Energia eólica em Vila Viçosa será uma realidade num futuro próximo?
Quando cada vez mais se fala da energia e dos seus preços elevados ou da sua escassez ao nível da sua existência a médio prazo é cada vez mais importante pensarmos em alternativas fiáveis e reais de modo a assegurarmos a sustentabilidade do futuro das novas gerações. Durante o ano de 2000 uma pequena aldeia do centro de Portugal com 1000 habitantes investiu numa unidade de produção eólica, isto é, adquiriram uma “ventoinha como alguns idosos indicavam na terra” de modo a poder usufruir de uma grande investimento mas muito útil e rentável. O negócio passou-se pela aquisição do equipamento através de um empréstimo que a junta de freguesia assumiu tendo como base um referendo efectuado á população uma vez que essa situação iria para lá dos 4 anos de mandato. A população iria assumir uma montante mensal que pagaria á junta em vez de pagar a sua energia normalmente á EDP, para alem do fato da redução dos custos da junta com a energia na utilização publica, com os gastos desses montantes no investimento efectuado.
Mas vamos a valores, pois estes são de veras importantes, com um investimento de cerca de 250.00€ a junta pensa pagar com verbas da população cerca de 24.000€ ano, conta esta que é muito simples de ser feita, 2€ ҳ 1000 habitantes ҳ 12 meses = 24.000€. A Junta por sua vez iria ter uma contribuição de cerca de 6.000€ (cerca de 4000€ de dinheiro que vinha do montante poupado em relação aos gastos efectuados normalmente com a energia pagas á EDP que neste caso iriam desaparecer). Em média em 10 anos teríamos o investimento pago, não deixando de esquecer que a autonomia e capacidade seria na ordem de uma produção para capacidade de 5000 habitantes como mínimo produtivo, não esquecendo que o equipamento instalado permite a acumulação de energia para um período de 45 dias caso existisse uma avaria ou o equipamento tivesse que parar, mas tendo sempre como ideia de fundo que a instalação normal da EDP continuaria a existir caso fosse necessário.
De modo geral devemos pensar neste assunto com muito cuidado, tendo ainda como fundo a nossa Vila Viçosa que poderia aqui não só reduzir a factura da população em relação ás energias mas também poder entrar num novo século com investimento inovador.
Jorge Ferreira
Quando cada vez mais se fala da energia e dos seus preços elevados ou da sua escassez ao nível da sua existência a médio prazo é cada vez mais importante pensarmos em alternativas fiáveis e reais de modo a assegurarmos a sustentabilidade do futuro das novas gerações. Durante o ano de 2000 uma pequena aldeia do centro de Portugal com 1000 habitantes investiu numa unidade de produção eólica, isto é, adquiriram uma “ventoinha como alguns idosos indicavam na terra” de modo a poder usufruir de uma grande investimento mas muito útil e rentável. O negócio passou-se pela aquisição do equipamento através de um empréstimo que a junta de freguesia assumiu tendo como base um referendo efectuado á população uma vez que essa situação iria para lá dos 4 anos de mandato. A população iria assumir uma montante mensal que pagaria á junta em vez de pagar a sua energia normalmente á EDP, para alem do fato da redução dos custos da junta com a energia na utilização publica, com os gastos desses montantes no investimento efectuado.
Mas vamos a valores, pois estes são de veras importantes, com um investimento de cerca de 250.00€ a junta pensa pagar com verbas da população cerca de 24.000€ ano, conta esta que é muito simples de ser feita, 2€ ҳ 1000 habitantes ҳ 12 meses = 24.000€. A Junta por sua vez iria ter uma contribuição de cerca de 6.000€ (cerca de 4000€ de dinheiro que vinha do montante poupado em relação aos gastos efectuados normalmente com a energia pagas á EDP que neste caso iriam desaparecer). Em média em 10 anos teríamos o investimento pago, não deixando de esquecer que a autonomia e capacidade seria na ordem de uma produção para capacidade de 5000 habitantes como mínimo produtivo, não esquecendo que o equipamento instalado permite a acumulação de energia para um período de 45 dias caso existisse uma avaria ou o equipamento tivesse que parar, mas tendo sempre como ideia de fundo que a instalação normal da EDP continuaria a existir caso fosse necessário.
De modo geral devemos pensar neste assunto com muito cuidado, tendo ainda como fundo a nossa Vila Viçosa que poderia aqui não só reduzir a factura da população em relação ás energias mas também poder entrar num novo século com investimento inovador.
Jorge Ferreira
posted by infcalipo @ domingo, setembro 18, 2005
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