1/13/2006


As taxas de juro na zona euro irão chegar aos 3% até final de 2006 diz Jorge Ferreira.

Numa análise ainda muito a quente depois de mais uma reunião do Banco Central Europeu, Jorge Ferreira acredita que a tendência de subida das taxas de juro estará para se manter. Em primeiro lugar a pressão inflacionista que a maior economia europeia (Alemanha) parece estar a sofrer, por causa do constante aumento do petróleo, mas devido também a aumentos nos impostos directos e indirectos procurando assim equilibrar as suas contas, tem tido um grande contributo na análise do Sr. Jean-Claude Trichet. Pensa que assim que os resultados sobre a verdadeira evolução do ultimo trimestre de 2005 saírem e a evolução destes primeiros meses de 2006 começar a desenhar-se, nessa altura se as noticias forem de crescimento económico para a zona euro, as subidas das taxas serão uma realidade.
Com as alterações no inicio do ano e prevendo-se uma positiva evolução da economia do euro para este ano, a realização de mais 2 subidas durante o ano posteriormente a uma primeira em inícios de 2006 será claramente uma realidade.
Jorge Ferreira indica ainda que o possível conflito no Irão, irá claramente provocar uma subida no valor do preço do petróleo, sendo previsível que até final do ano os valores máximos atingidos no mercado do crude serão novamente colocados em causa. Com um aumento do valor do barril do petróleo acima dos 80 dolares e podendo esse valor chegar até mesmo aos 90, será mais um ponto a ter em conta na pressão dos preços de uma Europa cada vez mais dependente. Claro que esta pressão tem no entanto um efeito inverso em relação á evolução económica dos principais indicadores, o que de certa forma poderá ter aspectos positivos e negativos no curto prazo.
Para o nosso país, a necessidade de se manterem os actuais valores das taxas de juro seria uma verdadeira necessidade. Não devido á necessidade de voltarmos a crescer como o resto da Europa, mas principalmente pelo facto da divida publica ficar assim mais cara. Se é verdade que necessitamos reequilibrar as contas publicas e esse facto não sucede através de desvalorizações da divida em relação ás taxas de juro, é ainda mais verdade que pelo menos convêm não atrapalhar.
Acredita por isso que as taxas até final do ano poderão chegar aos 3%, esperemos que esteja enganado.

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