10/21/2005

Os Erros continuam...


Em declarações ao Diário Económico, o ministro Teixeira dos Santos admite que “o número presente no texto do relatório [sobre o financiamento do Estado] está gralhado”, devido à má contabilização das despesas de regularização de passivos de anos anteriores, referentes ao valor de 1,6 mil milhões de euros, o que remeteria para o limite máximo de endividamento no próximo ano, a 12,5 mil milhões de euros, não os 10,9 mil milhões que o Ministério garante estarem em conformidade com a lei do Orçamento apresentado durante esta semana no Parlamento.O Diário Económico acrescenta ainda que as verbas relativas às remunerações certas e permanentes para a função pública continuam à espera de serem devidamente esclarecidas, não se sabendo se as mesmas são ou não inferiores em 167,7 milhões de euros, no que diz respeito ao valor de execução estimado para este ano.Relembre-se que no mês de Julho do ano passado, o Orçamento de Estado também apresentava incorrecções relativamente às despesas traduzidas na ordem dos 50,2% do Produto Interno Bruto (PIB), posteriormente corrigidas para 49,3%.MINISTRO APENAS ADMITE GRALHASO ministro já reagiu esta sexta-feira à notícia do Diário Económico, desmentindo a existência de quaisquer erros no Orçamento entregue na Assembleia da República. Teixeira dos Santos garante que “há eventualmente alguns lapsos ou gralhas” e que, por isso, “não é necessário alterar a proposta de lei”.


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