembleias de voto onde esteve, as pessoas permaneceram calmas, apesar do tempo que esperaram e do forte sol, sempre «com enorme paciência, com o maior cordato e sem o menor incidente».As palavras de Ana Gomes foram consubstanciadas pelo comandante em exercício da Polícia das Nações Unidas no distrito de Díli que, pouco depois da abertura das urnas, conformava não haver qualquer problema.«A noite foi muito calma em Díli e, após a abertura das mesas de voto, não se registaram para já, cerca de uma hora depois, quaisquer incidentes», afirmou o subintendente Leitão da Silva à agência Lusa.Leitão da Silva garantiu que esta situação de calma se estendia também a diversos locais considerados mais problemáticos e que foram colocados dois elementos da polícia em pelo menos cada uma das assembleias de voto de Díli.Os Serviços Técnicos de Apoio Eleitoral (STAE) também ficaram satisfeitos com a forma como abriram as urnas, revelando que 441 das 504 assembleias de voto, 87,5 por cento da totalidade, abriram à hora prevista.O STAE assinalou ainda que foi preciso um trabalho árduo para garantir que todo o material necessário chegasse a tempo a muitas destas assembleias, localizadas em zonas de difícil acesso, com o transporte a pé, a cavalo e através de helicópteros da ONU a ser fundamental.Apesar disso, o porta-voz da Comissão Nacional de Eleições de Timor-Leste admitia a falta de boletins de voto em todos os distritos do país, uma situação que provocou a distribuição adicional de cerca de cinco mil boletins por parte do STAE, equipas do Governo e forças da ONU.O padre Martinho Gusmão assinalou que este stock de boletins existia, mas que a sua distribuição não iria ser fácil, tendo este responsável do CNE timorense explicado que esta distribuição não iria causar «distúrbios do processo eleitoral dado que afecta pequenas aldeias».



2 Comments:

At 9/4/07 18:50, Blogger kiguel182 said...

Ainda bem k foi assim.
eu achave k ia ser pior

 
At 9/4/07 18:52, Anonymous Anónimo said...

ya, o povo de timor merece um pouco mais do que aquilo que tem tido. força

 

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