1/07/2006

Economia Portuguesa


Começamos a ser um país de gente pobre que não quer os homens de capital.

Cada vez que pensamos que no nosso país as pessoas que vivem com o ordenado mínimo são mais do que aquelas que vivem com o dobro, é certamente motivo de preocupação. No entanto é obvio que o caminho tomado pelos nossos governantes tem sido claramente o errado, a opção do social pelo económico é claramente o erro que tem matado o desenvolvimento da nossa economia.
Não podemos esquecer que são os grandes homens de dinheiro deste país que o sustentam, não só ao nível de riqueza criada como no que se refere ao emprego. Hoje sabemos que o estado consome 50% do PIB, o que quer dizer que metade de tudo o que cada um de nós produz é consumida pelo estado e pela sua máquina monstruosa.
Mas o que tem feito governo para evitar esse estado de coisas, o que tem feito os nossos governantes para evitar que as empresas fechem?
Na minha opinião nada, ou melhor tudo o de contrário. Em vez de cativarem os empresários e criarem as melhores condições, para que o crescimento das empresas seja por esta razão motivo de aumentos salariais e de mais emprego, fazemos de forma completamente contrária. Acabamos por perseguir os empresários e empresas, tomando uma atitude pouco inteligente em relação a quem na verdade cria o PIB do nosso país.
Com esta atitude os nossos verdadeiros criadores de riqueza vão lá para fora, o Belmiro e o Amorim se não sabem, já têm parte das suas holdings na Holanda. Os Espírito Santo são no Luxemburgo. Corremos o grande risco de que a pouco e pouco todos saiam para outros países com mais vantagens ao nível de impostos e com melhores politicas na hora do despedimento. Meus senhores sabemos que são muitos os Portugueses que depois de estarem efectivos nos seus postos de trabalho não fazem metade do que faziam quando estavam a contrato e por isso necessitavam de demonstrar que eram os melhores. São atitudes destas que são inaceitáveis, devendo ser por nós combatidas da melhor forma, flexibilizando as nossas leis do trabalho e não esquecendo que os impostos deverão ser muito mais flexíveis de forma a racionalizar e cativar os verdadeiros criadores de emprego.
Jorge Ferreira

5 Comments:

At 7/1/06 12:21, Anonymous Anónimo said...

meu caro culpa dos socialistas e dos cobardes sociais democratas que cobardemente não tomaram iniciativas fazendo algo de util. deixem funcionar o mercado mas criem leis muito mais flexiveis
Joao Rodrigues

 
At 7/1/06 12:22, Anonymous Anónimo said...

Como poderemos melhorar com as leis que temos, concordo plenamente. A facilidade de despedimento, tanto nos privados como no publico deve ser uma prioridade. gostei do seu comentário

 
At 7/1/06 12:24, Blogger Unknown said...

Concordo inteiramente com o João Rodrigues!

Este país corta as pernas a quem tem um sonho, a quem consegue com poucos recursos fazer coisas geniais!

Há dias conheci um senhor do concelho do fundão que inventou um sistema capaz de proceder à limpeza das florestas de modo a evitar ao máximo o risco de incêndios! Aqui em Portugal não lhe ligaram pevas!... Mas ele não desistiu e foi a um concurso na Alemanha e ganhou o primeiro prémio! Actualmente está a vender a sua patente para Espanha e para os mais abastados e ao mesmo tempo mais esclarecidos propriétarios do pinhal da Beira Interior!

Depois o Governo diz que faz todos os possíveis para combater os incêndios gastando balúrdios com o aluguer de aviões estrangeiros!!!

É assim o nosso Portugal!...

Boa análise JF!

Saudações!

 
At 7/1/06 18:21, Anonymous Anónimo said...

Meu caro não seria bem em relação a esse tipo de iniciativas que falava, mas elas tambem são necessárias, eu penso que na realidade teremos de mudar as leis do trabalho e diminuir os impostos, principalmente no que toca ás empresas.

JF

 
At 9/1/06 19:32, Anonymous Anónimo said...

Que tal baixar a taxa de derrama em Vila Viçosa que neste momento é de 10%.

Seria um bom motivo para que as empresas que cá operam mudassem a sua sede para cá.

 

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