INTERVISÃO - Vila Viçosa

Igreja Católica e o seu interesse de poder.

Será que Cristo quando tentou espalhar a palavra de Deus quis que o mundo seguisse este caminho de insegurança de falta de pobreza e indiferença pelo próximo?
Verdadeiramente acredito que não, no entanto este tem sido o caminho que a maior parte das igrejas tem seguido, católicos, protestantes entre muitos outros que durante todos estes anos não tem seguido o caminho de fé ou de ajuda ao próximo. A Igreja católica por exemplo é uma das mais ricas em todo o mundo mas é também aquela que menos tem contribuído para um melhoramento desinteressado, imaginem-se o Continente Africano sem metade da sua divida externa, ou escolas com mesas, cadernos e condições de ensino para o melhoramento global, neste caso poderíamos ter uma verdadeira melhoria em todas as condições populacionais, para tal a igreja católica tem e teria capacidade para fazer isso de forma definitiva e sem piorar as suas condições. Mas a verdade é que nada disso sucedeu nem tem sucedido durante todos estes anos, com carros, ouro e muita mostra de poder e não de simplicidade como Cristo demonstrou. Sabiam que para mandar rezar a missa por alma de uma pessoa já falecida se tem que pagar mais de 10€, que um funeral é pago a peso de ouro ou que um casamento tem um contributo monetário bastante elevado. Sem nunca podermos esquecer que Fátima ou outros locais sagrados poderiam receber 10000 crianças abandonadas em todo o mundo e que só recebem 100 ou 200 e de preferência mas que mesmo assim todos nós lhes pagamos por lá terem estes jovens.
O caminho do bem é aquele que é usado por quem o segue sem nada receber em troca sem um obrigado esperar, mas será que é esse o caminho que a igreja tem seguido. Quando o João Paulo II movia multidões fazia-o porque nada em troca pedia, mas também sabemos que a teia de interesses já estava montada e que nada podia ser feito. Os actos ficam para quem os pratica, não podemos é esquecer que da palavra aos actos vai uma grande diferença.

JF