7/22/2006


Com mais 12.500 novos funcionários públicos em relação ao ano passado, e com um maior número de reformados, a situação é critica.

Portugal parece estar a dar passos concretos na direcção do abismo, sem que para tal retroceda ou evite o triste fim da nossa economia. A semana começou com os números apresentados em relação á previsão económica para 2006 e 2007, com um aumento dessas mesmas previsão ao nível do crescimento do PIB. É no entanto com muita admiração que vejo alguma alegria por parte do governo, pois quando o crescimento económico médio, na União Europeia é superior a 2%, nada nos poderá alegrar, pois continuamos a aumentar o fosso entre Portugal e a União Europeia.
Portugal cresce 1%, enquanto que a União Europeia cresce mais de 2%, situação que á mais de 5 anos sucede. Para alem disso continuamos a aumentar os encargos do estado, ao continuarmos a admitir mais funcionários públicos para alem dos postos de trabalho que são substituídos devido á reforma. Os números são muito concretos, 12.500 foram para a reforma, o estado não só não aproveitou essa situação para reduzir encargos, não substituindo esses postos de trabalhos. Como para alem, deu trabalho a esses 12.500 mais a 10.000 novos funcionários com novas funções, ou simplesmente por cada tipo de trabalho 2 pessoas ao mesmo tempo a fazer o mesmo.
Assim vai a nossa economia e o nosso país, pois quando eu indiquei por diversas vezes que a situação da função pública tem como maior consequência o aumento insuportável das despesas do estado. Pensava na redução devido a essa situação do capital disponível para investir, os privados necessitam de investimentos em condições nas infraestrutural, de modo a poderem aumentar ao máximo a rentabilidade dos seus investimentos.
Claro que durante muitos anos pensei sempre que por vezes um governo tem que ter um ponto de equilíbrio, mas quando chegamos a contas do estado e em vez de diminuirmos as situações que nos fazem ter custos tão elevados, os aumentamos. Nesse caso o desequilíbrio é evidente. A situação poderia ser pior se o estado não tivesse conseguido no entanto aumentar as suas receitas fiscais em 2005, situação que de forma muito concreta sucedeu e na minha opinião muito bem. Mas é necessário muito mais, pois ao longo deste anos, Portugal tem tido um grande e gradual desequilíbrio nas suas contas, não só devido á redução das suas receitas, como através do aumento das suas despesas, que ao continuarem nos actuais níveis, provocarão certamente a morte do artista, neste caso da economia portuguesa.

JF

1 Comments:

At 26/4/07 09:14, Anonymous Anónimo said...

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