7/16/2005


Economia Mundial

Pouco previsível, é a melhor forma de classificarmos a economia mundial, sem muitas expectativas positivas e com muitas opiniões de já batemos no fundo, o mundo e principalmente a Europa continuam confusas e bastante intranquilas. As previsões começam por ser optimistas no inicio do ano, mas á medida que o tempo passa essas vão-se modificando, mas a verdade é que nunca de forma positiva.
Mas o que teremos que estudar de forma a compreendermos a economia mundial europeia e não só para podermos predefinir se as coisas estão mal ou bem e se deveremos ser optimistas ou pessimistas?
Bem economicamente o optimismo das famílias e das economias regionais de cada país e no seu conjunto é o que melhor define a economia europeia, mas não esquecendo que umas regiões têm um poder de influência maior do que o de outras. O consumo privado vive essencialmente de capacidade e de boa rentabilidade no negócio, isto é, se as famílias tiverem dinheiro para consumir então nesse caso vamos produzir de forma a podermos dar ás famílias tudo o que elas precisem para gastar os seus rendimentos. No entanto o que tem sucedido é que a capacidade das famílias tem vindo a diminuir cada vez mais e de uma forma pouco esperada, por outro lado a crise que o euro provocou principalmente no que toca á inflação causada pela alteração da unidade monetária provocou um aumento do endividamento das famílias de forma a poderem fazer face ao nível de vida que tinham conseguido atingir durante a década de 90 de forma pouco sustentável.
Mas este problema de diminuição da capacidade de financiamento privado, provoca que a incerteza e a substituição por parte do estado desse investimento, provoquem um desequilíbrio financeiro que mais tarde ou mais cedo deverá ser pago. Vejamos o exemplo do EUA, onde neste momento o crescimento económico é na ordem dos 4%, o dobro do da União Europeia, no entanto se verificarmos a que custos esse crescimento está a ser feito poderemos verificar que através do endividamento publico, que provocará a médio prazo uma divida publica insustentável, e nesse momento ou os privados tem capacidade para pagar essa factura ou o custo poderá ser muito elevado.
Em termos da União Europeia a escolha é na minha opinião a mais acertada, no entanto o custo dessa decisão poderá provocar um continuar por mais 3 ou 4 anos desta situação complicada que os países europeus tem vivido, o que por sua vez provoca a instabilidade politica que temos visto. Acredito que a União Europeia continuará muito certamente com a sua politica, o que trará os seus frutos, no entanto não sei a que custo socialmente. Em relação aos investidores aqui continua a minha aposta em fundos de investimento onde o risco é mais reduzido neste momento, mas sempre em aplicações com obrigações de modo a rentabilizarem ao máximo o facto de neste momento as taxas de juro na União Europeia estarem baixas, isto é, muito do mercado obrigacionista funciona de forma inversa ao das taxas de juro, o que neste momento pode ser referenciado como o local mais preferido dos investidores.
A economia mundial não pode no entanto viver na base da necessidade de uma energia como o petróleo, o preço vai continua a subir e acredito que até final do ano o preço por petróleo ronde os 90 dolares por barril, não esperem por isto, contem com isto.


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