6/10/2008

SOCRATES um assasino.



Talvez este seja um exemplo de como devemos lutar contra o ditador Socrates e os politicos, temos direito e queremos um novo 25 de abril, a bem ou a mal.




Incidente aconteceu quando um camião tentava furar o bloqueio
Participante num piquete de camionistas atropelado mortalmente em Alcanena


As maiores concentrações de camionistas estão a registar-se nas zonas de Aveiras e Carregado e no IP3Um homem que participava no piquete de camionistas em protesto contra o aumento dos combustíveis na zona de Zibreira, concelho de Alcanena, foi hoje atropelado mortalmente por um camião que tentava furar o bloqueio.O tenente-coronel Costa Lima do comando da GNR avançou à TSF que o incidente aconteceu quando o homem tentou pendurar-se num camião, mas acabou por cair, tendo sido atropelado pelo pesado.Manuel Agostinho, líder do piquete que se realiza na Zibreira, disse à Lusa que a vítima é um homem de 52 anos de idade, trabalhador da transportadora Euro-Ventura. Segundo o mesmo responsável, o atropelamento foi intencional, e deu-se quando a vítima se afastou do local onde os elementos do piquete almoçavam para tentar parar o camião que circulava a "cerca de 50 quilómetros hora" em direcção a um sinal de stop. "Passou por cima do homem. Foi um assassínio. Mas este homem não vai morrer em vão", afirmou exaltado o líder grupo de cerca de três dezenas de camionistas que se encontra entre a Estrada Nacional 3 e a A1. Também o filho da vítima, Luís Ventura, disse em declarações à RTP-N que o "atropelamento foi intencional". Apesar do incidente, Luís Ventura, que assegurou que o elementos do piquete estavam a protestar de "forma ordeira" quando se deu o atropelamento, avançou que o protesto vai continuar entre os camionistas que se concentram na zona da Zibreira.Após o atropelamento, o camionista foi imediatamente detido pela guarda, referiu ainda o líder do piquete. Agostinho adiantou ainda que o camionista detido tinha sido autorizado a passar um primeiro piquete, em direcção à auto-estrada, e que o incidente se deu no segundo piquete de bloqueio a um centro de distribuição Minipreço.Os camionistas no local prometem agora endurecer os protestos. "Este era o protesto mais pacífico que aqui estava. Mais agora vai ser mais grave. Agora não passa ninguém", afirmou à Lusa. No local, onde permanece o corpo, já está o INEM, e a GNR cortou todos os acessos à zona.Este é o incidente mais grave ocorrido desde o início da paralisação nacional no sector dos transportes, à meia-noite de ontem.O incidente acontece a poucas horas de uma reunião da comissão organizadora da paralisação de transportadores com piquetes de motoristas para decidir se se mantém o protesto iniciado na madrugada de ontem e se avançam para o bloqueio a Lisboa e Porto. "Hoje está tudo na mesma, a paralisação mantém-se. Relativamente a quarta-feira, vamos ouvir hoje à tarde os piquetes para resolver se desmobilizamos ou continuamos", disse à Lusa José Dinis, um dos elementos da comissão.José Dinis disse ainda que continuam activos piquetes em Coimbra, Carregado e Algarve e que a maioria dos camionistas que participam na paralisação se inclina para a continuidade do protesto. "Querem manter a paralisação por causa do gasóleo profissional", reforçou.A paralisação dos camionistas, que arrancou à meia-noite de ontem contra o aumento do preço dos combustíveis, prossegue, apesar de, durante a madrugada ter havido uma decisão de suspender o protesto, que foi depois anulada.No entanto, cerca das 04h30, os camionistas da região centro decidiram levantar a paralisação, segundo Sousa Gomes, empresário de Pombal, que se identificou como um dos elementos da comissão negociadora. Esta decisão abrange os camionistas concentrados em Coimbra, Penacova, Pombal, Batalha, Figueira da Foz e Condeixa-a-Nova.À Lusa, fonte do comando geral da GNR deu conta de uma "situação calma" em todo o país, com as maiores concentrações de camionistas a registarem-se nas zonas de Aveiras e Carregado e no IP3, que liga Coimbra a Viseu.


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