9/25/2005

Alqueva

Alqueva
A Empresa de Desenvol­vimento e Infra-Estruturas de Alqueva (EDIA), encontra-se a estudar o reforço de produção de energia eléctrica, através da construção de seis centrais mini-hídricas na rede primária de rega, que, juntas, poderão produzir, no total, 43 gigawatts (GWh). De acordo com o "Diário Eco­nómico", o estudo identificou dezenas de locais com potencial de instalação de aproveitamentos hidroeléctricos nos sub-sistemas de Alqueva, Ardila e Pedrógão, mas, segundo refere o mesmo estudo, apenas as centrais de Alvito, Odivelas, Vale do Gaio, Pisão Roxo e Serpa teriam viabilidade económica. A central de Pisão é a primeira a arrancar desta lista. Com uma capacidade instalada de 680 kilowatt (KWh), as obras da central iniciaram-se na passada semana. A EDIA avançou com a exploração da central hidroeléctrica de Alqueva, unidade que possui uma capacidade instalada de 260 megawatts (MGh), em 2003. No último ano a central produziu apenas 104 GWh, que se traduziram em receitas de 6,3 milhões de euros, quando as estimativas de produção de energia a partir da central de Alqueva apontam para uma produção anual de 460 GWh. De acordo com o "Diário Económico", citando "fonte oficial da EDIA", tal facto deveu-se "às perturbações geradas pela construção da central hidroeléctrica de Pedrógão", com 10 MGh, cuja conclusão está prevista para o final do ano, e que "não permitiu que os dois grupos trabalhassem em conjunto". A central de Alqueva, classificada como a oitava produtora nacional de electricidade, absorveu, até ao final de 2004, cerca de 130 milhões de euros de investimento, a que se juntam os 35,9 milhões gastos com a central de Pedrógão. Segundo o "Diário Económico" encontra-se por concretizar o acordo de parceria entre a EDIA e a EDP, com vista à criação de uma sociedade de capitais mistos para exploração da central de Alqueva. O grupo eléctrico nacional e a EDIA assinaram um protocolo em 1994, que estabelecia que a exploração da componente hidroeléctrica seria feita pela EDP. Uma situação que a EDIA tem procurado rever, alegando a ausência de participação financeira do grupo eléctrico na execução da central, e a crescente liberalização do sector eléctrico, a qual abre uma novo leque de oportunidades à EDIA.
Sábado, 24 de Setembro de 2005 - 15:58
Fonte: Diário Económico - Jornalista : N.A.


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