12/18/2005

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Presidenciais: Cavaco Silva aconselha "calma" a adversários em "desespero"

Portalegre, 18 Dez (Lusa) - O candidato presidencial Aníbal Cavaco Silva aconselhou hoje, em Portalegre, "mais calma" aos seus adversários na "corrida" a Belém, garantindo que estão "em desespero" devido aos apoios que tem recebido de diferentes partidos.
"Os apoios variados que me têm sido concedidos, vindos de diferentes partidos, incomodam os outros candidatos e talvez isso explique que, nos últimos tempos, tenham entrado numa fase de algum desespero. Até parece que vale tudo", frisou.
Aníbal Cavaco Silva, acompanhado da mulher, falava em Portalegre, nos pavilhões do Núcleo Empresarial local (NERPOR), durante um jantar de apoio à sua candidatura, que reuniu mais de um milhar de pessoas.
O economista António Borges, Leonor Beleza, o mandatário distrital da candidatura, José Roquette, e os presidentes de Câmara eleitos pelo PSD na região de Portalegre contavam-se entre os presentes.
Depois de ser recebido de forma entusiástica, com palmas, gritos de apoio e muitas bandeiras no ar, Cavaco Silva deixou "escapar" que, este jantar em Portalegre foi, até agora, o seu "primeiro banho de multidão".
Antes da degustação da ementa, durante o discurso, o candidato deixou os "recados" aos seus adversários às eleições presidenciais do próximo dia 22 de Janeiro, afirmando estar "convencido" de que o desespero "não é bom conselheiro".
"Não ganham nada com isso", disse, lançando outro conselho:
"Têm que ter mais calma e tranquilidade".
Os outros candidatos, acentuou, teriam "mais a ganhar" se explicassem aquilo que pretendem fazer pelo País, em vez de "passarem os dias e as horas em ataques".
O antigo primeiro-ministro social-democrata insistiu ainda perante os apoiantes, divididos em duas salas do pavilhão, com ecrãs para acompanharem o discurso, que vai manter a "diferença de atitudes e de linguagens".
"É esta a minha maneira de ser, orgulho-me dela e entendo que estou nesta campanha eleitoral para falar para os portugueses e não para fazer desconsiderações em relação a qualquer outro candidato.
Mesmo que, a certo momento, pareça que estão a fazer o vale tudo", disse.
Pela sua parte, Cavaco Silva pretende, até ao último dia de campanha, "manter a tranquilidade e mostrar a diferença", a qual "os portugueses vão valorizar".
"Os portugueses já perceberam que existem diferentes candidatos com diferentes linguagens e que nem todos gastam o seu tempo a explicar aquilo que querem para Portugal", sublinhou.
Aludindo aos contactos de rua que tem mantido, Cavaco Silva explicou que os portugueses querem um Presidente da República com "uma visão clara do País" e que promova a estabilidade política.
"A estabilidade política é decisiva para o País. Não há progresso possível quando, em 12 meses, temos quatro ministros das Finanças e quando, em três anos e meio, temos quatro primeiros- ministros", argumentou, discursando num local que, curiosamente, inaugurou em 23 de Maio de 1993.
GN/RRL.

Lusa/Fim
UE: Bruxelas vai multar a Bayer por práticas anti-concorrenciais

Bruxelas, 18 Dez (Lusa) - A Comissão Europeia vai multar a Bayer por práticas anti-concorrenciais de fixação de preços nos químicos de borracha, noticia hoje a agência Bloomberg citando uma fonte próxima do processo.
A decisão deve ser anunciada no próximo dia 21.
Em 2003, a empresa alemã já tinha criado provisões no valor de 50 milhões de dólares (41,7 milhões de euros) para fazer face à decisão da União Europeia.
Em 2004, acordou com as autoridades norte-americanas pagar 4,7 milhões de dólares (3,9 milhões de euros) por infracções às leis da concorrência relacionados com os químicos de borracha.
A manipulação de preços no mercado é uma prática punida pelas leis da concorrência e costuma acontecer em situações de poder de mercado ou de conluio com outras empresas.
As regras europeias prevêem que a Comissão Europeia possa multar empresas por práticas anti-concorrenciais no valor máximo de 10 por cento das suas vendas anuais.
Habitualmente, o regulador europeu tem optado por multas de dois a três por cento das vendas.
O porta-voz da Comissão, Jonathan Todd, escusou-se a comentar a informação avançada pela agência Bloomberg.
IRE.
Lusa/Fim


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