12/07/2006


Os aumentos das taxas de juro continuam.

O BCE sobe hoje as taxas de juro para 3,5%, e de forma bem concreta demonstra que os aumentos poderão não ficar por aqui, atendendo á situação actual do economia europeia, no que toca ás pressões inflacionista, principalmente nos maiores países económicos da união europeia.
Esta é a sexta subida dos juros desde que iniciou o ciclo em Dezembro do ano passado. No espaço de 12 meses, o custo de endividamento passou de 2%, o nível mais baixo dos últimos 60 anos, para os actuais 3,5%.
Entre os parceiros europeus, Portugal e a Grécia são os países onde é mais elevada a utilização de taxas variáveis associadas aos empréstimos para a compra de casa, de acordo com os dados recolhidos pelo Fundo Monetário Internacional. Por cá, mais de 90% dos créditos estão indexados a taxas como a Euribor, enquanto em países com a Bélgica ou a Alemanha, esta percentagem não vai além dos 25% ou 30% do total concedido. Da mesma forma, os dados da instituição internacional mostram que a maioria das pessoas que adquirem casa em Portugal, fazem-no recorrendo a hipotecas bancárias, enquanto na Grécia só 25% dos proprietários recorre à banca. De facto, a maioria do capital disponibilizado pela banca, uma fatia de 41,2%, é dirigida à aquisição de habitação.
Além disso, quem contrair este mês um empréstimo de, por exemplo, 200 mil euros, com um "spread" associado de 0,7%, terá agora uma prestação mensal superior a 1.000 euros, quando quem realizou a escritura há um ano tinha uma prestação inferior a 900 euros, o que se traduz num aumento superior a 100 euros para os novos contratos.
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