10/02/2005

BCP em máximo de Dezembro de 2002 impulsiona bolsa (act)
A bolsa nacional terminou a semana a valorizar, beneficiando com a subida de 1,76% do Banco Comercial Português, que atingiu um novo máximo desde Dezembro de 2002. O PSI-20 avançou 0,34%, elevando o ganho acumulado em Setembro para 3,46%, o que faz do mês que hoje termina para a bolsa, o melhor desde Janeiro deste ano.

A bolsa nacional terminou a semana a valorizar, beneficiando com a subida de 1,76% do Banco Comercial Português, que atingiu um novo máximo desde Dezembro de 2002. O PSI-20 avançou 0,34%, elevando o ganho acumulado em Setembro para 3,46%, o que faz do mês que hoje termina para a bolsa, o melhor desde Janeiro deste ano.
O principal índice da bolsa nacional cotou nos 8.088,64 pontos com 12 acções a subir, sete em queda e uma inalterada numa sessão em que a Sonae SGPS, o Banco Comercial Português, a Corticeira Amorim, a Portucel, a Novabase e a Modelo Continente tocaram novos máximos.
O índice nacional renovou o máximo de sete meses e esteve a acompanhar a tendência positiva das praças europeias, que beneficiaram hoje com o a descida acima de 2% nos preços do petróleo.
Com esta valorização de 3,46% em Setembro, a maior desde Janeiro do ano passado, o PSI-20 está agora a subir 6,4% desde o início, uma performance ainda assim que fica distante da verificada nas principais praças europeias.
O Banco Comercial Português [Cot] valorizou 1,76% para os 2,31 euros, valor mais elevado desde Dezembro de 2002, dando sequência à boa performance que tem vindo a registar desde que anunciou a venda de activos não estratégicos e a recomposição da sua estrutura accionista.
Na restante banca, o Banco Espírito Santo [Cot] subiu 0,30% para os 13,29 euros enquanto o Banco BPI [Cot] caiu 0,80% para os 3,70 euros. O Banco BPI, depois da compra de acções da PT Multimédia (PTM) pela unidade de gestão de fundos de investimento e fundos de pensões, passou a controlar um total de 2,72% dos direitos de vota da empresa.
A PT Multimédia [Cot] travou maiores ganhos com uma queda de 3,30% para os 8,80 euros, depois de ter registado valorizações consideráveis nas duas últimas sessões. A Portugal Telecom [Cot] subiu 0,13% para os 7,60 euros, invertendo a tendência negativa verificada ao longo de quase toda a sessão.
A Sonae SGPS [Cot] também impulsionou com ganhos de 1,43% para os 1,42 euros, um novo máximo desde Fevereiro de 2001. A Corticeira Amorim subiu 1,46% para os 1,39 euros depois de ter tocado o máximo de 2000 nos 1,46 euros. A empresa, que no relatório e Contas semestral diz que as perspectivas para o segundo semestre são positivas, avançou ontem mais de 11%.
Em queda de 1,57% para os 6,88 euros fechou a Media Capital, ao contrário da Cofina [Cot] que avançou 2,63% para os 3,12 euros. O Millennium bcp investimento reviu em alta o preço-alvo para a Cofina e Media Capital, reflectindo alterações nas estimativas para o mercado publicitário, a transição do ano (de 2005 para 2006) e a mudança de suposições nomeadamente na taxa de juro sem risco e no terminal da taxa de crescimento a longo prazo. A Impresa, que perdeu 1,70% para os 5,20 euros, viu o seu alvo permanecer inalterado.
A Energias de Portugal [Cot] fechou estável nos 2,32 euros. Os analistas da Espírito Santo Research consideram que o novo modelo para o sector energético, ontem apresentado pelo Governo, demonstra que a sua principal preocupação é resolver o problema da Galp sendo, por isso, negativo para a Energias de Portugal.
Fora do PSI-20, a Portucel, que apresentou ontem resultados, ficou sem variação nos 1,73 euros depois de ter tocado o recorde desde 1998 nos 1,76 euros. Os analistas do BPI consideram que os resultados ontem apresentados pela Portucel têm um impacto que vai de «neutro a negativo» porque ficaram abaixo das estimativas mas mantêm a recomendação de «accumulate» para as suas acções por acreditarem no potencial desta empresa.


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